Psicologia Geral e Experimental
Por: Jose.Nascimento • 8/1/2018 • 2.550 Palavras (11 Páginas) • 793 Visualizações
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Behaviorismo metodológico de Watson na qual lançou as bases do comportamento que são: para o comportamento ser estudado ele tem que ser publicamente observável e alem disso tem que fazer interagir com as contingências que também tem que ser publicamente observáveis. O Behaviorismo teve que abrir mão do modelo metodológico, ele teve que restringir em relação ao seu objeto de estudo.
Skinner considera aquilo que é fundamental para o estudo do comportamento, não importa se ele é publico ou encoberto, ele é determinado pelas contingências e também não importa se elas são publicas ou privadas o que importa é a relação entre o organismo e o ambiente. Ao propor esse modelo explicativo para esse comportamento, Skinner supera as explicações do behaviorismo de Watson, porque Watson ao dizer que um evento é publico e um evento é encoberto ele mantém uma posição dualista e o Skinner ao superar que o homem e o organismo é uma coisa só ele avança para uma visão monista. Dando assim o nome de behaviorismo Radical, ou seja, que vem da raiz. (Moreira & Medeiros, 2007).
O objeto de estudo do behaviorismo é o comportamento e pode ser dividido em comportamentos respondentes e operantes.
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Conforme Moreira & Medeiros, 2007 O comportamento respondente está intimamente ligado ao que chamamos de emoções. Sentir medo na presença de estímulos ameaçadores, sentir raiva ao termos os movimentos restringidos, sentir excitação quando os órgãos genitais são manipulados, sentir sensações prazerosas ao ingerir determinadas substâncias; todos esses são exemplos de reflexos inatos, pois circunscrevem (essas relações) de uma história de aprendizagem. Já o comportamento operante é aquele que produz mudanças no ambiente e é afetado por elas. Compreender o comportamento operante é essencial para saber como os organismos aprendem.
De acordo com Moreira & Medeiros, 2007 uma outra característica que se desenvolveu nos organismos durante sua evolução foi a capacidade de aprender novos reflexos. Os reflexos incondicionados (inatos) são uma preparação mínima para o organismo interagir com seu ambiente. Esse ambiente, no entanto, não é estático. Portanto, aprender novas formas de se relacionar com o ambiente provou ser de grande valor para a sobrevivência dos organismos. O procedimento que Pavlov utilizou para condicionar (ensinar) novos reflexos consiste basicamente no emparelhamento de um estímulo neutro, que não elicia uma determinada resposta, a um estímulo incondicionado, ou seja, um estímulo que elicia a resposta incondicionada. Já o estímulo condicionado são estímulos que elicia a resposta por uma história de condicionamento. É o estimulo neutro após o emparelhamento.
Segundo Moreira & Medeiros, 2007 as descobertas de Pavlov e Watson, entre outros cientistas, deram origem ao que ficou conhecido como o Paradigma Respondente, que é uma forma – um modelo – de se estudar o comportamento. O paradigma respondente abarca parte importante do comportamento; no entanto, ele não é suficiente para explicar toda sua complexidade. Um outro paradigma, o Paradigma Operante, proposto por B.F. Skinner, mostrou-se extremamente importante para a compreensão da aprendizagem dos organismos. O tempo todo estamos nos comportando; alguns desses comportamentos produzem um tipo
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especial de conseqüência chamada reforço. Dizemos que uma conseqüência é um reforço para o comportamento quando ele aumenta a probabilidade de SUS ocorrência e, nesse caso chamamos o estimulo produzido pelo comportamento de estimulo reforçador. O efeito do reforço na probabilidade de ocorrência do comportamento está intimamente ligado à aprendizagem, ou melhor, um organismo aprendeu a fazer algo quando observamos um aumento na freqüência de um dado comportamento. A relação entre comportamento e uma conseqüência que aumente sua probabilidade de ocorrência chamamos de contingências de reforço.
Existe também tipos de controle aversivo do comportamento que é a punição. A punição diminui a probabilidade de ocorrência de uma determinada resposta. Assim como o reforço, a punição pode ser qualificada como positiva ou negativa, sendo a primeira caracterizada pela apresentação de um estimulo aversivo, e a segunda pela remoção de um estimulo reforçador. Tanto a punição como a extinção reduzem a probabilidade de um comportamento ocorrer. A distinção básica entre punição e extinção com relação ao procedimento (como é feita) reside no fato de que, na extinção, uma conseqüência reforçadora anteriormente produzida pelo comportamento deixa de ocorrer. Já na punição, a conseqüência, que reduz a probabilidade do comportamento ocorrer, passa a ser produzida pelo comportamento. Outra diferença entre punição e extinção refere-se ao processo: a punição suprime rapidamente a resposta, enquanto a extinção produz uma diminuição gradual na probabilidade do comportamento de ocorrência da resposta.
Moreira & Medeiros, 2007 diz que outro aspecto importante da aprendizagem é que ela se refere a um processo, ou seja, na maioria das vezes, não ocorre de uma hora para outra: dá-se por meio de reforço e da extinção. A aprendizagem de um novo comportamento parte da modificação de um comportamento preexistente. Portanto, aprender algo novo também implica desaprender algo. A técnica comportamental conhecida como modelagem utiliza-se
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desses princípios. Na modelagem de um comportamento, reforçamos e extinguimos aproximações sucessivas de resposta-alvo do comportamento que queremos ensinar.
Conforme Moreira & Medeiros, 2007, um outro aspecto importante sobre os processos básicos de aprendizagem, diz respeito não à conseqüência em si do comportamento, mas a forma (esquema) como ela é apresentada. Falamos em esquema de reforçamento. Existem cinco tipos principais de esquemas de reforçamento, um contínuo (CRF) e quatro intermitentes (razão fixa, razão variável, intervalo fixo e variável). Cada tipo de esquema de reforçamento produz efeitos característicos sobre o comportamento. Os esquemas de reforçamento são responsáveis, entre outras coisas, pela aprendizagem de algumas características que admiramos (por exemplo, perseverança, alta motivação, persistência, etc.) e outras que olhamos, em certas circunstâncias,
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