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Resumo do livro:Terapia Familiar breve: uma abordagem

Por:   •  1/1/2018  •  4.286 Palavras (18 Páginas)  •  477 Visualizações

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As Relações Interpessoais são: a)Conceitos de Simetria e Complementariedade onde pessoas assertivas interagindo pessoas submissas tendem a polarizar-se uma na outra, chamado de esquinogênese complementar. E pessoas assertivas interagindo com pessoas assertivas a tendência é manter uma igualdade uma com a outra; b) Meta-complementariedade “A” força “B” a tomar conta dele e Metasimetria “A” força “B” a ser igual a ele; c) Relações paralelas, o casal de maneira suave, alternam entre relações simétricas e complementares enquanto se adaptam às mudanças de situação; d) A tipologia didática de Sluzki e Beavin: Simetria estável; Complementaridade estável; Competição simétrica pela supremacia; Competição simétrica pela dependência; Competição assimétrica pela supremacia e simetria; Competição assimétrica pela dependência e simetria; e Fluidez.

Para a Abordagem Estrutural, os níveis funcional e disfuncional são determinados pela adequação da adaptação à organização estrutural do sistema, às solicitações de uma operação e um conjunto de circunstância. A família é o sistema social que mais concorre para formar as bases da socialização individual. Tanto a família quanto o indivíduo são constituídos de muitas estruturas complexamente inter-relacionadas. Por estrutura entendemos os padrões de comportamento através dos quais as pessoas remetem umas às outras com a finalidade de levar a cabo determinadas funções. A estrutura compreende três principais dimensões: Fronteiras definindo o papel de cada um dentro do sistema, como quem está dentro ou fora; Alinhamento é à possibilidade dos membros do sistema, quando se unem ou se opoem em função de uma operação. Possui o conceito de coalizão quando dois membros se unem contra um terceiro e aliança ocorre a partir de dois membros unindo-se para atingir um objetivo em comum; Poder é à influência de cada membro no resutado de uma atividade

Dentro da formação do sistema podemos dizer que, a formação do problema deriva do exagero ou da negação dos problemas cotidianos transformados em Problema com "P" maiúsculo, a principal causa da formação do problema é os participantes continuarem tentando uma determinada solução a despeito da evidência de que esta não funciona, esta conduta de mais da mesma coisa transforma a solução no próprio problema, pois cria um emaranhado sobre o que a princípio era uma simples dificuldade. Essa inabilidade em lidar com a dificuldade apresenta-se de 3 maneiras: Na primeira a ação é necessária mas não é efetivada. Há negação da dificuldade. Na segunda a ações são efetivadas quando não deviam. Há negação ou exagero da dificuldade. E por ultimo e terceira a ação é efetivada em nível errado.

Mesmo que os membros da família sejam atingidos pela sintomatologia de qualquer um dos membros, de acordo com a teoria geral de sistemas, cada um é afetado em graus diferentes e em diferentes direções.

Um membro da família pode ser identificado como paciente por um desses motivos: a) Utilidade a criança é o único elo de um casamento fracassado; b) Semelhança: resultado de sanção de script ou profecia auto-realizadora; c) Bode expiatório: a família responsabiliza um de seus membros pela confusão ou mau funcionamento do sistema familiar em sua totalidade.

O sintoma é a comunicação com mensagens qualitativas que desempenham o papel de um contrato entre dois ou mais membros da família e tem uma função no interior da rede interpessoal. Quando uma pessoa está “em uma situação insustentável e tenta sair dela”, não encontrando o meio apropriado, desenvolve um sintoma. A família é um sistema interpessoal, não linear com complexos mecanismos de feedback e padrões de comportamento qu se repetem em sequência.

A função do diagnóstico na terapia familiar é importante conhecer o funcionamento da família “normal”para obter esclarecimento sobre a resistência como encobridora de disfunções específicas, o diagnóstico do funcionamento da famíia é separado do tratamento somente quando o objetivo é a pesuisa. Tem como objetivo conduzir o diagnóstico até o ponto de equilíbrio entre indivíduo e os fatores interacionais. Em terapia estratégica é feito por meio de uma intervenção e observação da resposta. Na terapia estrutural o diagnóstico e a atividade terapêutica constituem facetas de um mesmo ato: a intervenção terapêutica. Tendo em mente que o problema é sustentado pela estrutura familiar e pelo seu ecossistema, compete ao terapeuta com-preendê-la, examiná-la e experimentá-la em ação na sessão, investigando o que ela pode e o que não pode produzir. Identificar o problema significa localizar onde a estrutura do sistema falha em realizar sua função bem como verificar sua relação com outros problemas.Determinar o locus implica em saber para quem o problema é uma preocupação no presente. Definir as estruturas implica na investigação das conexões das estruturas relacionais entre os membros da família em termos de fronteiras, alinhamento e poder e distingue entre estruturas dominantes e estruturas subordinadas.

As ações do terapeuta são orientadas pela construção de hipóteses sobre o problema e suas soluções. As várias etapas de uma sessão: Problema; Coleta de dados; Hipótese; Metas; Intervenção: a. para promover mudança, b. para controlar as variáveis na transação; e Feedback. O processo de identificar o problema, levantar dados, formular hipóteses, estabelecer metas e intervenções é inerente às ações como um todo e a cada ação em particular na terapia familiar estrutural durante o tratamento.

As mudança podem ser de primeira ordem onde o PI muda, mas o sistema não se altera. Ex.: O filho melhora na escola, mas uma filha começa a apresentar problemas escolares (em seu lugar). O sistema familiar não mudou. (mudança isomórfica). E mudança de segunda ordem que é a mudança de um comportamento que altera todo o sistema. Para a terapia familiar estrutural as mudanças na estrutura produzem mudanças no funcionamento.

O papel do terapeuta para a terapia familiar sistêmica, qualquer que seja sua abordagem, compete ao terapeuta controlar a sessão, de maneira suave e discreta. A terapia se desenvolve em fases com procedimentos específicos. Na fase inicial o terapeuta introduz o formato da terapia, coleta informações que definam o problema, aventa hipóteses sobre quais comportamentos o sustentam, toma conhecimento sobre os desejos dos participantes e estabelece as metas do tratamento. Na fase intermediária, basicamente, concebe e conduz inter-venções comportamentais específicas, especialmente aquelas destinadas a produzirem mudança de

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