EXTRAÇÃO DA CAFEÍNA
Por: Ednelso245 • 16/11/2018 • 1.173 Palavras (5 Páginas) • 334 Visualizações
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Fig. 2: Estrutura condensada do Tanino.
Os alcaloides são substâncias orgânicas nitrogenadas de caráter básico, que formam um grupo heterogêneo com a presença de nitrogênio na forma amina. São encontrados em produtos naturais e provocam efeitos fisiológicos característicos nos organismos humanos1. Existem várias classes de alcaloides, e a cafeína faz parte do grupo das xantinas. A Fig. 3 apresenta alguns exemplos de alcaloides xantínicos.
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Fig. 3: Exemplos de alcaloides xantínicos.
2 OBJETIVO
Teve-se por objetivo na presente prática extrair a cafeína das folhas do chá preto, à temperatura ambiente usando hidróxido de sódio, através da técnica de extração por solventes orgânicas, além de também recristalizá-la e purificá-la.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Materiais:
∙ Erlenmeyer
∙ Bastão de vidro
∙ Funil de Buchner
∙ Papel filtro
∙ Funil de separação
∙ Balão de fundo redondo
∙ Rotaevaporador
∙ Béquer
3.2 Reagentes:
∙ 20 g de chá preto
∙ Água
∙ 9,3 g de carbonato de cálcio
∙ Chapa de aquecimento
∙ Gelo
∙ Cloreto de metileno
∙ Sulfato de sódio anidro
∙ Acetona
∙ Éter de petróleo
3.3 Procedimentos Experimentais
- Parte 1:
Colocou-se 20,0 g de chá preto, 200 mL de água e 9,3 g de carbonato de cálcio em um erlenmeyer de 500 mL. Ferveu-se a mistura por 20 minutos sob agitação ocasional. Posteriormente, a mistura (quente) foi filtrada em Buchner e esfriou-se o filtrado a 10-15ºC na bacia com gelo. Após resfriado, o filtrado então foi transferido para um funil de separação e extraiu-se a cafeína com 4 porções de 20 mL cada de cloreto de metileno. Neste caso a agitação deveria ser suave para que se evitasse a formação de emulsão.
- Parte 2:
Secou-se a fase orgânica com sulfato de sódio anidro e, por gravidade, filtrou-se a solução para um balão de fundo redondo. Para evaporar-se o diclorometano, teve-se auxílio do rotaevaporador. O resíduo pode ser recristalizado dissolvendo-se em 2 mL de acetona a quente e, posteriormente, adicionando-se 6 gotas de éter de petróleo (p. e. 60-80 °C), até que formou-se um precipitado, sendo possível realizar a pesagem e calcular o seu rendimento. Desta forma, determinou-se o ponto de fusão do cristal e pôde se comparar com o descrito na literatura. O ponto de fusão da cafeína de acordo com a literatura é 235°C6.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste experimento, conheceu-se um pouco sobre a cafeína, sua estrutura e seu efeito estimulante. Verificou-se a extração da cafeína a partir do chá preto que, dentre as diversas formas de fazer essa extração de substâncias a partir de vegetais, utilizou-se a extração por meio de solventes. Sabe-se que a cafeína é uma composto muito difundido principalmente na indústria de bebidas, e suas propriedades de estimulante do sistema nervoso central e respiratório são características conhecidas deste produto de interesse da prática.
Assim, por meio desse procedimento, constatamos, após a realização conforme a parte experimental, a quantidade de cafeína obtida foi de apenas 0,089g em 20,0g de chá preto, com rendimento percentual de 0,445%. Este baixo rendimento pode ser justificado por diversas causas, entre elas erro de metodologia da prática por parte do operador e possível utilização de reagentes fora do período de validade.
6 ANEXO
Questionário
I. EXTRAÇÃO
Desenhe a estrutura química de dois taninos que podem ser extraídos junto com a cafeína
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II. PURIFICAÇÃO
Explique a técnica de recristalização usada nesta experiência:
Dissolvendo o resíduo em acetona, que é mais polar, e adicionando algumas gotas de
éter de petróleo tem-se a formação do precipitado. A recristalização é feita então por diferença de solubilidade do composto nos dois solventes, solúvel em acetona e insolúvel em éter de petróleo.
III. RENDIMENTO
Calcule a porcentagem (em massa) de cafeína bruta isolada e da cafeína após a recristalização:
IV. RENDIMENTO
Determine o ponto de fusão experimental da cafeína e compare com o ponto de fusão encontrado na literatura
7 REFERÊNCIAS
1.
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