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Energia Nuclear e Impactos Ambientais: Breve Análise sobre a Política Nuclear Brasileira

Por:   •  3/2/2018  •  14.977 Palavras (60 Páginas)  •  598 Visualizações

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Quadro 2. Conteúdo Energético dos Principais Combustíveis..................................... 31

Quadro 3. Áreas Necessárias para Implantação de Usinas..........................................32

Quadro 4. Emissões de GEE’s das Empresas Eletrobrás por tipo de gás ..................... 35

Quadro5. Emissões na Geração de Energia Elétrica por Matriz................................... 35

LISTA DE SIGLAS

AIEA Agência Internacional De Energia Atômica

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

CNAA Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto

CNPQ Conselho Nacional de Pesquisa

CO2 Dióxido De Carbono

CH4 Gás Metano

ELETRONUCLEAR Eletrobrás Eletronuclear

EPE Empresa de Pesquisa Energética

GEEs Gases Agravantes Do Efeito Estufa

IEN Instituto de Engenharia Nuclear

IPEN Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares

INB Indústrias Nucleares Do Brasil

MMA Ministério do Meio Ambiente

MME Ministério de Minas e Energia

N2O Óxido Nitroso

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

PIB Produto Interno Bruto

PRÓALCOOL Programa Brasileiro de álcool

PROSUB Programa Submarino Nuclear

TCO2e Tonelada de Dióxido de Carbono Equivalente

U3O8 Octóxido de Triurânio ou uraninita

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 10

1.1. Contextualização 10

1.2. Objetivos 1

1.2.1 Geral 1

1.2.1 Específicos 1

1.3. Metodologia 2

1.4. Estrutura de Trabalho 3

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 15

2.1. O Problema Econômico e a Eficiência na Produção 5

2.2. Custo de Oportunidade 6

2.3. Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade 6

3. ENERGIA NUCLEAR E SEU USO NO BRASIL 9

3.1. Panorama Histórico da Energia Nuclear no Brasil 9

3.2. Energia Nuclear e Seu Processo de Geração 23

3.3. A Geração Nucleoelétrica no Brasil Hoje 28

3.3.1 Análise Comparativa Econômica com Outras Fontes de Energia 29

4. IMPACTOS AMBIENTAIS E VIABILIDADE SOCIAL 35

4.1. Aquecimento Global 35

4.2. Tratamento de Resíduos Radioativos e Saúde Humana 37

4.3. Riscos de Acidentes e Aceitação Pública da Fonte Energética Nuclear 39

5. BREVE ANÁLISE DA CRONOLOGIA POLÍTICA NUCLEAR BRASILEIRA 42

5.1. Regime Militar 42

5.2. Anos 80 – 90 44

5.3. Do Governo Lula aos Dias Atuais 45

6. CONCLUSÃO. 50

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53

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INTRODUÇÃO

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Contextualização

Recentemente, o Brasil vem apresentando problemáticas no tocante à sua matriz energética, devido às reduções em sua atual capacidade de abastecimento de energia elétrica. As fontes hidrelétricas, que representam 79,03%, ou seja, a maioria da capacidade instalada do país (EPE, 2014), vêm perdendo sua capacidade de gerar energia suficiente para acompanhar o crescimento econômico nacional.

Esse crescimento acarretou, consecutivamente, um aumento do consumo geral de energia elétrica no Brasil. Estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam crescimento no consumo nacional de energia de 3,6% em relação a 2012, e ainda há projeções de uma taxa de crescimento anual média de consumo de 4,8% até 2020. (EPE, 2011). Os baixos níveis dos reservatórios e, consequentemente, crises de abastecimento têm sido problemas corriqueiros no âmbito das usinas hidrelétricas, e o governo estuda medidas para suprir essa deficiência energética.

Cogita-se, então, a identificação de novas fontes energéticas para suprir a demanda atual, e para isso é necessário considerar os aspectos econômicos, políticos, físicos, estatísticos e principalmente ambientais dessas fontes. Entre as matrizes disponíveis (Termelétrica, Eólica, Solar, etc.) a energia nuclear é fortemente indicada por algumas autoridades por sua eficiência, porém igualmente criticada pelos riscos que oferece.

Consideremos os seguintes fatos: o Brasil, graças às suas dimensões continentais e estratégicas, possui a sexta maior reserva de urânio do mundo, com um total de 309.370 mil toneladas de minério de urânio (INB, 2013), onde apenas 25% do território nacional foram prospectados. Acredita-se que o potencial total não confirmado poderia colocar o país na segunda posição mundial em reservas totais, o que naturalmente causa euforia quando se pensa em uma nova fonte energética – neste caso, de matriz nuclear.

Quais seriam, porém, as implicações positivo-negativas do uso da energia nuclear no Brasil, uma vez que já existe a experiência com essa matriz energética, que vem atuando de forma

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