Caso Cafés Monte Bianco

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O gerente de Marketing, Giovanni Calvaro abriu a segunda reunião com uma posição imparcial onde apresentou os prós e contras de cada segmento. Primeiro disse que cafés premium é o ponto forte da empresa, porém muito volátil. Já sobre os cafés de marcas próprias garantiu que é um segmento mais estável e tem uma ocupação segura no mercado, já que tem um custo menor e um preço mais acessível para os seus clientes. Paolo, o diretor financeiro deu segmento a reunião falando sobre os custos unitários, e ressaltou que este custo é baseado no custo do grão e na mão de obra, e frisou que o custo dos cafés de marcas próprias são 781 milhões de liras menor. Carla finalizou dizendo que o custo poderá ser menor se diminuir o gasto com propagandas, e aumentando consequentemente o lucro da empresa.

Diante dos dados apresentados por cada executivo através de tabelas, percebe-se que os cafés premium tem um custo maior além de não poder ser estocado em grande quantidade, já que é necessário manter a qualidade e o frescor do café. Já os cafés de marcas próprias têm um custo menor, a produção é simplificada, e atinge um público alvo maior.

Com base nos dados do texto, conclui-se que manter se apenas com café premium, por mais que seja o foco da empresa, é um pouco arriscado, visto que o mercado está sempre vivenciando oscilações. Trabalhar com marcas próprias garante a variação de público atingido, o custo com produção e estoque também é menor. O ideal seria trabalhar com os dois segmentos, para variar o público alvo sem perder a qualidade no café, e não demolir a história da empresa e seus fundadores.

REFERÊNCIA: SIMONS. Robert L.; DAVILA. Antonio. Cafés Monte Bianco: Elaborando um plano financeiro. 2000