REUTILIZAÇÃO DO ÓLEO DE COZINHA: FERRAMENTA PARA DIMINUIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

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Objetivo específico

- Descartar de forma adequada o óleo de cozinha

- Amenizar os problemas ambientais

- Gerar renda por meio do produto final da reciclagem do óleo de cozinha

HIPÓTESE

No meio alimentício, seja na fritura, em tempero da salada, não é de hoje que o óleo de cozinha sempre esteve no nosso dia a dia, com fato do agravamento do problema gerado pelo descarte inadequado surge a necessidade de possíveis soluções. Tais como, armazenar as sobras da fritura, em uma garrafa pet, em vez de jogá-la diretamente no ralo ou na lixeira. Logo após, encaminha-lo para uma destinação adequada de reciclagem de óleo de cozinha, seja para fazer sabão, biodiesel, e outros.

REFERENCIAL TEÓRICO

O desenvolvimento da sociedade humana resultou no aumento da produção de resíduos poluentes, sem o controle e planejamento adequados, as condições físicas do meio ambiente tem se agravado, sua degradação esta diretamente relacionada a ação do homem. A natureza é uma das principais vítimas do descarte inadequado de resíduos. Rios, riachos, córregos, canais e lagoas e todos os seus ecossistemas sofrem com a poluição causada por produtos não biodegradáveis que interrompem o processo ecológico. Além do mais, o acúmulo desses resíduos em terrenos ou armazenados de modo inapropriado pode gerar também, a proliferação de pragas e vetores de endemias e colocar em risco a saúde pública (ODETE, 2011).

O óleo de cozinha, comumente utilizado como alternativa simples e rápida na preparação de alimentos em casas, restaurantes, fabrica e etc. Quando descartado de forma inadequado gera inúmeros problemas, tais como, o entupimento de caixas de gordura e provoca obstrução de bocas de lobo, nesses casos para desobstruir tais tubulações é necessário a utilização de produtos químicos, gerando assim mais fatores poluentes ao meio ambiente. (NOGUEIRA, 2009).

Quando entra em contato com rios, lagos, mares, lençóis freáticos ou qualquer tipo de nascente de água, provoca grande destruição, pois, um litro de óleo de cozinha polui aproximadamente um milhão de litros de água, o equivalente ao consumo de uma pessoa em 14 anos. Por ser menos denso que a água, quando ambos entram em contato, o óleo gera uma fina camada sob a mesma, impedindo assim a troca de oxigênio, causando a morte dos seres aquáticos que habitam a região afetada, tornando a água imprópria para o consumo e comprometendo a base da cadeia alimentar aquática (LOPES, 2009).

Em sua decomposição o óleo de cozinha libera na atmosfera o gás metano, sendo este o segundo gás que mais polui a camada de ozônio agravando o processo do efeito estufa, responsável pelo aquecimento global. Com todos esses malefícios surge então a prerrogativa sobre o que fazer com o óleo de cozinha utilizado. Para evitar que o óleo de cozinha usado tenha esse destino inapropriado, instituições e pessoas de todo o mundo têm criado métodos para reciclar o produto. Existem inúmeras possibilidades para isso. Como a reutilização para produção de biodiesel, sabão, tintas a óleo, massa de vidraceiro detergente glicerina, ração para animais outros produtos. Isso preserva matéria-prima, incentiva a reciclagem e evita que mais litros de óleo sejam descartados de maneira incorreta (ODETE, 2011).

Em algumas capitais brasileiras há uma mobilização das prefeituras, em outras é a própria população através de organizações não governamentais com iniciativas visando solucionar esse problema, como é o caso de Ribeirão Preto, onde através do projeto Cata óleo, a USP em parceria com o Ladetel (Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas), faz a coleta com fins sustentáveis. Os interessados recebem um recipiente para armazenar o óleo. O caminha do laboratório passa recolhendo o produto em datas pré-estabelecidas. Esse óleo recolhido na cidade tem fins relacionados à utilização na produção de biodiesel. São recolhidos cerca de 20 mil litros de óleo por mês com os comerciantes (PEREIRA, 2013).

No ABC Paulista o Instituto Triângulo também oferece serviço de coleta especial de óleo de fritura, tem sido grande exemplo em São Paulo. Para que equipes sejam enviadas até o local solicitado para a coleta, deve se ter no mínimo de seis litros para solicitar o recebimento. (PEREIRA, 2013).

Outra opção viável de reutilização é a produção de biodiesel. A transformação do óleo de cozinha em energia renovável começa pela filtragem, nessa fase retira-se todo o resíduo deixado pela fritura. Depois se remove toda a água que estava misturada ao produto. Dependendo do óleo, ele passa por uma purificação química para retirar os últimos resíduos. O óleo limpo recebe então a adição de álcool e de uma substancia catalisadora. Colocado no reator e agitado a temperaturas especificas, ele se transforma em biocombustível e após o refino pode ser usado em motores capacitados para queima-lo (FELIRZADO, 2006).

Muito comum também é a reutilização do óleo de cozinha na produção de sabão. A partir de óleos vegetais, que tenham presença de ácidos de enzimas ou álcalis, se constitui a hidrólise em meio básico, produzindo ácido carboxílico de cadeia longa e glicerinas. Estes ácidos carboxílicos são sabões (AMARAL, 1980).

METODOLOGIA

Por meio de pesquisas bibliográficas descritiva,da qual não houve interferência do fenômeno estudado por parte dos componentes do projeto, foi possível identificar, analisar e registrar a frequencia com que o óleo de cozinha é descartado de forma errônea no ambiente e os inúmeros problemas ambientais que o descarte do mesmo gera.

CONCLUSÃO

As pessoas não sabem como descartar de forma correta o óleo de cozinha, utilizado para frituras de alimentos, na maioria das vezes acabam despejando-o pelo ralo da pia ou diretamente no meio ambiente. Essas ações poluem consideravelmente o meio ambiente. Isso ocorre, em grande parte, devido à falta de informações sobre o assunto.

Portanto, visa-se por meio desse projeto informar e alertar a sociedade, sobre

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