Relatório de Aula Prática: Determinação de Teor de Açúcares do Mel

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Em forma de duplicata, pipetou-se volumetricamente 10ml da solução A e 10ml de solução B de Fehling, transferindo-as para um erlenmeyer de 250ml, adicionando-se 40ml de agua destilada com o auxílio de uma proveta de 50ml, a seguir aqueceu-se até sua ebulição e titulou-se a solução de amostra sobre as duplicatas, uma de cada vez mantendo a ebulição. Adicionou-se 1 gota de solução de azul de metileno a 1%, continuou-se a titulação até o ponto final, verificado pela descoloração do indicador e pela formação de um precipitado vermelho tijolo (formação de Cu2O).

Os cálculos foram realizados utilizando a seguinte fórmula:

AR = x 100[pic 1]

AR: Açúcar redutor

BD: volume do balão

T: fator de correção

Va: média dos volumes gastos

Pa: peso da amostra

O resultado é a quantidade de açucares redutores em 100g de mel.

Como a sacarose não é açúcar redutor efetua-se uma hidrólise ácida, tendo como resultado duas moléculas de açúcares redutores (açúcar invertido), que serão determinadas quantitativamente pelo método de Lane-Eynon.

Materiais e reagentes utilizados para cálculo de teor de açucares não redutores em mel:

- Pipetas volumétricas de 10 e 50 ml

- Erlenmeyer de 250 ml

- Proveta de 50 ml

- Pipetas graduadas de 1 ml

- Balão volumétrico de 100 ml

- Bureta de 25 ml

- Balança semi-analítica

- Solução de ácido clorídrico a 1 N

- Solução de NaOH a 1 N

- Soluções A e B de Fehling

Procedimento:

Utilizou-se a solução de amostra de 50ml que havia sido reservada em um erlenmeyer de 250ml, adicionou 30ml de água destilada com o auxílio de uma proveta de 50ml e 1ml de HCL 1N utilizou-se a pipeta graduada de 1ml para a medição, deixou-se em ebulição por 10 minutos e resfriou em água corrente, adicionou-se 0,8ml de NaOH 1N através da pipeta graduada de 1ml, verificou-se o ph que deveria estar neutro, caso não estivesse, haveria necessidade de adicionar solução ácida ou básica para alcançar o ph adequado. Transferiu-se então a solução para um balão volumétrico de 100ml e completou com água destilada até o menisco, novamente transferiu-se a solução, dessa vez para uma bureta de 25ml. Repetiu-se o procedimento da preparação da solução de fehling A e B mencionados na determinação de açucares redutores (em duplicata) e titulou-se sobre as soluções de fehling a solução de amostra e Adicionou-se 1 gota de solução de azul de metileno a 1%, continuando a titulação até a formação de um precipitado vermelho tijolo (formação de Cu2O).

Os cálculos foram realizados utilizando as seguintes formulas:

AT = x 100 Sacarose = AT – AR x 0,95[pic 2]

AT= Açúcar total

BD = Dobro do valor de BD dos açucares redutores, pois houve duas diluições.

Sacarose é o resultado dos açúcares não redutores em 100g de mel. Como as soluções foram feitas em duplicatas, realizou-se a média dos dois resultados para obter-se um resultado final.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir apresentou-se os dados obtidos pelos 5 grupos em forma de tabela, baseando-se na instrução normativa nº 11 de 20/10/2000 do MAPA para saber-se se os resultados se encontram dentro dos limites estabelecidos, a mesma dita que açúcares redutores em mel floral e melato seja mínimo de 65g e 60g respectivamente em 100g de mel e açúcares não redutores (sacarose) seja no máximo 6g em mel floral e 15g em mel melato (BRASIL,2000).

Tabela 1 – Grupo Marianny e Miguel

Açúcares redutores (g)

Açúcares não redutores (SACAROSE) (g)

67

3,8

A quantidade de açúcares redutores e não redutores estão de acordo com a Instrução Normativa nº 11 de 20 de outubro de 2000 do MAPA (BRASIL, 2000).

Tabela 2 – Grupo Ana Carolina, Hadassa e Maristela.

Açúcares redutores (g)

Açúcares não redutores (SACAROSE) (g)

65

9

A quantidade de açúcares redutores e de sacarose estão de acordo com a Instrução Normativa nº 11 de 20 de outubro de 2000 do MAPA (BRASIL, 2000).

Tabela 3 – Grupo Olivia e Rhayanne.

Açúcares redutores (g)

Açúcares não redutores (SACAROSE) (g)

65

0

A quantidade de açúcares redutores e não redutores estão de acordo com a Instrução Normativa nº 11 de 20 de outubro de 2000 do MAPA (BRASIL, 2000).

Tabela 4 – Grupo Cibele e Giovana.

Açúcares redutores (g)

Açúcares não redutores (SACAROSE) (g)

65

2

A partir dos resultados apresentados acima foi possível concluir que o mel utilizado para determinar os açúcares redutores e não redutores atende a Instrução Normativa nº 11 de 20 de outubro de 2000 do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) (BRASIL, 2000).

Tabela 5 – Grupo Doris e Donnatha

Açúcares redutores (g)

Açúcares não redutores (SACAROSE) (g)

50

3

A

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