PROPOSTA DE GALERIA RETANGULAR PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA DE ALAGAMENTO NO BAIRRO OLGA PRATES CORRÊA NA CIDADE DE TEÓFILO OTONI -MG
Por: YdecRupolo • 22/10/2018 • 2.713 Palavras (11 Páginas) • 379 Visualizações
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Figura 14: Localização da microbacia de estudo.
[pic 1]
Fonte: Colobo e Sousa (2015)
Numa visita realizada ao local no dia 20 de abril de 2016, com a finalidade de se obter mais informações sobre a área de estudo. Neste dia, foi fotografada a área da lagoa que é utilizada como bacia de detenção e onde é o inicio do sistema de drenagem (Figuras 15 e 16).
Figura 15: Lagoa de detenção, bairro Olga Prates Corrêa
Figura 16: Lagoa de detenção, bairro Olga Prates Corrêa
Observou-se que a lagoa utilizada para a detenção da água da bacia, tem pouco mais de 1 metro de profundidade do nível da rua. Segundo alguns moradores da região essa lagoa possuía uma profundidade maior, e com as chuvas decorrentes ela foi continuamente assoreada.
A Figura 17 mostra a lagoa de detenção e traçado proposto para a galeria. O trajeto inicia na Rua Engenheiro Celso Murta, próximo a lagoa de detenção, segue pela Rua Otávio Esteves Otoni e deságua no Rio Todos os Santos na Avenida Doutor Luís Boali Pôrto Salman.
Figura 17: Lagoa de detenção e traçado proposto para a galeria, bairro Olga Prates Corrêa.
Fonte: Google Earth (2016)
5.2 Erosão
O processo erosivo contribui para obstrução da canalização da drenagem pluvial, uma vez que, o carreamento do material erodido se deposita no fundo do sistema de drenagem causando a perda da capacidade de drenagem, desta forma, ocasionando problemas de inundações. Colobo e Sousa (2015) calcularam a perda de solo média anual na microbacia de 28,731 toneladas.
Na figura 18 é possível vê que o sistema de drenagem atual apresenta um acúmulo de material proveniente de erosão que obstrui a passagem (foto tirada no local na data de 20 de abril 2016).
Figura 18: Início do sistema de drenagem atua, Rua Engenheiro Célso Murta.
5.3 Vazão de Projeto
A vazão estimada por Colobo e Sousa (2015) através do Método Racional dado pela equação (9) para a bacia em questão é de Q = 3,22m³/s, calculada com a intensidade de chuva calculada pela equação (1) para um período de retorno de 10 anos. A seguir equação proposta por Tucci (1993) e utilizada por Colobo e Sousa (2015):
Na Figura 19 estão representados os dados obtidos para cálculo da intensidade de chuva em Teófilo Otoni. Utilizando-se esses dados e a equação (1), a nova intensidade de chuva foi calculada, para um período de retorno de 100 anos, aconselhado por alguns autores para macrodrenagem. Pela equação (9) foi calculada a nova vazão. Para obras de macrodrenagem, chegou-se na intensidade de chuvas e vazão de projeto de I = 226,43 mm/h e Q = 5,12 m³/s, respectivamente.
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Figura 19: Dados para calculo da intensidade de chuva na cidade de Teófilo Otoni, Pluvio 2.1.
[pic 2]
5.4 Dados Altimétricos
Para calcular o desnível do trecho proposto para construção da galeria foi utilizado um nível de engenheiro e trena para colher os dados altimétricos do terreno, os pontos onde foram aferidos os dados altimétricos estão representados na Figura 20.
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Figura 20: Pontos de Aferimento dos dados altimétricos.
[pic 3]
Para elaboração dos dados atribuiu-se uma cota conhecida como base de cálculo que foi a vertical 2. Atribuiu-se uma cota de 10 metros, A Tabela 5 contêm os dados coletados e utilizados para o cálculo da inclinação.
Tabela 5: Dados aferido in-loco e desenvolvido no Excel 2007.
verticais
Dist.Vert.
Dist.Acum.
obs
Ré
Vante
PR
Cota (mm)
Cota (m)
0
0
0
Leito do rio
5550
5,55
1
0
0
Topo gabião
"-2600"
7050
7,05
2
7,5
7,5
Luiz Boali
2652
12652
10000
10,00
3
20
27,5
2060
10592
10,59
4
20
47,5
1702
10950
10,95
5
20
67,5
1015
11637
11,64
6
20
87,5
863
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