Suicidio: O problema do uso de drogas tem afetado cada vez mais os indivíduos

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No meio destas dependências químicas está a mais comum, e lícita, que é a ingestão de bebidas alcoólicas, que pode ser um fator de risco para pessoas com pretensão a atentar contra a própria vida, uma pesquisa realizada pela Unifesp analisou registros de tentativas de suicídio atendidas em um pronto-socorro de Embu das Artes, na Grande São Paulo, e constatou que 21%, dos 80 casos examinados, ingeriram álcool até seis horas antes, contudo a não se pode afirmar que o álcool foi o único fator que levou as pessoas a cometerem o suicídio, apesar de colaborar em 50% o risco de autocídio, pessoas com algum tipo de transtorno psiquiátrico tratável são as mais propensas a essa ação.

O alcoolismo é o mais frequente vício, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que cerca de 13% da população mundial é toxicômano. Alguns transtornos mentais colaboram para o uso do álcool em excesso, tais como: ansiedade, pânico, fobias, depressão e esquizofrenia. A morte por suicídio relacionado ao transtorno de uso de álcool na população estudada ao longo da vida de cada indivíduo apresentou um percentual de 2 a 18%, o Brasil ocupa a décima posição no ranking mundial dentre os países em número de suicídio e estima-se que 10 a 20% desses brasileiros são alcoólatras.

Além do alcoolismo é de válido citar o uso de drogas ilícitas e sua relação com o tema principal deste trabalho, tendo em vista que a cada dia que passa o seu emprego na população tem sido uma constante crescente, sobretudo entre os jovens. A maconha, a cocaína, o crack, o esctasy, a heroína e o LSD são exemplos de entorpecentes não legalizados no Brasil, mas que com o tráfico tornam-se facilmente palpável a população. O uso de drogas é considerado, por alguns estudiosos, uma atitude autodestrutiva em si ou, no mínimo, um fator que propicia tal ação.