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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA LABORATÓRIO CLÍNICO VETERINÁRI

Por:   •  10/10/2017  •  2.073 Palavras (9 Páginas)  •  719 Visualizações

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Figura 5 – Tubo de micro hematócrito.

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Figura 6 – Máquina de centrifugação.

Proteínas plasmáticas totais

Ainda com o micro hematócrito é necessário que se faça a dosagem de proteína sérica. Esta é feita quebrando-se o micro hematócrito na área logo após a capa flogística e colocando parte do conteúdo plasmático centrifugado no refratômetro. Após isso o mesmo dará a leitura das proteínas plasmáticas totais.

[pic 9]

Figura 7 – Refratômetro.

Volume Corpuscular Médio (VCM)

É definido como volume médio das hemácias expresso em fentolitros. Seu calculo é feito a partir dos valores do hematócrito e da quantidade de hemoglobina do paciente.

[pic 10]

Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)

É a percentagem de concentração de hemoglobina em 100 ml de hemácias.

[pic 11]

2.2 Leucograma

Contagem total de Leucócitos

Inicia-se o leucograma com a contagem total de leucócitos que é feita colocando-se em um tubo de ensaio 0,4 ml ou 400 microlitros de solução diluidora (solução de Turk). Após isso, deve-se acrescentar 20 microlitros de amostra de sangue e em seguida homogeneizar a solução no tubo e pipetar a solução colocando-a no outro retículo da câmara de Neubauer. Feito isso se deve contar todos os leucócitos dos 4 quadrados maiores (que estão indicados com a letra L na figura do retículo da câmara de Neubauer) e multiplicar por 50. Com isso, acha-se o número total de leucócitos.

Contagem diferencial de leucócitos

Para se confeccionar o esfregaço é preciso colocar uma pequena gota de sangue aproximadamente a 1 ou 2 cm da extremidade da lâmina de esfregaço. Colocar em cima da primeira a lâmina extensora num ângulo de 45º com a face superior da lâmina onde se colocou a gota de sangue e fazer com a lâmina um ligeiro movimento para trás até encostar-se à gota de sangue, deixando então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo de toda borda por capilaridade e realizar movimentos de aumento e diminuição da inclinação da extensora. Depois fazer o arraste da lâmina extensora para frente de modo que ela carregue a gota de sangue, que se estenderá numa camada delgada e uniforme. É essencial escorregar a lâmina de uma vez, sem detê-la. O movimento de extensão deve ser uniforme. O sangue deverá ser puxado pela lâmina e não empurrado pela mesma. Secar imediatamente o esfregaço agitando a lâmina no ar ou com auxílio do ventilador para que as hemácias não fiquem com o aspecto de acantócitos, o que seria um erro de técnica por parte do laboratorista. Não se deve aquecer o esfregaço para secá-lo.

[pic 12]

Figura 8 – Lâmina de esfregaço, lâmina extensora e tubo de micro hematócrito.

Feito isso se procede com a coloração desse esfregaço em panóptico rápido ou panóptico de Romanowsky ( chamado de Leishman no Reino Unido, Wright na América do Norte e May-Grunwald- Giemsa na Europa Continental ) que é composto de três corantes no qual a lâmina deve ser mergulhada por 15 segundos no primeiro corante, 15 no segundo e 30 segundos no terceiro sendo que tais marcações de tempo variam com a marca do panoptipo . Após isso a lamina é lavada com agua e deixada em um local seco e arejado para que haja sua secagem. Posteriormente a mesma recebe uma fina camada de óleo de imersão para sua melhor visualização no microscópio onde é focalizada primeiramente em objetiva de pequeno aumento para que seja feita sua leitura. No microscópio é possível observar a morfologia das células vermelhas, incluindo a avaliação do grau de regeneração, hipocromasia e as alterações anormais tais como formato esferócito e acantocitos; avaliação do número de plaquetas e de suas alterações morfológicas como macro plaquetas; avaliação morfológica dos leucócitos; presença de bastonetes e hipersegmentados, mastócitos; presença de hemoparasitas e contagem diferencial de leucócitos que é feita por avaliação e classificação de, pelo menos, 200 leucócitos, embora em geral apenas 100 sejam examinados por questão de tempo e sem prejuízos a qualidade do exame.

Contagem de plaquetas

Para esse procedimento pega-se a amostra com anticoagulante EDTA e faz-se o esfregaço como já explicado no procedimento anterior utilizando-se ou do corante de Romanowsky ou supra vital. Ao levar a lamina ao microscópio a contagem é realizada respeitando-se a seguinte proporção: seis a sete plaquetas por campo em microscopia de imersão serão equivalentes a cerca de 100x 10 elevado a nona potencia com unidade em plaquetas por litro.

Outro método é o de Fonio no qual a partir do esfregaço com panóptico rápido contar-se mil hemácias na lâmina e, ao mesmo tempo, as plaquetas encontradas, anotando seu número. A contagem é feita em vários campos sucessivos seguindo linhas longitudinais em relação à lâmina. Realizar a contagem de hemácias na câmara de Neubauer. Com tais valores faz-se o cálculo: Nº de plaquetas X Nº de eritrócitos por mm3 /1.000 obtendo-se o número de plaquetas por mm³ de sangue.

Já no método de Rees–Ecker, faz-se a pipetagem de 4,0 da solução diluidora no tubo, com micropipeta aspirar 0,02ml de sangue com EDTA (limpa sua parede externa com papel de filtro), transferem-se os 0.02ml de sangue para o tubo com solução diluidora, lavando com ele o interior da pipeta por aspiração e expulsão do líquido. A diluição é de 1:200. Agita por inversão 2 minutos, no máximo. Enchem-se os retículos da câmara de Neubauer. Aguarda para que haja a sedimentação das plaquetas, repousando a preparação por 15 minutos em uma placa de petri, contendo um pedaço de algodão umedecido em água (câmara úmida) e em local isento de vibrações.

Após isso se deve realizar a contagem microscópica com aumento de 400x em 1/5 de mm2, conforme indicado para hemácias. Calculo: Plaquetas por ml de sangue = Pc x 5 x 10 x 200, ou seja,: nº de plaquetas contadas em 1/5 de mm2 x 10.000.

Dosagem

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