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Impactos ambientais

Por:   •  25/4/2018  •  1.932 Palavras (8 Páginas)  •  226 Visualizações

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Mangues

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- O impacto da urbanização crescente nas áreas de mangue da Baixada Santista colabora cada vez mais para a diminuição da indústria pesqueira da região. A redução dos manguezais prejudica a reprodução das espécies que serviriam de alimento para os peixes da área costeira.

- Os mangues são o berço da cadeia alimentar marítima. "Destruir estas regiões é como fechar uma maternidade”.

- Muitas “maternidades” estão sendo fechadas. Para se ter uma idéia, a maior favela da Baixada Santista, o México 70, foi construída totalmente em área de mangue. A invasão do local se acentuou no fim da década de 1960 quando trabalhadores das obras da Via Anchieta ocuparam a área.

- Atualmente, a favela tem 60 mil habitantes, o equivalente a uma cidade de pequeno porte. Sem saneamento básico, é comum moradores poluírem ainda mais a área, causando a destruição do meio ambiente e afugentando os peixes e crustáceos. A baixa escolaridade predominante entre os que vivem no local é um dos fatores que ajudam a tornar difícil a conscientização.

- Alguns moradores dizem conhecer o problema, mas justificam dizendo que falta opção. Se saírem dali não têm outro lugar para morar.

- A área é protegida pela lei, pois é considerada patrimônio nacional, já que os manguezais se encontram na Zona Costeira. Segundo a Constituição, a utilização destas áreas só é possível dentro de “condições que assegurem a preservação do meio ambiente”.

Àgua de lastro dos navios

Devido ao grande tráfego marítimo internacional a água de lastro é considerada uma das maiores responsáveis pela movimentação transoceânica e interoceânica de organismos costeiros.

Conforme estudos realizados em diversos países os organismos podem sobreviver por mais de seis meses na água de lastro e nos sedimentos transportados pelos navios, depois de descartados podem colonizar em um novo habitat gerando impacto negativo aos animais e vegetais já existentes .

As consequências negativas da introdução de espécies exóticas e nocivas incluem: o desequilíbrio ecológico das áreas invadidas, como a possível perda da biodiversidade, prejuízos em atividades econômicas utilizadas de recursos naturais e disseminação de enfermidades em populações costeiras, causadas pela introdução de organismos patogênicos.

Algumas das espécies se tornaram pragas em países distantes de seus hábitats naturais, alterando o equilíbrio ecológico local prejudicando a pesca, a agricultura e outras atividades econômicas. Em novo ambiente alguns organismos ficam livres dos predadores naturais, e em condições favoráveis acabam dominando a fauna local.

Dragagem do canal portuários

- Um dos principais debates relativos à área portuária dos últimos tempos é a respeito da dragagem (escavação do fundo do mar) do canal de navegação portuário de Santos. O processo de dragagem já ocorre rotineiramente no canal de navegação para manutenção da sua profundidade, que é, em média, de 15 metros, de modo a garantir a segurança do tráfego e atracação de embarcações no Porto.

- Contudo, estuda-se o aumento da profundidade e da largura do canal de navegação para comportar navios maiores e aumentar a dinâmica econômica portuária. No entanto, essa medida esbarra nos impactos ambientais ocasionados pela modificação na geologia original do oceano. Entre eles, a erosão e a diminuição da faixa de areia nas praias próximas ao estuário.

- Até o momento, nenhum estudo confirmou e nem descartou a relação. Contudo, especialistas acreditam que existe uma conexão direta entre a dragagem e a erosão.

Aterros Sanitários

- A disposição de resíduos sólidos orgânicos em aterros sanitários exige cuidados adicionais na concepção do projeto, assim como na manutenção e operação de um aterro sanitário.

- No processo de decomposição dos resíduos sólidos, ocorre a liberação de gases e líquidos (chorume ou percolado) muito poluentes, o que leva um projeto de aterro sanitário a exigir cuidados como impermeabilização do solo, implantação de sistemas de drenagem eficazes, entre outros, evitando uma possível contaminação da água, do solo e do ar.

- Se essa decomposição não for efetuada de forma correta acaba prejudicando a população da região, as pessoas que moram perto desses aterros já sofrem diariamento com o odor que essa poluição transmite e muitos são prejudicados, os aterros da baixada santista não isolados trazendo assim muitos impactos tanto no solo, quanto o ar.

Morro e encostas

- A retirada de vegetação original enfluenciam bastante nos impactos e ambientais de morros e encosta contribuindo assim com um futuro desabamento são ambientes onde não deve existir ocupação humana evitando assim um assidente maior, pois por natureza pode haver desabamentos.

- Os motivos que desencadeiam esse processo estão ligados à forma de relevo, estrutura geológica do terreno, além das ações humanas que intensificam os deslizamentos: retirada da cobertura vegetal de áreas de relevo acidentado, habitação em locais impróprios, oferecendo condições propícias para o desenvolvimento desse fenômeno.

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VLT

- A alteração de um traçado urbano, por alguns metros que sejam, saindo de onde havia o planejamento inicial, pode vir a provocar alteração no meio ambiente.

Polo Industrial: Efluentes

- São gerados a bordo dos navios que ancoram no porto e são provenientes dos banheiros e cozinhas de bordo, embarque e desembarque de granéis líquidos e processos de lavagem tanto de convés quanto de tanques de armazenagem e sua composição é variável, dependendo da natureza da carga transportada.

- O excesso de carga orgânica nos efluentes despejados diretamente no canal de entrada do porto pode levar a fauna no canal à morte por asfixia. Os efluentes portuários que mais preocupam são aqueles provenientes das indústrias situadas na proximidade do porto e os resultantes do processo de carga e descarga de granéis líquidos.

- Quando esse efluente é rico em matéria orgânica, as bactérias degradam a matéria orgânica fazendo uma despoluição natural, entretanto o excesso de "comida" reduzirá a quantidade

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