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Violencia Intrafamiliar

Por:   •  1/1/2018  •  3.989 Palavras (16 Páginas)  •  379 Visualizações

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A violência Sexual

É a ação na qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força física, ou intimidação psicológica, obriga outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que a exponha em interações sexuais que facilite sua vitimização, da qual o agressor se prevalece e tenta obter sua própria satisfação sexual. A violência sexual ocorre em uma variedade de situações como estupro, sexo forcado no casamento, abuso sexual infantil, abuso incestuoso e assédio sexual. Incluem, carícias não desejadas penetração oral anal ou genital com pênis ou objetos de forma forçada exposição obrigatória a material pornográfico exibicionismo e masturbação forçados usa de linguagem ironizada, em situação inadequada impedimento ao uso de qualquer método contraceptivo ou negação por parte do parceiro (a) em utilizar preservativo ser forçado (a) a ter ou presenciar relações sexuais com outras pessoas, Os abusos sexuais institucionais, ou seja, os que são da proteção e bem-estar da criança, adolescente, deficiente, idosos, doentes mentais. A violência contra crianças e adolescente é um fenômeno que tem como um determinante a violência social. A sociedade por meio das instituições sociais sustenta valores que alegam o bater como forma pedagógica, o que torna mais difícil essa luta tanto para as famílias vitimizadas, quanto para as instituições voltadas às famílias em questão.

O projeto prevenir propõe-se a desenvolver uma atuação conscientizadora ampla, alertando a população dos sistemas educacionais e o público, em geral, sobre as conseqüências devastadoramente negativas da vitimização para a criança e o adolescente e a conseqüente necessidade de lutar não apenas para combate-lá, mas para impedir sua eclosão. (AZEVEDO e GUERRA, 2007, p. 183)

A violência também pode ser determinada por uma reprodução de uma causa sofrida no passado, ou seja, um adulto que quando criança foi violentada, passa a vitimar seus filhos. O uso de bebidas alcoólicas e outras drogas também são grandes causadores que leva os adultos a serem mais violentos. A violência intrafamiliar contra criança e adolescente tem uma relação com a violência social, e é um fenômeno difícil de ser lidado pelo fato de ter camuflado em nossa sociedade valores não naturais, mas sim sociais e históricos de que a criança é dependente e submissa ao adulto, e que é preciso castigá-la como forma de aprendizado, um conceito imposto pela sociedade por meios de valores sociais e culturais que reflete no comportamento da sociedade, desrespeitando-a como pessoa humana com direitos. Portanto é dever do assistente social promover programas, projetos e campanhas que visa não só notificar e denunciar a ocorrência de tais violências, mas também prevenir a população por meio da reformulação e reconstrução de valores como igualdade e respeito, para assim promover uma sociedade mais justa.

A violência doméstica na adolescência é muito elevada e os profissionais de saúdes precisam estar atentos ao problema em sua prática diária. Para o senso comum, pode ser fácil conceituar violência, pois existe o conhecimento de que é uma ação realizada por indivíduos, grupos, classes ou nações que ocasiona danos físicos, emocionais ou morais, a si próprio ou a outros, gerando muitas teorias parciais. A violência pode ocorrer também por omissão, não apenas por ação, quando se nega ajuda, cuidado e auxílio a quem precisa; porém, não se pode deixar de destacar que a violência está longe de ter um significado preciso e único, visto que é considerado um fenômeno complexo e multicausal. A violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularizarão, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

Portadores de Deficiência

Pessoas portadoras de deficiência, o contexto da violência intrafamiliar assume características e dimensões distintas e variadas pelo fato destas pessoas requererem uma abordagem própria, pois constituem um segmento que possui diferenças físicas, sensoriais e mentais aparentes. Essas diferenças são escondidas, disfarçadas ou negadas. As características individuais são anuladas frente às deficiências, e no contato interpessoal prevalece o estigma da deficiência. A desinformação sobre o potencial e sobre as habilidades do portador de deficiência leva à piedade, omissão, repulsa. Com freqüência, os pais sentem-se culpados ou castigados por terem um filho com deficiência. Este contexto favorece o processo de violência no meio familiar. Dentre as formas severas de violência contra crianças e adolescentes estão à violência intrafamiliar e a exploração sexual. A violência intrafamiliar pode se materializar sob a forma de abusos físicos, psicológicos, sexuais e pela negligência.

Consiste em dinâmicas familiares pautadas no uso da violência para a solução de conflitos, como estratégia educacional, ou como expressão de afetos três. A exploração sexual de crianças e adolescentes é um fenômeno mundial que se caracteriza por uma relação de mercantilização do corpo com propósitos e usos sexuais e pode se apresentar sob a forma de prostituição, turismo sexual, pornografia e tráfico para fins sexuais.

Também designado como ‘tortura psicológica’, ocorre quando o adulto constantemente ‘deprecia a criança, bloqueia seus esforços de auto aceitação, causando-lhe grande sofrimento mental. Ameaças de abandono também podem tornar uma criança medrosa e ansiosa, podendo representar formas de sofrimento psicológico’. (AZEVEDO e GUERRA, 2007, p.41)

Violência Patrimonial

A violência patrimonial é tratada pela Lei Maria da Penha em seu Art.7º, inciso IV: a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

A violência patrimonial está presente na vida de muitas mulheres, porém ainda é desconhecida pela maioria das vítimas. Esta ignorância decorre do fato de que muitas mulheres não sabem que

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