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LOGÍSTICA REVERSA DE PÓS-CONSUMO COMO VANTAGEM COMPETITIVA

Por:   •  15/11/2017  •  1.537 Palavras (7 Páginas)  •  561 Visualizações

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c) Logística Reversa de embalagem: apesar de enquadrar-se na logística reversa de pós-venda ou pós-consumo, sua importância faz com que seja classificada numa categoria separada. Com a distribuição a mercados cada vez mais afastados, verifica-se um incremento com gastos de embalagem o que repercute no custo final do produto – dependendo do tipo de produto e de distribuição têm-se a embalagem primária, secundária, terciária, quaternária, e a de quinto nível que é a unidade conteinerizada ou embalagens especiais para envio à longa distância. Existe uma tendência mundial de se utilizar embalagens retornáveis, reutilizáveis ou de múltiplas viagens, tendo em vista que o total de resíduos aumenta a cada ano, causando impacto negativo ao meio ambiente.

2.2. Logística reversa de pós consumo

Bens de pós-consumo são os produtos ou materiais constituintes cujo prazo de vida útil chegou ao fim, sendo assim considerados impróprios para o consumo primário, ou seja, não podem ser comercializados em canais tradicionais de vendas. Porém, eles podem ser reaproveitados. Isso é possível graças à adoção da logística reversa e de seus canais de distribuição reversos.

Os produtos pós-consumo, quando encerram sua vida útil podem ser enviados a destinos finais tradicionais como a incineração ou aterros sanitários, ou retornar ao ciclo produtivo por meio de canais de desmanche, reciclagem e reuso em uma extensão da sua vida útil.

Segundo Leite (2003) a logística reversa de pós-consumo é a forma pela qual os bens duráveis, semiduráveis, descartáveis e os resíduos industriais são descartado ou disponibilizados depois de extinto seu uso original, pelos seus proprietários ou consumidores.

O fluxograma abaixo visualizamos as diversas possibilidades de comercialização e tratamento dos bens materiais de pós-consumo nos canais de distribuição reversos:

[pic 2]

Figura 02: Canais de distribuição de pós consumo direto e reversos.

Fonte: Leite, 2003

2.3. Estratégia competitiva

De acordo com Porter (2004), estratégia competitiva “é a busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria, a arena fundamental onde ocorre a concorrência. A estratégia competitiva visa estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a concorrência da indústria. ”

Para um bom desempenho, é preciso que a organização apresente uma vantagem competitiva sustentável. Porter (1991) diz que:

A vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pela empresa. O valor é aquilo que os compradores estão dispostos a pagar e o valor superior provém da oferta de preços mais baixos do que os da concorrência por benefícios equivalentes ou do financiamento de benefícios singulares que mais do que compensam um preço mais alto.

Essa diferenciação, para Fahey (1994), pode se apresentar em diversas dimensões, como amplitude da linha de produtos, características do produto, funcionalidade, qualidade dos serviços, disponibilidade, imagem e reputação, vendas e preço.

A logística reversa está relacionada aos objetivos estratégicos da organização. Pois se preocupa com a competitividade organizacional, com os clientes, respeito a legislação, a busca por resultados econômicos à organização e valorização dos ativos (Leite, 2009).

3. Metodologia

4. Resultados

Para aumentar a competitividade, as empresas viram na logística de pós-consumo uma maneira de si diferenciar das demais, sejam esses motivos de ordem econômica, ecológica, legal, tecnológica, entre outras o que diferencia a intensidade da atuação de empresa para empresa.

Para Giovanninni e Kruglianskas (2008), uma postura organizacional que enfatiza e destaca os compromissos socioambientais também aproxima e fideliza parceiros que tenham a mesma postura estratégica e até transforma a postura de parceiros já tradicionais. Desta forma, a organização é capaz de criar progressivamente as condições para superar as barreiras à concretização de suas estratégias.

Leite (2009) preconiza que a aplicação da Logística Reversa de pós-consumo gera vantagens econômicas, tendo em vista a utilização de matérias-primas secundárias ou recicladas reintegradas ao ciclo produtivo, que geralmente apresentam preços menores em relação às matérias-primas virgens. Consequentemente também gera uma redução no consumo de insumos energéticos, como economia de energia elétrica, energia térmica, dentre outros, atentando ao fator sustentabilidade, ou seja, menor custo produtivo com menor utilização de recursos naturais.

Com isso, beneficia a empresa de forma econômica, preservando o meio ambiente, com menor utilização de recursos naturais e garantindo assim melhor qualidade de vida à sociedade.

O quadro abaixo demonstra os ganhos de competitividade de empresas por meio da logística reversa no retorno de produtos de pós-consumo:

Estratégia de competitividade

Atividade de logística reversa

Ganhos de competitividade

Reaproveitamento de componentes

- Montagem da rede de logística reversa;

- Coletas e suprimentos de produtos de retorno à linha de desmanche;

- Distribuição dos produtos ou componentes remanufaturados nos mercados secundários;

- Apoio ao processo industrial.

- Competitividade de custos operacionais pelas economias na confecção do produto;

- Competitividade de imagem corporativa.

Reaproveitamento de materiais constituintes

- Montagem da rede de logística reversa;

- Coletas e suprimentos de produtos de retorno à linha de desmanche;

- Distribuição

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