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DESMONTAGEM E MONTAGEM DE VÁLVULA DE CONTROLE PNEUMÁTICA

Por:   •  16/11/2018  •  1.489 Palavras (6 Páginas)  •  252 Visualizações

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A classificação do castelo dividida em quatro: castelo normal, longo, extralongo e com fole de selagem. Nos castelos normais, a caixa de gaxetas está bem próxima ao flange superior do corpo o que não garante grande dissipação de calor, impossibilitando a utilização em fluidos com altas temperaturas, assim a faixa de temperatura é de -18º até 232º Celsius, no castelo longo a dissipação de calor é maior, então ela possui faixa de temperatura de -45º até 430º Celsius e o castelo extralongo é mais utilizado para fluidos em temperaturas criogênicas, numa faixa de -268º até 430º Celsius.

O conjunto caixa de gaxetas tem o propósito de produzir selagem contra possíveis vazamentos do fluido do processo.

Em relação ao atuador da válvula, é usado o tipo mola diafragma que consiste em uma mola, o prato e o cabeçote. Esse atuador é acionado através de ar comprimido e o retorno é feito através da compressão de molas.

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OBJETIVOS

- Identificar e analisar as partes internas da válvula de controle, visando compreender seu funcionamento.

- Aplicar o conhecimento teórico abordado na disciplina Controle I, proporcionando uma aprendizagem através da visualização da parte teórica na prática.

- Desenvolver a capacidade de compreensão de sistemas de uma válvula de controle.

- Manusear e utilizar de forma correta as ferramentas como: chave de boca, talha e martelo.

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MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

O procedimento de desmontagem e montagem da válvula de controle do tipo deslocamento linear, foi realizado com base em um roteiro disponibilizado na aula prática. Durante a realização da parte experimental foram utilizados:

- Válvula Pneumática;

- Chave de boca;

- Chave allen;

- Chave de fenda;

- Talha;

- Martelo.

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PROCEDIMENTO DE DESMONTAGEM

Com a válvula deitada retira-se o flange inferior, pois a mesma possui corpo reversível, como o obturador está montado por baixo da sede e sua haste está rosqueada internamente na haste retiram-se os parafusos que ficam acima do prensa-gaxetas e, então, desenrosca-se o a haste do obturador da haste do atuador, retirando o primeiro. Depois se retira o prensa-gaxetas e os quatro parafusos responsáveis por prender o corpo ao castelo, desconectando essas duas partes da válvula. Para o atuador, retiram-se os doze parafusos que prendem a parte inferior à parte superior, abrindo o mesmo, também se retiram o diafragma, o prato do diafragma, a mola do atuador, disco da mola e a haste do atuador. Assim é feita a desmontagem da válvula.

Figura 01 – Desmontagem da válvula.

[pic 2]

Fonte: própria.

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PROCEDIMENTO DE MONTAGEM

Com a válvula na vertical, coloca-se a haste do atuador, a mola do atuador, o disco da mola, o prato do diafragma, o diafragma e a parte superior do atuador, e fecha-se o último com os parafusos. Prende-se o castelo à parte superior do corpo da válvula. Depois, monta-se o obturador por baixo da sede, passando pelo corpo até o castelo, remonta-se o conjunto prensa-gaxetas e parafusos e só então rosqueia-se a haste do obturador à haste do atuador. Por último, coloca-se o flange inferior. Assim, a válvula é remontada.

Figura 02 – Montagem da válvula

[pic 3]

Fonte: própria.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Através da desmontagem da válvula de controle foi possível observar seus componentes e as relações e ligações entre eles tal como foi trabalhado em sala de aula, mas, foi possível perceber também a diferença da válvula em si e das imagens e esquemas utilizados para ilustração em sala de aula.

A válvula analisada pelo grupo possui as seguintes características: ação ar para abrir, através da desmontagem do atuador foi possível perceber que o mesmo estava montado de forma direta, com entrada de suprimento pela parte superior do atuador, porém, o corpo, que nesse caso é reversível por conta da presença de flange inferior, estava montado de forma inversa, ou seja, por baixo da sede, essas duas montagens resultam numa válvula com ação ar para abrir, o castelo é normal com gaxetas de teflon, esse material é praticamente inerte a qualquer fluido, porém, não suporta altas temperaturas, além disso, não necessita de lubrificação.

Na válvula também foi encontrada uma mola, responsável por manter os anéis de teflon apertados, a fim de evitar vazamento. Devido à válvula possuir castelo normal com anéis de teflon, a válvula só pode ser instalada em fluidos com temperatura de -18º até 232º Celsius.

Foi possível definir a ação da válvula, observando a montagem do corpo e do atuador, onde o atuador foi montado de forma direta e o corpo montado de forma inversa, resultando na característica de falha fechada da válvula de controle.

Figura 03 – Análise dos internos da válvula

[pic 4]

Fonte: própria

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este relatório teve como objetivo explanar os procedimentos da realização de desmontagem e montagem de uma válvula tipo Globo Convencional, presente no laboratório de Controle do Instituto Federal da Bahia. Onde as partes internas da

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