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O Uso do Crack: UM problema social restrito às metrópoles

Por:   •  11/7/2018  •  1.206 Palavras (5 Páginas)  •  393 Visualizações

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A ‘’questão social ‘’expressa desigualdades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, mediadas por disparidades nas relações e gênero, características étnico-raciais e formações regionais, colocando em causa amplos segmentos da sociedade civil no caso aos bens da civilização (Iamamoto, 2007, p.177).

A questão social constitui-se o objetivo do trabalho do Serviço social, sendo que está se manifesta diferentes expressões, pobreza, exploração do trabalho, violência doméstica, drogadição. Contribui para que o usuário comece a participar do mundo das drogas, experimenta muitas vezes por influência dos amigos, pela relação familiar que não possui uma estrutura adequada dentro dos padrões estabelecidos da sociedade, vitimado por situações de desemprego próprio ou familiar, também é um fator devido ao sentimento de frustação por não conseguir se inserir no mercado que o sistema capitalista expõe, acabam experimentando a droga com o pensamento de que será apenas um momento e em pouco tempo tornam-se dependentes químicos. Com tudo este problema social acontecendo nas diversas regiões e municípios do Brasil, podemos fazer a seguinte pergunta: Quais os fatores que contribuíram para o consumo do crack no Brasil?[pic 7]

As repostas se encontram na história do Brasil, com a chegada da família real, foi implantado uma cultura europeia, percebia-se na nova rotina da sociedade do Rio de Janeiro. Era permitido ostentar um padrão europeu somente ás pessoas que tinham poder econômico.

‘’Com a República, em 1889, criaram-se as condições para a formulação e implantação de um projeto político que viria a alterar a fisionomia dos principais centros urbanos brasileiros, imprimindo-lhes a imagem representativa do ideário moderno Republicano’’ (Siqueira,2010, p.216)

As cidades brasileiras crescem espantosamente, populações rurais impulsionadas pelo desenvolvimento do país imigraram para os grandes centros a procura de uma vida melhor. A população se aglomerou nas grandes cidades de forma desorganizada, sem nenhum planejamento urbano, resultando em favelas.Com isso uma série de situações como pobreza, desemprego, a falta de políticas públicas causou um problema social chamado crack. Que não atinge só os usuários, mas seus familiares, a qual desempenha um papel crucial no processo de desenvolvimento dos que a constituem, é ela quem apresenta e estabelece as ligações emocionais, de comunicação e afetivas entre seus membros e nas relações sociais.

A temática sobre drogas é complexa, assim com a convivência familiar, no entanto a família desempenha o seu papel na formação do indivíduo e situa-se como a primeira unidade de promoção e prevenção.

[pic 8]

- Conclusão

Conclui-se que o crack atinge pessoas de todas as regiões e municípios do Brasil. A sociedade não reconhece o usuário de crack como cidadão, mas é responsabilidade dessa mesma sociedade enfrentar os problemas sociais gerados por o uso da droga, junto com o poder público e familiares. A recuperação depende do apoio familiar e comunidade.

Referências Bibliográficas[pic 9]

BRITO, Fausto. O deslocamento da população brasileira para as metrópoles. Estudos Avançados, vol.20 nº.57. Maio/agosto/06. São Paulo. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142006000200017&script=sci_arttext

CARTILHA de redução de danos para agentes comunitários de saúde. Disponível em: .

IAMAMOTO, M.V. As dimensões Ético-Políticas e Teórico-Metodológicas no Serviço Social Contemporâneo. In: MOTA, A. E. et al. Serviço Social e Saúde. 2. ed. São Paulo: OPAS, OMS, Ministério da Saúde, 2007, p. 161-196.

QUEIROZ, Isabela Saraiva de. Os programas de redução de danos como espaços de exercício da cidadania dos usuários de drogas. Psicol. cienc. prof., v. 21, n. 4., 2001. Disponível em: .

SCHEFFER, Morgana; PASA, Graciela Gema; ALMEIDA, Rosa Maria Martins de. Dependência de álcool, cocaína e crack e transtornos psiquiátricos. Psic.: Teor. e Pesq., v. 26, n. 3, p. 533-541, 2010. Disponível em: .

SIQUEIRA, Maria da Penha Smarzaro. Dimensões/ Capítulo: Urbanização desigual e desigualdade nacional: um descaminho no processo do desenvolvimento brasileiro. P. 215-234, 2010. Disponível em :

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