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Trabalho de psicologia geral

Por:   •  7/9/2018  •  5.174 Palavras (21 Páginas)  •  338 Visualizações

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Consciência

A definição de consciência é resumida como a percepção de si mesmo em relação a estímulos externos e internos, isto é, de eventos do ambiente e de sensações do corpo, memórias e pensamentos.

Para Searle, a consciência é simplesmente o conjunto de estados subjectivos de sensibilidade (sentience) ou ciência (awareness), que se iniciam quando uma pessoa acorda na parte da manha, e que se estende ao longo do dia. Para Searle, a consciência é um fenómeno biológico e devemos conceber como parte de nossa história biológica, assim como a digestão, o crescimento, a mitose e a meiose. Entretanto Searle demonstra que a consciência tem algumas particularidades que não são observadas em outros fenómenos biológicos.

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Estados da consciência

São seis estados de consciência, como sintetizado pelo psiquiatra Adalberto Tripicchio no seu artigo intitulado “Psicologia Transpessoal” (TRIPICCHIO, 2007) a saber:

- O Estado de Consciência de Vigília: é a consciência desperta normal, é o estado comum. A pessoa está consciente de si mesma. É o estado de consciência no qual nos encontramos quando estamos acordados, pensando, trabalhando, planejando. Neste estado predominam as funções do ego.

- Estado de Consciência de Devaneio: é o estado intermediário entre o de vigília e o de sonho, quando estamos prontos para dormir em estado de relaxamento.

- Estado de Consciência de Sono Profundo: no estado de sono profundo sem sonhos, as funções do ego desaparecem, assim como a noção de tempo/espaço. Inexiste a dualidade eu-mundo exterior e o indivíduo entra em unidade com a Consciência Universal, havendo uma revigoração energética. Pode-se supor que equivale a uma experiência transpessoal que é esquecida pelo indivíduo.

- Estado de Consciência de Sonho: neste estado, além dos conteúdos oníricos estudados por Freud e Jung, o indivíduo pode vivenciar experiências mais profundas, como a premonição e a experiência de sair do corpo.

- Estado de Consciência de Despertar: é um estágio intermediário entre a Consciência Cósmica e a consciência individual no seu estado de vigília. O campo da consciência se amplifica e os três outros estados de consciência (o de devaneio, de sonho e de sono profundo) tornam-se claros e interligados, possibilitando ao indivíduo que, posteriormente, perceba a unidade do Cosmos e de si.

- Estados de Consciência Cósmica: é o estado resultante da integração entre todos os estados de consciência; é o estado em que há o controlo da actividade cerebral. Designa um estado de consciência além da consciência comum do homem. O indivíduo passa a compreender o funcionamento e a razão de ser do universo, a relatividade das três dimensões do tempo e do espaço. (D’ASSUMPÇÃO, 2015, p. 16 E 17)

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Níveis de Consciência

Um conteúdo mental qualquer pode estar, para Freud, em um dos três níveis de consciência: consciente, pré-consciente e inconsciente.

O estado consciente – Inclui tudo aquilo de que estamos cientes num deter minado momento.

O estado pré-consciente (ou subconsciente) – se constitui nas memórias que podem se tornar acessíveis a qualquer momento, como, por exemplo, o que alguém fez ontem, o teorema de Pitágoras, o seu endereço anterior, etc. E uma espécie de “depósito” de lembranças a disposição quando necessárias.

O estado inconsciente – estão elementos instintivos e material reprimido, inacessíveis à consciência e que podem vir à tona num sonho, num ato falho ou pelo método da associação livre.

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Diferentes perspectivas

Ken WilberWilber

Na perspectiva de Ken WilberWilber (1989) dentre os inúmeros níveis possíveis, acessíveis através das revelações da psicanálise, foram identificados quatro faixas menores (Níveis Transpessoal, o Biossocial, o Filosófico e o da Sombra) e três faixas principais que foram escolhidas com base na sua simplicidade e facilidade de identificação. A esses três níveis chamamos: o Nível do Ego, o Nível Existencial, o Nível da Mente. Wilber (1989) identifica que: O Nível do Ego inclui a mente; o Nível Existencial inclui a mente e o corpo; o Nível da Mente inclui a mente, o corpo e o resto do universo.

O Nível do Ego – é o que sentimos quando nos sentimos pai, mãe, advogado, homem de negócios, americano, ou qualquer outro papel ou imagem particular. (WILBER, 1989, p.10).

O Nível Existencial – é o que sentimos “debaixo” da nossa auto-imagem; ou seja, é a sensação de existência organísmica total, a convicção íntima de que existimos como o sujeito separado de todas as nossas experiências. (WILBER, 1989, p.10).

O Nível da Mente – como buscaremos demonstrar, ou seja, é o que estamos sentindo neste momento antes de sentirmos qualquer outra coisa, uma sensação de identificação com o cosmo (WILBER, 1989, p.10).

De Ropp

Para De Ropp (1968 apud D’ASSUMPÇÃO, 2015) o mapa da consciência pode ser estruturado nos seguintes níveis:

Primeiro nível – sono sem sonhos;

Segundo nível – sono com sonhos;

Terceiro nível – o sono acordado (identificação);

Quarto nível – a transcendência do eu (consciência de si);

Quinto nível – a consciência cósmica (consciência objetiva).

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Motivação

Motivação pode ser definida como “uma condição interna relativamente duradoura que leva o indivíduo ou que o predispõe a persistir num comportamento orientado para um objectivo, possibilitando a transformação ou a permanência da situação” (Sawrey e Telford, 1976, p. 18). A fome, a sede, a curiosidade, a necessidade de realização são exemplos de motivações.

Maggil (1984) apud Lima (2013) adverte que a motivação está integrada ao termo motivo, este definido

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