Abraham Maslow e a Psicologia da Auto-Realização
Por: Rodrigo.Claudino • 2/5/2018 • 3.109 Palavras (13 Páginas) • 1.091 Visualizações
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5. Os primeiros quatro passos ajudam-nos a desenvolvera capacidade de “melhores escolhas de vida”. Aprendemos a confiarem nosso próprio julgamento e em nossos próprios instintos e a agirem termos deles. Maslow acredita que isto leva a melhores decisões sobre o que está constitucional mente certo para cada pessoa-decisões sobre arte, música e alimentação,assim como escolhas de vida mais importantes, tais como um marido ou esposa e uma profissão.
6. Auto-atualização é também um processo contínuo de desenvolvi-
Mento das próprias potencialidades. Isto significa usar suas habilidades e inteligência e “trabalhar para fazer bem aquilo que queremos fazer” (Maslow,1971,p.48).Um grande talento ou inteligência não é o mesmo que auto-atualização; muitas pessoas dotadas não conseguem usar plena mente suas capacidades, e outras, talvez com talentos apenas médios, realizam uma extraordinária quantidade de coisas. Auto-atualização não é uma “coisa” que alguém tem ou não tem. É um processo jamais findo, similar ao caminho budista para a iluminação. Refere-se a um modo contínuo de viver,trabalhar e relacionar-se com o mundo, e não a uma simples realização.
7.“ Experiências culminantes são momento strart sitórios de auto-atualização” (Maslow,1971,p.48). Durante momentos culminantes estamos mais inteiros, mais integrados e mais conscientes de nós mesmos e do mundo. Emtais momentos pensamos, agimos e sentimos mais clara e acuradamente. Amamos e aceitamos mais os outros, estamos mais livres de conflitos interiores e ansiedade e mais capazes de usar nossas energias de modo construtivo.
8. Um passo além na auto-atualização é reconheceras próprias defesas e então trabalhar para abandoná-las. Precisamos nos tomar mais conscientes das maneiras pelas quais distorcemos nossa auto-imagem a do mundo e exterior através da repressão, projeção e outros mecanismos de defesa.
c) Experiências Culminantes;
Experiências culminantes são momentos especialmente felizes e excitantes na vida de todo indivíduo. Maslow observa que experiências culminantes são provocadas por intensos sentimentos de amor, exposição à arte ou à música, ou vivência da beleza irresistível da natureza.
A maioria de nós teve inúmeras experiências culminantes embora não as tenhamos classificado como tais. As relações de alguém enquanto contempla um belo pôr-de-sol ou ouve um trecho de música especialmente comovente, são exemplos de experiências culminantes. De acordo com Maslow, experiências culminantes tendem a ser provocadas por acontecimentos inspiradores e intensos. “É como se qualquer experiência de real excelência, de real perfeição... tende-se a produzir uma experiência culminante”
As experiências culminantes mais poderosas são relativamente raras, têm sido configuradas pelos poetas como momentos de êxtase, pelos religiosos como profundas experiências místicas. Para Maslow, os “cumes” mais elevados incluem “sentimentos de horizontes ilimitados que se descortinam, o sentimento de ser ao mesmo tempo mais poderoso e também mais indefeso do que alguém jamais o foi, o sentimento de grande êxtase, deslumbramento e
admiração, a perda de localização no tempo e no espaço...”
d) Experiências Platô;
Uma experiência culminante é um “auge” que pode durar poucos minutos ou algumas horas, mas raramente mais. Maslow também comenta uma experiência mais estável e duradoura à qual se refere como “experiência platô”. A experiência platô representa uma maneira nova e mais profunda de encarar e vivenciar o mundo. Envolve uma mudança fundamental na atitude, uma mudança que afeta todo o ponto de vista de alguém, e cria uma nova apreciação e uma consciência intensificada do mundo. Maslow experienciou ele próprio isso, tarde em sua vida, após o primeiro ataque cardíaco. Sua consciência intensificada da vida e a possibilidade iminente da morte provocaram todo um novo modo de perceber o mundo.
e) A Transcendência da Autoatualização;
Maslow percebeu que alguns indivíduos auto-atualizados tendem a ter muitas experiências culminantes, enquanto outros raramente as têm, se as tiverem. Chegou a distinguir entre
auto-atualizadorespsicologicamentesaudáveis,sereshumanosprodutivos,
com pouca ou nenhuma experiência de transcendência, e outros para os quais o vivenciar transcendente era importante ou até mesmo central. Maslow escreveu que auto-atualizadores que transcendem são na maioria das vezes mais conscientes dos agrado de todas as coisas, da dimensão transcendente da vida, no meio de atividades cotidianas. Suas experiências culminantes ou místicas tendem a ser valorizadas como os aspectos mais importantes de suas vidas. Tendem a pensar de modo mais holístico que os auto-atualizadores “apenas saudáveis**, e são mais capazes de transcender as categorias de passado, presente e futuro, bem e mal, e perceber a unidade sob aparente complexidade e contradições da vida. É mais provável que sejam inovadores e pensadores originais do que sistematizadores das idéias de outros. À medida que seu conhecimento se desenvolve, também se desenvolve seu senso de humildade e ignorância, e é provável que considerem o universo com crescente admiração. Os que transcendem são mais propensos a se considerar portadores de seus talentos e habilidades; portanto, estão menos comprometidos com seu Ego em seu trabalho. São capazes de dizer honestamente: “Eu sou a melhor
Pessoa para este trabalho, e, portanto, o assumirei”, ou, por outro lado, admitir: “Você é o melhor para este trabalho e deveria tirá-lo de mim”.
f) Hierarquia de Necessidades;
Maslow define a neurose e o desajustamento psicológico como “doenças de carência”, isto é, são causadas pela privação de certas necessidades básicas, assim como a falta de certas vitaminas causa doenças. Os melhores exemplos de necessidades básicas são necessidades fisiológicas, tais como a fome, a sede e o sono. A privação leva de modo claro a uma consequente doença, e a satisfação dessasnecessidades é a única cura para a doença.
Em todos os indivíduos encontram-se necessidades básicas. A quantidade e tipo de satisfação variam em diferentes sociedades, mas as necessidades básicas (como a fome) nunca podem ser completamente ignoradas.
* HIERARQUIA DE NECESSIDADES BÁSICAS DE MASLOW
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