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TRABALHO DE HISTÓRIA DA PSICOLOGIA “Cruzadas” e “A Construção do ‘eu’ na modernidade”

Por:   •  23/12/2017  •  949 Palavras (4 Páginas)  •  548 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa encontrar subsidios que nos ajudem a entender como surgiram as bases da psicologia na sociedade – de onde surge a necessidade de um individuo cuja ocupação seja ajudar os demais a “Conhecerem-se a si mesmos”, entender seus conflitos, angustias e encontrar dentro de si o sentido de suas vidas e da sociedade em que vivemos

O estudo da obra de Pedro LR Santi nos dá uma visão bastante ampla da ruptura que houve na cosntrução da personalidade e forma de entender a si mesmo e a própria realidade no período em que a história da psicologia como ciencia dissociada da filosofia tem inicio, periodo compreendido entre o fim da idade media e inicio do renascimento. Tratou-se de uma época em que o ser humano saia de um milênio de “trevas” onde não havia os conceitos de individualidade, subjetividade e liberdade tal como temos hoje.

Não se tratou de uma alteração brusca e repentina, mas sim resultado de muitos anos de conhecimento de si próprio, do mundo em que viviam e de outras culturas que levou o homem a tomar para si e para Deus uma nova posição no mundo.

A história retratada em “Cruzadas” ilustra um momento cruzial onde um homem subitamente – baseado obviamente na experiencia de pequenas e continuas transformações diárias ao longo dos ultimos anos ocorridas na sociedade – liberta-se do medo do pecar que imperava na sociedade da época e cede a uma experiencia imediata de matar o homem que, representando uma instituição, negou a sua esposa o direito de uma morte digna. Essa quebra de paradigmas nos situa no periodo de crise e angustia que possivelmente a humanidade enfrentava em um momento onde os valores que sempre haviam sido válidos nao funcionavam mais e não havia outros valores e normas para serem colocados em seu lugar.

2. CENA UM

Quando o protagonista do filme se encontra desolado pela a morte de sua esposa que teve a cabeça cortada por ter cometido suicídio em decorrência da perda de seu filho, ele encontra no trabalho como ferreiro um modo de enfrentar tudo o que esta se passando, enquanto Balian esta trabalhado se aproxima um homem que se apresenta como Godfrey, barão de Ibelin que se apresenta como seu pai, no decorrer da conversa ele lamenta pela morte da esposa de Balian e o convida para seguirem juntos até Jerusalém, já que muitos acreditam ser o centro do mundo para quem procura o perdão, porém Balian acredita que sua vida seja lá junto ao seu povo.

Segundo o livro de SANTI a possibilidade da crença na liberdade era muito restrita, já que tudo fazia parte de um plano maior de um todo perfeito disposto por Deus. A noção de justiça na Idade Media, por exemplo, é a colocação do ser no lugar que lhe é próprio, tampouco haveria lugar para privacidade. Na medida em que a onipresença e a onisciência são atributos de Deus, nada poderia ser mantido em segredo e nunca estaríamos sozinhos: pecar em pensamento já é pecar;

Como podemos perceber essa cena mostra muito da Idade Idade media onde o povo acreditava muito em Deus a pontos de julgar e condenar os pecadores, acreditavam que tudo de bom era obra de Deus eles praticavam o Teocentrismo, Deus era o centro de tudo além disso o povo concordava com a vida que tinha, não se questionava de nada, onde eles sabiam o que iriam realizar após acordar o que fariam durante o dia e ao anoitecer dormiriam, e despertariam para que recomeçassem o dia da mesma forma, era como um circulo, nada mudava, eles sabiam viver como coletivo, um pelo o outro, para gente é um pouco estranho de compreender por não termos vivido nessa época e por também já ter experimentado a liberdade do pensar e se questionar de tudo.

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