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A influência da liderança positiva no comportamento organizacional

Por:   •  31/10/2018  •  3.687 Palavras (15 Páginas)  •  355 Visualizações

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Apesar de bastante discutido, o tema liderança ganha novos reforços quantos aos estilos de liderar, entre esses novos modelos está a liderança positiva, que na percepção de Perez (2016) é um braço da psicologia positiva, cujo foco são os pontos fortes do sujeito, suas potencialidades, virtudes e capacidade de se desenvolver, essa visão é o que diferencia esse movimento das demais teorias onde o objetivo principal é tratar as patologias. Dessa forma, a liderança positiva ajuda as organizações e seus líderes a lograrem êxito na missão de gerir pessoas com mais dinamismo e leveza implantando técnicas e ferramentas que estão disponíveis para qualquer líder em variados segmentos. Segundo Perez (2016), esse estilo é baseado no positivo, enfatizando e valorizando as forças pessoais do indivíduo, deixando de evidenciar posicionamentos negativos e desaprovações frequentes.

A partir da implantação desse modelo de liderança é possível identificar mudanças no comportamento dos grupos da organização. Segundo Robbins et al. (2014) quando há uma relação de interdependência entre dois ou mais indivíduos que trabalham em busca de um objetivo, pode-se dizer que consiste numa descrição de grupo. No contexto organizacional os grupos de trabalho geralmente apresentam dificuldades no que desrespeito a interação entre as pessoas, ora pelas personalidades diversas, ora pela incompatibilidade de pensamentos. Para Perez (2016) a prática das quatro estratégias da liderança positiva que são: o clima positivo, a comunicação positiva, o relacionamento positivo e o significado, causa uma aproximação maior entre as pessoas que trabalham juntas, e, consequentemente uma compreensão maior do papel de cada um dentro do grupo. Sendo possível também perceber os pontos mais fortes e as fraquezas de cada integrante, os líderes podem trabalhar suas equipes no sentido de torná-las de alta performance e cada vez mais colaborativas entre si.

A presente pesquisa poderá agregar conhecimento científico sobre o estudo da liderança positiva e sua influência no comportamento organizacional com base na produção científica dos últimos cinco anos, este é um tema muito significativo, pois à medida que as organizações aplicarem em seu cotidiano um modelo de liderança que desenvolva o potencial do colaborador, o que ele tem de melhor, estarão influenciando positivamente o comportamento deste frente à sua equipe de trabalho, preservando um clima amistoso e consequentemente atingirão com mais facilidade os objetivos da empresa trazendo resultados com maior celeridade.

2- JUSTIFICATIVA

Esse trabalho existe para compreender como um modelo de liderança norteado pelos preceitos da psicologia positiva pode influenciar no comportamento de toda uma organização. Partindo do pressuposto onde o papel do líder é influenciar um grupo em direção ao alcance de objetivos, porque não acrescentar a esse importante papel os conceitos da psicologia positiva, trazendo uma nova perspectiva aos colaboradores, ou seja, orientá-los para o que vem funcionando nas organizações, contribuindo para que passem a adotar um comportamento mais otimista em relação às situações que ocorrem no dia a dia.

Segundo Seligman (2002), citado por Paludo e Koller (2007) há uma carência em relação à ampliação do campo da psicologia, seu objetivo não deve apenas ser o estudo da doença visando a saúde do indivíduo, mas também deveria investir na capacidade do ser humano de descobrir suas potencialidades e extrair o lado positivo do seu cotidiano, do meio social onde vive em busca da promoção do seu desenvolvimento.

Aqui, serão analisados o número de artigos científicos que contemplam a temática da liderança positiva e comportamento organizacional publicados nos últimos cinco anos.

3- PROBLEMA

Qual a influência da liderança positiva no comportamento organizacional?

4- OBJETIVOS

4.1 GERAL

- Apurar como a temática da liderança positiva e sua repercussão no comportamento organizacional vem sendo abordada nas publicações científicas nos últimos cinco anos (2012 - 2017).

4.2 ESPECÍFICOS

- Catalogar por área de trabalho os aspectos publicados sobre liderança positiva e comportamento organizacional;

- Descrever as principais contribuições da psicologia positiva na liderança e comportamento organizacional;

- Compilar e analisar os principais resultados encontrados nas publicações.

5- REVISÃO TEÓRICA

5.1 PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

Pessoas precisam da organização assim como ela precisa das pessoas e do trabalho que realizam, porém, na era industrial não ocorria dessa forma, os indivíduos eram vistos como meros recursos humanos. Hoje, a percepção quanto à participação das pessoas no contexto organizacional é bem diferenciado, pois o sucesso da empresa depende do empenho empregado por cada organismo vivo que alí se faz presente (CHIAVENATO, 2009).

De acordo com Chiavenato (2009), a organização depende das pessoas que a compõem para o alcance dos objetivos e o cumprimento de suas missões. Assim também as pessoas dependem da organização para atingir suas metas individuais, e sabendo que não é possível através de esforço individual, a organização aloca todas forças de trabalho de forma coordenada para que ambos atinjam o que almejam.

A psicologia organizacional percorre por vários processos evolutivos no decorrer da era industrial, apesar dessa relação de interdependência que sempre houve entre trabalhador e organização, antes se fazia necessário um mediador entre essas duas partes, que acabou por se chamar de Relações Industriais. Na década de 1950 recebeu a denominação de Administração de pessoal, e o propósito já não era tão somente de gerir conflitos, mas gerir as pessoas conforme a legislação trabalhista vigente (CHIAVENATO, 2009).

Com novas aspirações, em meados de 1960 as organizações reconheceram as pessoas como seres dotados de inteligência, os funcionários deixaram de ser coadjuvantes (força de trabalho irrisória), para se tornarem fator primordial nos posteriores incitamentos. Ademais, diferentemente da psicologia organizacional que carrega consigo esse ciclo de mudança contínua, a legislação trabalhista acabou por se manter impávida e provinciana

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