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A Fenomenologia Existencialismo e Humanismo

Por:   •  18/11/2022  •  Seminário  •  6.488 Palavras (26 Páginas)  •  865 Visualizações

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Fenomenologia Existencialismo e Humanismo

- O que é ser humano?

Nós somos seres humanos, temos questões que nenhum outro animal tem. Sempre necessitamos humanizar nossas relações. Humano refere-se àquilo que é mais humanizado no indivíduo. Tudo o que é técnica/máquina é possível corrigir. O humano possui erros, é singular.

- O que é o humanismo? Quando nasceu? Com quem?

Humanismo não é abordagem/teoria, é um movimento, arte, literatura, posicionamento de mundo.

Não há uma corrente humanista ou uma escola humanista que se possa destacar da história do pensamento - seja na filosofia ou em qualquer das ciências humanas sociais. É um movimento amplo.

É apropriado encarar o humanismo como um movimento contínuo que brota em duas direções:

- Crítica às apropriações diversas que des-subjetivizam a realidade ou desapropriam o sujeito humano de sua própria perspectiva e privilegiam valores específicos em detrimento de uma visão de globalidade. - Todas as correntes que diminuem o homem a uma normativa, é criticada pelo humanismo. O homem é potente, total. O humanismo considera o livre-arbítro.

- Como um projeto de valorização (ou de re-valorização) do humano. - O humano fala, tem voz.

O humanismo pode ser compreendido:

- Como o esforço de compreender um mundo de experiências humanas. - O humanismo vem no movimento de acolher a singularidade;

- Doutrina através da qual o homem, do ponto de vista moral, deve ser ater exclusivamente ao que é da ordem do humano; assim, designa uma concepção geral da vida (seja esta política, ética ou econômica), que se funda na crença da saúde do homem por suas próprias forças, neste sentido, opõe-se ao Cristianismo que crê somente na força de Deus - Crítica ao cristianismo. Considera primeiro o homem e depois Deus, considera o poder do homem de transformar sua vida através de si.

- Homem moderno e não mais submisso à vontade de Deus, mas senhor e possuidor da natureza. - Está ligado aos sentidos do homem. Não precisa crer em Deus para dar conta de sua potencialidade.

Humanismo:

- Como movimento literário e filosófico, com origem na Itália renascentista, na segunda metade do séc XIV;

- Como qualquer movimento filosófico que considera como fundamento a natureza humana, seus limites ou seus interesses; ou seja, toda filosofia que tome o homem como a “medida de qualquer coisa”. - O ponto central do humanismo é o próprio homem.

- Termo generalizado para qualquer filosofia que coloque o homem no centro de suas preocupações, ou como adjetivo aplicável a outros movimentos, como é o caso da “psicologia humanista”;

- Humanismo: atitude concreta em favor do homem;

- Valorização do relativismo da subjetividade: singularidade do indivíduo;

- Renascimento do ideal de poder e potencialidade do ser humano;

- Valorização da interioridade, introspecção, mundo interno e privacidade;

- Valorização do humano: de sua independência, singularidade e seu destaque do mundo da natureza - ver o ser humano como único, que vai se desenvolver e se transformar;

- O homem que se define por si próprio e a partir das suas realizações pessoais.

O Humanismo caracteriza-se pelo máximo interesse dedicado ao problema do homem, da sua natureza, origem, destino e posição no mundo.

- É toda possibilidade de definição do homem: toda forma de visão do homem a partir da qual este se coloca no mundo;

- Reconhecimento da totalidade do homem (corpo e alma);

- Negação da superioridade da vida contemplativa sobre a vida ativa;

- Exaltação da dignidade e da liberdade do homem. - Se diferencia do Cristianismo, onde o mesmo não acredita na liberdade do homem, trazendo a culpa e o pecado. O humanismo irá dizer sobre a liberdade.

- Reconhecimento do sentido de historicidade do homem;

- Apoio ao valor humano nas letras clássicas (poesia, história ética e política).

Psicologia Humanista: conhecida como terceira força da psicologia.

- Representa a rejeição/crítica ao suposto mecanicista, impessoal, hierárquico e elitista da psicanálise e ao Behaviorismo, excessivamente cientificista, frio e distante.

- Psicólogos humanísticos criticam a ideia de que o comportamento humano pudesse ser reduzido a instintos biológicos recalcados ou simples processos de condicionamento; rejeitavam a ideia de que a história pessoal limitasse inevitavelmente as possibilidades futuras e negavam os pressupostos deterministas das duas outras “forças” da psicologia.

Em vez disso, propunham que as qualidades que melhor caracterizam os seres humanos eram:

- O livre-arbítrio - O indivíduo pode tudo o que quer e tem condições de conseguir, pois pode desenvolver sua potencialidade para conseguir. Diferente da Existencial, que acredita que o indivíduo não pode ter tudo o que quer e sim, somente aquilo que seu mundo sustenta;

- A sensação de responsabilidade e propósito - obtém livre arbítrio, porém, obtém responsabilidades;

- A busca eterna e progressiva de sentido na vida;

- A tendência inata de crescer rumo à assim chamada  , ou seja, atingir seu potencial de vida em toda a sua plenitude - Indivíduo está no mundo para se autorrealizar.

1. Força - Behaviorismo:

Calcado numa ênfase objetivista, empirista e positivista, este modelo buscou aplicar os métodos e valores das ciências físicas ao estudo do ser humano, o que gerou uma série de críticas, como a exclusão da subjetividade de sua consideração do ser humano, além de não abordar a complexidade da personalidade e de seu desenvolvimento.

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