Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Violencia Intrafamiliar

Por:   •  1/1/2018  •  3.989 Palavras (16 Páginas)  •  312 Visualizações

Página 1 de 16

...

A violência Sexual

É a ação na qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força física, ou intimidação psicológica, obriga outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que a exponha em interações sexuais que facilite sua vitimização, da qual o agressor se prevalece e tenta obter sua própria satisfação sexual. A violência sexual ocorre em uma variedade de situações como estupro, sexo forcado no casamento, abuso sexual infantil, abuso incestuoso e assédio sexual. Incluem, carícias não desejadas penetração oral anal ou genital com pênis ou objetos de forma forçada exposição obrigatória a material pornográfico exibicionismo e masturbação forçados usa de linguagem ironizada, em situação inadequada impedimento ao uso de qualquer método contraceptivo ou negação por parte do parceiro (a) em utilizar preservativo ser forçado (a) a ter ou presenciar relações sexuais com outras pessoas, Os abusos sexuais institucionais, ou seja, os que são da proteção e bem-estar da criança, adolescente, deficiente, idosos, doentes mentais. A violência contra crianças e adolescente é um fenômeno que tem como um determinante a violência social. A sociedade por meio das instituições sociais sustenta valores que alegam o bater como forma pedagógica, o que torna mais difícil essa luta tanto para as famílias vitimizadas, quanto para as instituições voltadas às famílias em questão.

O projeto prevenir propõe-se a desenvolver uma atuação conscientizadora ampla, alertando a população dos sistemas educacionais e o público, em geral, sobre as conseqüências devastadoramente negativas da vitimização para a criança e o adolescente e a conseqüente necessidade de lutar não apenas para combate-lá, mas para impedir sua eclosão. (AZEVEDO e GUERRA, 2007, p. 183)

A violência também pode ser determinada por uma reprodução de uma causa sofrida no passado, ou seja, um adulto que quando criança foi violentada, passa a vitimar seus filhos. O uso de bebidas alcoólicas e outras drogas também são grandes causadores que leva os adultos a serem mais violentos. A violência intrafamiliar contra criança e adolescente tem uma relação com a violência social, e é um fenômeno difícil de ser lidado pelo fato de ter camuflado em nossa sociedade valores não naturais, mas sim sociais e históricos de que a criança é dependente e submissa ao adulto, e que é preciso castigá-la como forma de aprendizado, um conceito imposto pela sociedade por meios de valores sociais e culturais que reflete no comportamento da sociedade, desrespeitando-a como pessoa humana com direitos. Portanto é dever do assistente social promover programas, projetos e campanhas que visa não só notificar e denunciar a ocorrência de tais violências, mas também prevenir a população por meio da reformulação e reconstrução de valores como igualdade e respeito, para assim promover uma sociedade mais justa.

A violência doméstica na adolescência é muito elevada e os profissionais de saúdes precisam estar atentos ao problema em sua prática diária. Para o senso comum, pode ser fácil conceituar violência, pois existe o conhecimento de que é uma ação realizada por indivíduos, grupos, classes ou nações que ocasiona danos físicos, emocionais ou morais, a si próprio ou a outros, gerando muitas teorias parciais. A violência pode ocorrer também por omissão, não apenas por ação, quando se nega ajuda, cuidado e auxílio a quem precisa; porém, não se pode deixar de destacar que a violência está longe de ter um significado preciso e único, visto que é considerado um fenômeno complexo e multicausal. A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

Portadores de Deficiência

Pessoas portadoras de deficiência, o contexto da violência intrafamiliar assume características e dimensões distintas e variadas pelo fato destas pessoas requererem uma abordagem própria, pois constituem um segmento que possui diferenças físicas, sensoriais e mentais aparentes. Essas diferenças são escondidas, disfarçadas ou negadas. As características individuais são anuladas frente às deficiências, e no contato interpessoal prevalece o estigma da deficiência. A desinformação sobre o potencial e sobre as habilidades do portador de deficiência leva à piedade, omissão, repulsa. Com freqüência, os pais sentem-se culpados ou castigados por terem um filho com deficiência. Este contexto favorece o processo de violência no meio familiar. Dentre as formas severas de violência contra crianças e adolescentes estão à violência intrafamiliar e a exploração sexual. A violência intrafamiliar pode se materializar sob a forma de abusos físicos, psicológicos, sexuais e pela negligência.

Consiste em dinâmicas familiares pautadas no uso da violência para a solução de conflitos, como estratégia educacional, ou como expressão de afetos três. A exploração sexual de crianças e adolescentes é um fenômeno mundial que se caracteriza por uma relação de mercantilização do corpo com propósitos e usos sexuais e pode se apresentar sob a forma de prostituição, turismo sexual, pornografia e tráfico para fins sexuais.

Também designado como ‘tortura psicológica’, ocorre quando o adulto constantemente ‘deprecia a criança, bloqueia seus esforços de auto aceitação, causando-lhe grande sofrimento mental. Ameaças de abandono também podem tornar uma criança medrosa e ansiosa, podendo representar formas de sofrimento psicológico’. (AZEVEDO e GUERRA, 2007, p.41)

Violência Patrimonial

A violência patrimonial é tratada pela Lei Maria da Penha em seu Art.7º, inciso IV: a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

A violência patrimonial está presente na vida de muitas mulheres, porém ainda é desconhecida pela maioria das vítimas. Esta ignorância decorre do fato de que muitas mulheres não sabem que

...

Baixar como  txt (27.3 Kb)   pdf (72.8 Kb)   docx (22.7 Kb)  
Continuar por mais 15 páginas »
Disponível apenas no Essays.club