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Resenha O que é Existencialismo

Por:   •  24/3/2018  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  495 Visualizações

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Segundo ao texto Heidegger não concebe o Ser como um ser particular, tampouco como o conjunto de todos os seres particulares com os quais lidamos em nossa experiência cotidiana. Limita-se a afirmar que o ser é aquilo que faz com que o mundo seja e que assim apareça ao homem. Buscando, dessa forma, investigar o fundamento de tudo que existe.

Um dos termos básicos da linguagem de Heideggeriana é Dasein, usado para designar um ser determinado, aquele que existe devidamente localizado no tempo e no espaço. Este Ser-aí somente adquiri sua essência por meio da temporalidade. Este Dasein, ou homem, está no mundo, todavia não se confunde com os demais objetos da realidade, pois o homem existe, ao passo que os objetos são. Ademais, somente tomando consciência desta dualidade entre humano e não-humano que o Dasein alcança a autenticidade.

Para Heidegger, a única certeza é a de que o homem existe, e, que é o único ser capaz de se angustiar. A angústia é resultante das suas limitações temporais e da falta de controle sobre o futuro. É na angústia que ele revela a autenticidade do seu ser: “- A angústia revela o ser autêntico, e a liberdade leva o homem a escolher a si mesmo e governar a si mesmo. Segundo João da Penha, "A experiência mais pessoal, intransferível, é a morte. Não podemos jamais experimentar a morte alheia".

Logo de início Sartre salienta a concepção existencialista de que a existência precede a essência. Com isso o existencialista quer afirmar que não existe uma ideia de homem antes de este existir, mas ao contrário, primeiro o homem sabe-se existente e num segundo momento busca sua essência, o homem é nada além do que projetar ser. Desnecessário é afirmar que, com tal concepção, a ideia de Deus deixa de existir, ao menos um Deus artífice do homem, que concebe uma essência comum a toda natureza humana.

Sartre faz uma serie de críticas que os católicos e marxistas fazem ao existencialismo. Os marxistas criticam o existencialismo de incentivar os homens a permanecem acomodados, numa questismo, presos a subjetividades. Os católicos constroem suas críticas ao existencialismo alegando que os existencialistas acentuam o lado feio, sombrio, esquecendo o lado bom das pessoas.

Ele fala também das críticas relacionadas do existencialismo que não é uma doutrina pessimista, mas que o existencialismo que ele está incluindo a probabilidade de escolher de viver do ser humano, porque entende que o homem e livre, isto assusta muitas pessoas. A consciência, portanto vai se nadificar. A capacidade do para si de nadificar as coisas, de imaginar o nada, a prova de sua liberdade.

A consciência, não está contida no mundo das coisas, está no mundo. Neste sentido, a consciência é o nada o que lhe dar a capacidade de imaginar, de ir além. É a imaginação que possibilita a consciência criar mentalmente as coisas e refaz ela.

A essência humana, seguindo o existencialismo, encontra-se na resultante dos atos do homem. Sua essência é constituída por meio de liberdade, em suas escolhas. O homem está preso a essas escolhas, pois mesmo que escolha não escolher ainda assim está escolhendo. São com essas mesmas escolhas que criam valores. O homem é forçado a todo o instante a optar a fazer a escolhas, não podendo fugir dessa situação.

Todavia, Sartre afirma que existe um refugio para não escolha, este refugio é a má-fé, o sujeito se abstém de escolher, deixando que outros o façam por ele. Está recusa de escolha, transferindo-a a outro que não seja ele, deve-se a fuga da angustia que advém com a responsabilidade.

O homem percebe a limitação de sua liberdade ao se relacionar-se com os outros está relação é conturbada, tendo uma única saída o relacionamento amoroso, pois quem ama deseja o sujeito, e desta forma quer ser amado.

O homem se torna responsável pela sua existência, mas não somente em relação á sua individualidade, este homem torna-se responsável também pelos os outros homens. A não existência de Deus na doutrina existencialista é a principio, o conceito de que tudo é permitido; desse modo o homem encontra-se só, pois não pode procurar Deus e nem no mundo nada para se segurar, tendo restado somente a si próprio e sua existência.

A doutrina existencialista Sartriana afirma que a existência precede a essência e que tal fato dá somente com o homem, consequentemente somente ele é livre e que é a liberdade um dos conceitos mais importantes para Sartre. Já a doutrina ateísmo, na qual o homem é responsável por sua existência. E se o homem foge dessa responsabilidade, ou seja, se ele foge de si próprio, age de má-fé.

Contudo apesar deste texto não trazer em si, uma linguagem de senso comum, João da Penha não permite com que a obra perca seu sentido ao longo do contexto. Ele procura o máximo justificá-la, utilizando fundamentos, citando de forma original parte de seus escritos. Tudo isso para permitir que seus leitores entenda a

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