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Frequência e Preferência do Consumo de Carnes Bovina, Suína e Aves por Praticantes de Exercícios Físicos nas Academias da Cidade de Redenção-Pará.

Por:   •  12/3/2018  •  2.464 Palavras (10 Páginas)  •  415 Visualizações

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O reparo e crescimento muscular e a contribuição da proteína no metabolismo energético são exemplos que confirmam a importância da adequação do consumo protéico para indivíduos envolvidos em treinamento físico diário. (PANZA E COLABORADORES, 2007).

As carnes possuem grandes quantidades de proteína e apresenta alta digestibilidade (proporção de um alimento disponível ao organismo como nutriente absorvido), em torno de 97%, e a sua porção proteica possui alto valor biológico, tanto pela quantidade como pela composição dos aminoácidos. A carne fornece os 9 aminoácidos essenciais que os humanos necessitam para seu crescimento e desenvolvimento, sendo eles a fenilalanina, valina, treonina, metionina, leucina, isoleucina, lisina, triptofano e histidina, em proporções aproximadas às necessidades humanas. (MACEDO E COLABORADORES,2008).

Tendo em vista a importância da ingestão de carne para os praticantes de atividades físicas esta pesquisa tem como objetivo verificar a frequência e a preferência do consumo de carnes porpraticantes de exercícios físicos de quatro academias da Cidade de Redenção-Pará.

3 Material e Métodos

Para alcançar o objetivo foi realizada uma pesquisa quantitativa através da aplicação de um Questionário sobre a frequência alimentar baseado no modelo proposto porSouza et al (2013), com perguntas claras e objetivas com a finalidade de verificar o hábito do consumo de carnes Bovina, Suína e Aves dos consumidores que praticam atividades físicas em quatro academias da cidade de Redenção-PA.

Foram entrevistados 50 frequentadores de academia, onde 18 eram homens e 32 mulheres no ato de execução de suas atividades físicas a qual responderam os questionamentos sobre o consumo dos três tipos de carnes: Bovino, Suína e de Aves.

A frequência de consumo se consome diariamente, frequentemente, raramente ou não consomem, responderam também sobre a preferência de consumo se está relacionada com o sabor, aparência, influência ou preço das carnes e por fim sobre os critérios de compra se pelo preço ou a qualidade das carnes.

Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente e expressos em porcentagem com a utilização do software Excel para melhor comparação entre os dados obtidos.

4 Resultados

Tabela 1. Frequência do consumo de carne %

Carne

Diariamente

Frequentemente

Raramente

Não Consome

Bovina

26%

58%

10%

6%

Suína

2%

12%

46%

40%

Avícola

14%

58%

26%

2%

De acordo com a tabela 1, o consumo diário de carne de origem bovina é maior do que os outros tipos de carne usados na pesquisa, valor equivalente a 26%, sendo que a carne suína apresentou valor significamente inferior às outras carnes, um total de 2%.

A maioria das pessoas entrevistadas alegou que o consumo de carne é revezado durante a semana, sendo assim, de acordo com os dados obtidos as carnes do tipo bovina e avícola ficaram com 58% de consumo frequente e apenas 12% consomem com frequência a carne suína.

A maioria dos pesquisados consomem raramente carne suína, 46%, tal fato se deve a superstições que de acordo com relatos, o sabor característico da carne suína. Sendo assim, 40% não consome este tipo de carne devido aos mesmos motivos e também a dietas que seguem.

De acordo com a figura 2, pode-se observar a correlação positiva entre as variáveis sabor, aparência e influência apresentando resultado (R2=0,998).

[pic 1]

Figura2: Preferencia de consumo

Fatos encontrados na pesquisa revelam que mesmo em crise a maioria das pessoas praticantes de exercício físico, usa como critério principal de compra a qualidade da carne, valor correspondente 82% dos entrevistados, já os outros 16% faz do preço como fator decisivo na hora da compra, como mostra a figura 3.

[pic 2]

Figura 3: Critérios de compra

De acordo com os resultados obtidos, a carne mais consumida pelos praticantes de exercício físico foi à carne bovina, tal incidência se deve ao hábito alimentar das pessoas entrevistadas.

Conforme a figura 4 mostra o percentual do consumo de carne bovina por sexo, consta que o sexo masculino, de acordo com dados estatísticos, apesar de ser minoria entre os praticantes entrevistados, consome mais carne bovina 89% que as mulheres 81%.

[pic 3]

Figura 4: Consumo de carne (homens e mulheres)

5 Discussão

Nas refeições diárias é indispensável o consumo de carne, seja qual o seu tipo. Apesar de ser um alimento rico em proteínas e nutrientes, o ideal é que a pessoa consuma diariamente cerca de 100g do alimento, segundo as normas do Ministério da Saúde, o que na prática corresponde a um bife pequeno.

Em pesquisa semelhante, realizada por Costa (2012), onde foram entrevistados 25 alunos de uma academia no município de São Bento-PE constatou que no consumo diário a carne bovina também está em maior quantidade com resultado de 80% sendo que a carne de frango apresentou 36% da preferência das carnes ingeridas diariamente, não havendo valor do consumo de carne suína. Divergindo com os achados em Caxias do Sul, estudo de Nunes e Jesus (2010), os mesmos avaliaram os aspectos nutricionais e foi constatado que 80% fazem diariamente o consumo de carne de frango e 60% carne bovina, ou seja, apresentaram resultados contraditórios ao da pesquisa onde o consumo de carne avícola foi menor que o consumo de carne bovina.

Diante dos resultados obtidos percebemos que

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