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Prevenção ao Uso de Drogas

Por:   •  28/2/2018  •  7.282 Palavras (30 Páginas)  •  389 Visualizações

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4. CAPÍTULO III: PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS E ATUAÇÃO DAS ESCOLAS...20

4.1 CONCEITO BÁSICO DE PREVENÇÃO......................................................................20

4.2 ATUAÇÃO NAS ESCOLAS.......................................................................................22

4.2.1 Importância da Família na Prevenção...................................................................25

4.3 O PAPEL DO PROFISSIONAL NA PREVENÇÃO......................................................27

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................................29

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................................30

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1. INTRODUÇÃO

Na sociedade as substancias psicoativas se apresentam como desencadeadoras de mazelas e as vezes são de caráter irreparáveis. Para a diminuição dos danos pelo consumo dessas substancias necessita de intervenção imediata e efetiva, ocorreu uma proliferação do uso indevido com a contribuição da precariedade ao enfrentar a problemática.

As drogas invadem não apenas morros e favelas, mas também as escolas e a vida de adolescentes, as mais consumidas são os cigarros e o álcool pois são legalizadas.

Falar mais sobre essa questão é fundamental, para obter resultados satisfatórios de acordo com a necessidade. Visando esclarecer e oportunizar participações para um melhor entendimento e as ações sociais devem priorizar as medidas preventivas no combate ao uso indevido das drogas.

A organização dos textos foi para demonstrar perspectivas consensuais e divergentes sobre essa questão, sugerir e provocar questionamentos sobre a prevenção ao uso indevido de drogas numa perspectiva educacional.

Atualmente, as drogas licitas e ilícitas estão fazendo parte da vida de muitas pessoas inclusive os jovens, a experimentação e seu uso rotineiro cresce a cada ano. Há uma relação entre consumo de drogas e violência escolar, porém, é preciso buscar entender as causas, pois muitos jovens estão em situações de risco, sem perspectivas de vida e objetivo, desorientados, uso por familiares, amigos, a disponibilidade, e a imagem que as pessoas tem das drogas facilitam, cabe a escola, família e o governo tentar ajuda-los e minimizar este quadro.

Este estudo tem por objetivo mostrar que o uso de substancias psicotrópico vem desde a antiguidade e carrega um teor histórico, com os indígenas que utilizavam em seus rituais bebidas fermentado, mostrar os diferentes tipos e classificações das drogas e seus efeitos no organismo das pessoas, que um todo precisa estar atento a detalhes socioculturais e assim criar possibilidade de promoção a saúde, prevenção e tratamento dos efeitos indesejáveis, mostrar qual posição do governo diante dessa problemática e a legislação diante da situação, quais medidas e atitudes da escola e sociedade em prevenir o uso.

O método de pesquisa utilizado foi documental, com citação de doutrinas que tratam do assunto. A abordagem será o hipotético-dedutivo, não houve pesquisa de campo e a coleta de dados foi utilizado o meio teórico, com base em pesquisas já realizadas por outros pesquisadores.

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2. CAPÍTULO I: DROGAS LICITAS E ILICITAS, CULTURA E SOCIEDADE.

2.1 – ASPECTOS SOCIOHISTORICOS DA POLITICA ANTIDROGAS

Nos últimos 30 anos, os efeitos das drogas ficaram mais conhecidos. Em consequência, os problemas foram sendo reconhecidos de forma mais expressiva. Sendo assim apartir desse processo, um novo contexto surgiu e consequentemente novas formas de uso e abuso.

Como evidencia Laura Sollero:

Procurou o homem, desde a mais remota antiguidade, encontrar um remédio que tivesse a propriedade de aliviar suas dores, serenar suas paixões, trazer-lhe alegria, livrá-lo de angústias, do medo ou que lhe desse o privilégio de prever o futuro, que lhe proporcionasse coragem, ânimo para enfrentar as tristezas e o vazio da vida”. (Lauro Sollero).

Para Bucher há registros desde a antiguidade que evidencia o uso de drogas, em rituais, cerimonias, para a transcendência entre outras finalidades.

A humanidade possui inúmeros registros históricos evidenciando o uso de drogas no cotidiano. Na antiguidade, as drogas já eram utilizadas em cerimônias e rituais para se obter prazer, diversão e experiências místicas (transcendência). Os indígenas utilizavam as bebidas fermentadas – álcool – em rituais sagrados e/ou em festividades sociais.

Os egípcios usavam o vinho e a cerveja para o tratamento de uma série de doenças, como meio para amenizar a dor e como abortivo. O ópio era utilizado pelos gregos e árabes para fins medicinais, para alívio da dor e como tranquilizante. O cogumelo era considerado sagrado por certas tribos de índios do México, que o usavam em rituais religiosos, induzindo alucinações.

Os gregos e romanos usavam o álcool em festividades sociais e religiosas. Ainda hoje, o vinho é utilizado em cerimônias católicas e protestantes, bem como no judaísmo, no candomblé e em outras práticas espirituais (Bucher, 1992).

Escohotado acredita que a principio as drogas na antiguidade não representaria uma ameaça pois não se sabia seu efeitos negativos e era utilizado de forma coletiva:

Nesse sentido, a utilização das drogas não representava, em geral, uma ameaça a sociedade, pois seu uso estava relacionado aos rituais, aos costumes e aos próprios valores coletivos e, ainda, não se sabia dos efeitos negativos que elas poderiam causar – não havia estudos científicos. Esses usos foram raramente percebidos como ameaçadores à ordem social constituída, exceto durante o período da caça aos heréticos e às bruxas (Escohotado, 1994). McRae afirma que com a aceleração da urbanização e industrialização passou a ocorrer um abuso das drogas e assim passaram a ser problematizados.

Foi somente no final do século XIX e início do século

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