LOGÍSTICA EMPRESARIAL/ CADEIA DE SUPRIMENTOS: UMA INDUSTRIA VITAL
Por: Juliana2017 • 15/11/2018 • 3.015 Palavras (13 Páginas) • 340 Visualizações
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Se todos esses indicadores forem positivos e substanciais, as estratégias evidentemente estão funcionando a contento.
CAPÍTULO 3 – O PRODUTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS/ LOGÍSTICA: o produto é o centro do foco no projeto do sistema logístico, pois é o gerador de receitas na empresa.
Classificando produtos:
Produtos de Consumo: são aqueles dirigidos especificamente aos usuários finais, e são divididos em:
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Produtos Industriais: são aqueles dirigidos para indivíduos ou organizações que deles fazem uso na elaboração de outros bens ou serviços. Compradores desses produtos não costumam manifestar preferencias por níveis de serviços diferenciados.
Curva ABC: com a utilização da curva ABC, sugere-se que cada item deveria ter uma estratégia de distribuição diferenciada:
Itens A: ampla distribuição geográfica por intermédio de muitos armazéns com altos níveis de estoques disponíveis.
Itens B: estratégia intermediária de distribuição, com poucos armazéns regionais.
Itens C: distribuídos a partir de um único ponto central (própria fábrica) e com níveis de estocagem total menores.
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Onde:
Y = fração cumulativa das vendas
X = fração cumulativa dos itens
A = uma constante a ser determinada
Características do Produto: as características físicas de um produto são as que mais influem sobre a estratégia logística.
Quociente peso-volume: quanto maior esse número, menores os custos e melhor a utilização dos equipamentos e instalações. Do contrário, quanto menor, significa que o volume do equipamento é todo utilizado antes que se atinja o limite de peso transportável.
Quociente valor-peso: alto coeficiente valor-peso significa um produto de alto valor e baixo peso, caracterizando altos custos de estocagem e baixos de transporte. Por outro lado, um baixo quociente valor-peso significa maior peso do que valor, o que ocasiona menores custos com armazenagem, porém maiores com o transporte.
Substituibilidade: é quando o cliente não vê diferenças entre os produtos concorrentes. Deve-se deixar a disponibilidade do produto a mais alta possivel, de forma que o cliente sequer pense em substituí-lo por outra marca.
Características de Risco: quanto maiores os riscos, maiores os custos de transporte e armazenagem.
Precificação do produto: quase sempre tem relação com a geografia.
FOB (Free on Board) Fábrica: cliente assume responsabilidade do transporte na origem do despacho.
FOB Destino: fornecedor responsável pelo despacho, sendo que os custos do transporte são incluídos no preço final.
Precificação por Zona: preço único de transporte em uma ampla área geográfica.
Equalização de fretes: o concorrente mais distante, absorve parte dos custos do transporte para competir.
CAPÍTULO 4 – LOGÍSTICA/ CADEIA DE SUPRIMENTOS: SERVIÇO AO CLIENTE
Na ótica da logística, serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou dos processos da cadeia de suprimentos, e é definido como a rapidez e a confiabilidade da disponibilização dos itens encomendados.
Tempo de Ciclo do Pedido: é o tempo decorrido entre o momento de pedido do cliente, a ordem de compra ou requisição de serviço, e aquele da entrega do produto ou serviço ao cliente.
Custos vs Serviços: cada nível de serviço tem seu próprio custo, sendo que a medida que aumenta-se o nível de serviço, aumenta-se também o custo. A curva da contribuição dos lucros resulta da diferença entre os lucros e os custos nos vários níveis de serviço.
CAPÍTULO 6 – FUNDAMENTOS DO TRANSPORTE
A Importância de um Sistema de Transportes Eficaz: um sistema de transporte eficiente e barato contribui para intensificar a competitividade no mercado, aumentar as economias de escala na produção e reduzir os preços dos produtos em geral.
Opções de Serviços e suas Características: para ajudar a resolver o problema da escolha do serviço de transporte, este deve ser visto em termos de características básicas a todos os serviços: preço, tempo médio de viagem, variabilidade do tempo em trânsito, e perdas e danos.
Preço: o custo do transporte consiste na soma da taxa da linha de transporte dos produtos mais as despesas complementares cobradas por serviços adicionais.
Tempo em trânsito e variabilidade: o tempo de entrega (viagem/trânsito) é calculado como o tempo médio do percurso de um frete entre origem e destino. A variabilidade diz respeito às diferenças normais que ocorrem entre embarques feitos em modais diferentes, sendo que a variabilidade do tempo de viagem é uma medida da incerteza do desempenho do transportador.
Danos e perdas: a experiência nessa área é fundamental para a opção por um determinado transportador.
- Ferroviário: alto custo fixo (trem, terminais, depreciação) e baixos custos variáveis (combustível, salários, manutenção).
- Rodoviário: tem um baixo custo fixo (veículo) e altos custos variáveis (combustível, salários, manutenção, impostos, pedágios).
- Aeroviário: altos custos fixos e variáveis, sendo o mais caro e também menos confiável em termos de tempo médio de viagem, devido aos atrasos e condições climáticas.
- Hidroviário: é o modal mais barato, tendo alto custo fixo (navio, operações nos terminais, tarifas portuárias, custo de carga e descarga) e baixos custos variáveis (combustível).
- Dutoviário: possui altos custos fixos (duto, terminais e equipamentos de bombeamento) e baixos custos variáveis (energia para movimentar, custos de bombeamento)
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Transporte controlado pela empresa: busca atingir o melhor desempenho
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