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Sociologia 2 - Interacionismo simbólico, etnometodologia, fenomenologia, ação social, relação social

Por:   •  19/12/2017  •  4.364 Palavras (18 Páginas)  •  564 Visualizações

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• Ênfase nos fenômenos de imediaticidade interpessoal nas relações de sociabilidade;

Pretendo com essa resenha crítica, adquirir conhecimentos sólidos sobre o Interacionismo Simbólico de Hebert Blumer, a fim de conhecer e dominar conceitos, termos e pressupostos de tal teorias dando destaque, ainda, para compreender o modelo interpretativo dos fenômenos sociais.

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2) SÍNTESE E COMENTÁRIO CRÍTICO - INTERACIONISMO SIMBÓLICo

Interacionismo simbólico é um conceito que se baseia nos significados proporcionados aos homens e que são totalmente fundamentais para analisar os seus possíveis comportamentos. Se por ventura, esse significado for ignorado será falsificação sobre o comportamento.

O Interacionismo simbólico permeia por três premissas:

1. Os seres humanos agem em relação ao mundo fundamentando-se nos significados que este lhes oferece, estes elementos abrangem tudo o que é possível ao homem observar em seu universo – objetos físicos e instruções, ideais norteadores e atividades alheias;

2. Os significados sendo fruto das interações sociais que se mantém entre as pessoas;

3. Os significados são manipulados por um processo interpretativo, utilizado pela pessoa ao se relacionar aos elementos que esta tem contato.

Sendo assim, o significado é um termo ao qual ou ele é aceito tacitamente como ponto pacífico e negligenciado como algo sem importância, ou considerado como mero elo neutro entre os fatores responsáveis pelo comportamento humano, sendo este o produto de tais fatores.

Tanto nos esclarecimentos claros da psicologia quanto da sociologia, os significados dos elementos para os seres humanos em ação encontram-se ou contornados ou absorvidos pelos fatores utilizados para justificarem seu comportamento. E ainda que determinados tipos de comportamento sejam resultantes dos fatores específicos que presumivelmente os causam, não é necessário se preocupar com o significado dos elementos em relação ao qual o homem age: apenas identificam os fatores desencadeadores e o comportamento decorrente.

Há duas maneiras tradicionais e conhecidas para poder explicar a origem do significado: uma delas consiste em considera-lo intrínseco ao elemento que o contém e parte natural da estrutura objetiva deste. Sendo assim, uma cadeira é intrinsicamente uma cadeira em si. O significado emana, por assim dizer, do elemento, e, como tal, não se verifica nenhum processo em sua formação; tudo o que necessita é identificar o significado contido nos elementos.

O Interacionismo Simbólico não julga que o significado emana da estrutura intrínseca do elemento detentor de significados, nem pressupõe que o significado origina-se através de uma coalescência de fatores psicológicos no indivíduo, o significado é produzido através da interação humana. Sendo assim, consideram que os significados são produtos sociais, criações elaboradas em e através das atividades humanas determinantes em seu processo interativo.

A proporção em que o significado dos elementos é constituído no contexto de interação social e é originado pelo o indivíduo a partir dessa mesma interação, representa um erro pensar que o uso do significado por uma pessoa nada mais é que uma aplicação do significado de tal sorte originado. Alguns pesquisadores não se dão conta de que o uso deste significado por alguém em plena ação envolve um processo interpretativo.

a) A NATUREZA DA SOCIEDADE HUMANA OU COEXISTÊCIA GRUPAL HUMANA

Os grupos humanos são constituídos por serem humanos em ação. As atividades pertencem aos indivíduos agentes e são por estes realizados sempre no tocante das situações em que devem agir.

Dois pontos tem como foco é a questão cultural e a estrutura social. A cultura define o costume, tradição, entre outros que define a derivação dos atos humanos enquanto a estrutura social é representada por status, papel, autoridade, entre outros que se refere à relação de um ser com o outro.

b) A NATUREZA DA INTERAÇÃO SOCIAL

A vida em grupo pressupõe, necessariamente, uma interação entre os membros; ou até mesmo uma sociedade é considerada como um conjunto de indivíduos que relacionam e interagem entre si.

As interações são determinantes como um meio de determinar comportamento e partir dai passa a ser reproduzidas. Sendo pra Mead, a identificação de dois tipos de interação social: “a conversa dos gestos” e a do “uso de símbolos significantes”.

Existem interações que não são simbólicas, as quais são aquelas que são feitas de acordo com a ideia de forma de reflexo, um exemplo claro é um boxeador que reage instintivamente a movimentos. Claro que uma interação simbólica não transmitir o resultado pretendido pelo o agente da ação, houve uma comunicação não efetiva entre as partes perdendo assim o significado inicial.

c) A NATUREZA DOS OBJETOS

O Interacionismo defende que os “universos” acessíveis aos seres humanos e os seus grupos compõem os “objetos”, e que estes são o produto da interação simbólica. Ao qual são divididos: em objetos físicos (cadeira), sociais (estudantes) e abstratos (doutrinas).

O significado atribuído aos objetos são definidos através da interação do agente com estes objetos, tornando-os assim frutos de criações sociais.

d) O SER HUMANO COMO UM ORGANISMO AGENTE

O homem é um ser social, um organismo que se empenha na interação social através de auto-confecção de indícios e de resposta aos mesmos.

O ser humano é um organismo que não só reage a outro no nível não-simbólico como também lhes fornece indícios e interpreta suas indicações. Isso ocorre porque o homem possui um “eu” (self), ou seja, ele é o objeto da própria ação.

Para o ser humano se tornar um objeto para si mesmo, é preciso visualizar à distancia. Precisa-se colocar no lugar dos outros e considerar desde o ponto de vista dessa posição e assumir o papel dos outros (de indivíduos discretos, grupos organizados discretos e comunidades abstratas).

e) A NATUREZA DA AÇÃO HUMANA

O indivíduo

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