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Trabalho - Univesp (Metodologia)

Por:   •  19/12/2018  •  1.788 Palavras (8 Páginas)  •  302 Visualizações

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Segundo os autores, nesta busca de conhecimento como recurso, há basicamente duas estratégias para a gestão do conhecimento. A primeira estratégia aborda o conhecimento como um recurso codificável, o qual pode ser explicitado e deve ser transmitido aos funcionários. Já a segunda abordagem prioriza a troca de conhecimento tácito entre os funcionários durante suas atividades profissionais.

Acerca da hipótese a ser testada, ela se baseia em publicações de trabalhos os quais explicitam dois tipos de estratégias do conhecimento. Essas duas estratégias são denominadas como” Codificação” e “Personalização” e representariam os extremos em uma escala contínua.

Segundo tais trabalhos, somente as empresas que concentram seus esforços e recursos em um dos tipos de gestão de conhecimento seriam bem-sucedidas.

O objetivo do trabalho é avaliar esta hipótese analiticamente, a fim de ajudar empresas no mapeamento de suas ferramentas de gestão do conhecimento, bem como auxiliar no seu direcionamento estratégico, aumentando sua eficiência.

Metodologicamente, os autores avaliaram estes nove indicadores: (1) Treinamentos aplicados na empresa; (2) Fontes externas de conhecimento; (3) Tipos de produtos e serviços fornecidas aos clientes como soluções; (4) Armazenamento do conhecimento da empresa; (5)

Tipos de reuniões realizadas; (6) Sistemas de identificação do conhecimento; (7) Sistemas de remuneração como incentivo a troca de conhecimento; (8) Transferência de conhecimento de uma pessoa para outra e (9) Transmissão de conhecimento adquirido em cursos e seminários externo.

No entanto, como esta análise não apresentou resultados satisfatórios estatisticamente, percebeu-se que na empresa avaliada, o escritório Alfa, ocorria a falta de uma estratégia estruturada e formal, o que resultava em uma gama de diferentes estratégias tomadas por cada funcionário, onde cada um se baseava em suas visões particulares.

Os autores concluíram que a estratégia de gestão de conhecimento de uma empresa líder deve ser multiforme e não necessariamente seguir majoritariamente um único tipo de estratégia de gestão do conhecimento e, ainda, defendem um modelo de gestão denominado como “espiral do conhecimento”.

Segundo esse modelo, o conhecimento deve passar pelos formatos tácito e explícitos e, portanto, é vantajoso a adoção de estratégias de gestão de conhecimento com diferentes abordagens tanto na personificação quanto na codificação do conhecimento.

Resenha: Gestão do conhecimento e a visão cognitiva dos repositórios institucionais

FACHIN, Gleisy Regina Bories et al. Gestão do conhecimento e a visão cognitiva dos repositórios institucionais. Perspectivas em ciência da informação, v. 14, n. 2, p. 220-236, 2009.

No trabalho “Gestão do conhecimento e a visão cognitiva dos repositórios institucionais”, os autores discutem a relação de repositórios institucionais como ferramenta de gestão do conhecimento e sua visão cognitiva.

Os repositórios institucionais são sistemas de informação nos quais a produção intelectual de uma instituição ou um grupo de instituições é armazenada, preservada e disseminada.

Considerando que a produção do conhecimento científico se dá, principalmente, nas universidades, estas juntamente com museus, governos e outras organizações têm o dever de divulgar seus materiais científicos, culturais, históricos, artísticos e tecnológicos, de maneira a disseminar seus resultados e avanços.

Os primeiros repositórios institucionais funcionavam em museus, bibliotecas e a partir de sistemas de arquivos. No entanto, os avanços da tecnologia da informação e comunicação geraram uma demanda pelo uso da web.

Uma estratégia para disponibilização gratuita da pesquisa científica é o sistema de arquivos abertos ou open access. Tais sistemas potencializam a troca de conhecimento, maximizando sua visibilidade e permitem seu controle, preservação e arquivamento de maneira mais rápida e eficaz, além de reduzir o monopólio dos periódicos científicos pelas instituições e servir como indicadores de sua qualidade e relevância científica. Portanto, os repositórios institucionais representam uma grande mudança no sistema de comunicação científica.

A gestão do conhecimento consiste na implementação de processos responsáveis pelo gerenciamento e disseminação do conhecimento, sendo recursos estratégicos para pessoas e empresas. Por volta da década de 80, a modernização dos computadores e softwares impulsionou o estabelecimento de sistemas de informações mais complexos e completos, juntamente com a migração dos arquivos impressos para os digitais.

O conceito de cognição vai ao encontro com o conceito de aprendizagem, se relacionando também com ideias sobre memória, linguagens, associações e solução de problemas. Desta maneira, a visão cognitiva da gestão da informação, dentro de repositórios institucionais, não consiste somente na recuperação de informações, mas também envolve o processo intelectual o qual se baseia na compreensão do texto e a representação do arquivo.

Segundo os autores, a visão cognitiva permite a estruturação de repositórios institucionais, já que facilitam sua implementação e evidenciam a geração do texto e a representação do conteúdo através da criação de linguagens de indexação, as quais devem ser normatizadas e padronizadas.

Resenha: A gestão do conhecimento como técnica de controle: uma abordagem crítica da conversão do conhecimento tácito em explícito.

BEHR, Ricardo Roberto; NASCIMENTO, Schleiden Pinheiro. A gestão do conhecimento como técnica de controle: uma abordagem crítica da conversão do conhecimento tácito em explícito. Cadernos Ebape. br, v. 6, n. 1, p. 1-11, 2008

O texto “A gestão do conhecimento como técnica de controle: uma abordagem crítica da conversão do conhecimento tácito em explícito”, publicado em 2008 pelos Cadernos Ebape, aborda de maneira crítica a gestão do conhecimento e sua utilização como tecnologia de gestão.

Neste trabalho, dividido em 5 seções, as quais: (i) Introdução; (ii) Descrição da origem e dos conceitos e gestão do conhecimento; (iii) origem e conceitos em estudos críticos em administração; (iv) abordagem crítica da gestão do conhecimento e (v) consideração finais, os autores, Ricardo Roberto Behr e Schleiden Pinheiro Nascimento expõem o cerne conceitual da gestão do conhecimento,

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