ESTRESS NO LUTO: O SOFRIMENTO DO PROFISSIONAL DA SAÚDE
Por: Sara • 27/3/2018 • 904 Palavras (4 Páginas) • 324 Visualizações
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Existe também outro conceito, denominado coping, que ganha destaque também ante ao tema. Coping trata-se de um processo, uma interação entre o organismo e o ambiente, e vem sendo usado como uma “forma de lidar” ou “estratégia de confronto”, uma vez que a morte de um paciente torna-se um fato cotidiano na vida de um profissional hospitalar. Segundo RIBEIRO & RODRIGUES (2004), a função do coping é “administrar e veicular estratégias para lidar com as situações estressoras e constituisse numa mobilização para empreender esforços cognitivos e comportamentais para reduzir, minimizar ou tolerar demandas internas ou externas que surgem da sua interação com o ambiente” RIBEIRO & RODRIGUES (2004).
Existem atualmente, diversas estratégias de coping, dentre elas, destaca-se oito principais: o confronto, a resolução planejada do problema, a aceitação das responsabilidades, o autocontrole, a procura de suporte social, a reavaliação positiva, o distanciamento e a fuga e evitamento do problema. Os cinco primeiros métodos estão mais focados na modificação e/ou resolução da situação causadora do desconforto ou problema. Já os três últimos estão voltados a modificação da resposta ante o agente estressor. Para cada caso, uma estratégia diferente de coping deve ser aplicada, visando sempre a significância particular que o agente estressor causa na vida do individuo.
Referências bibliográficas:
COMBINATO, D.S.; QUEIROZ, M.S. Morte: uma visão psicossocial. Estudos de Psicologia. 2006; 11(2): 209216.
KOVACS, M.J. Educação para a Morte. Psicologia ciência e profissão [periódico da internet]. 2005; 25(3): 484497.
RIBEIRO, J.L.; RODRIGUES, A.P. Questões acerca do Coping: a propósito do estudo de adaptação do Brief Cope. Psicologia, Saúde & Doenças. 2004: 5(1), 315.
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