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Consumo alimentar brasileiro

Por:   •  26/8/2018  •  2.001 Palavras (9 Páginas)  •  304 Visualizações

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enquanto o consumo de industrializados tem aumentado a cada ano (BRASIL, 2013).

A renda é um determinante muito importante nas escolhas feitas no consumo de alimentos, brasileiros de baixa renda apresentam uma melhor qualidade nutricional em sua dieta, pois há uma maior predominância de alimentos básicos como arroz, feijão, milho, peixe, enquanto as faixas mais abastadas consomem com maior frequência alimentos de baixo valor nutritivo, como doces, refrigerantes, pizzas, frituras, etc, essa frequência tende a aumentar de acordo com a renda das famílias (BRASIL, 2013).

O padrão de consumo é influenciado pelas faixas etárias, enquanto jovens consomem majoritariamente ultra-processados, adultos e idosos consomem mais frutas e hortaliças. Os locais de residência também refletem na alimentação, moradores de zonas rurais consomem alimentos mais naturais, ao passo que moradores de zonas urbanas consomem mais industrializados. As regiões geográficas estão estreitamente correlacionadas a identidade alimentar, em algumas regiões as tradições culturais resistem às mudanças, ao mesmo tempo em que, outras regiões estão abandonando suas tradições, sendo descaracterizadas e consequentemente, perdendo sua identidade cultural alimentar (BRASIL, 2013).

Atualmente o estilo de vida tem contribuído para o aumento das refeições fora do lar, estudos mostram que esse tipo de alimentação é predominantemente de alimentos com alto teor energético e pobre valor nutricional, o que pode trazer riscos a saúde (BEZERRA et al., 2013).

Tendo em vista essa transição nutricional da população brasileira, buscou-se avaliar esses hábitos através da pesquisa de orçamentos familiares de 2008.

Objetivos até 4 parágrafos

Métodos

Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados dados do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional (SIVAN),do Ministério da Saúde brasileiro. Trata-se de um programa de avaliação contínua do perfil alimentar e nutricional da população e seus fatores determinantes, que avalia o consumo alimentar e antropometria de indivíduos de todas as fases da vida. São adotadas diferentes estratégias de vigilância epidemiológica, como inquéritos populacionais, chamadas nutricionais, produção científica, com destaque para a vigilância alimentar e nutricional nos serviços de saúde. Estas estratégias juntas produzem um conjunto de indicadores de saúde e nutrição que deverão orientar a formulação de políticas públicas e também das ações locais de atenção nutricional (FONTE: http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.php).

No trabalho, foram considerados dados relativos a adultos (≥ 20 e < 60 anos de idade), coletados no ano de 2016. Os dados relativos à obesidade foram obtidos por meio do acompanhamento antropométrico de indivíduos nas Unidades de Atenção Básica, em atividades rotineiras ou no âmbito de distintos programas de promoção à saúde. No ano de 2016, 9.890.329 indivíduos adultos foram avaliados em todos os estados do Brasil.

Para diagnóstico nutricional, para caracterização da obesidade e sobrepeso, foi considerada a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC) recomendada pela Organização Mundial de Saúde – OMS. Os dados foram coletados pelos profissionais de saúde das U

IMC=(Peso (kg))/[Altura (m)]^2

IMC DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

<18,5 Baixo peso

≥18,5 e <25 Peso normal

≥25 e <30 Sobrepeso

≥30 Obesidade

Os dados referentes ao consumo alimentar foram obtidos no âmbito da POF 2015-2016 (Pesquisa de Orçamentos Familiares), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) com o objetivo de disponibilizar informações e bases de dados sobre os orçamentos domésticos e das condições de vida da população. Nessa Pesquisa, durante período de 12 meses (52 períodos de 7 dias), foi tomada amostra em todos os estados da federação , de áreas urbanas e rurais, e distribuída de forma a garantir, ao longo dos 4 trimestres da pesquisa, a investigação de todos os estratos socioeconômicos da população (amostra mestra), considerando 5.504 setores e 1.978 municípios, num total de 75.000 domicílios selecionados, sendo o total de dados efetivamente coletado em todo o território nacional 148.580 indivíduos.

No âmbito do POF, a descrição da participação relativa de alimentos na disponibilidade domiciliar partiu de 334 itens de consumo e classificados em 15 grupos (cereais e derivados; feijões e outras leguminosas; raízes, tubérculos e derivados; carnes e derivados; leite e derivados; ovos; frutas e sucos naturais; legumes e verduras; óleos e gorduras vegetais; gorduras animais; açúcar de mesa e refrigerantes; bebidas alcoólicas; oleaginosas; condimentos; refeições prontas e misturas industrializadas). Para este trabalho, foram considerados 5 grupos de informações já categorizados na base de dados do SIVAN disponibilizada em sua página na internet:

- Hábito de realizar as refeições assistindo à televisão;

- Consumo de verduras e legumes;

- Consumo de fruta;

- Consumo de bebidas adoçadas;

-Consumo de macarrão instantâneo, salgadinho de pacote ou biscoito salgado;

- Consumo de biscoito recheado, doces ou guloseimas.

pressupostos teóricos

resultados, Análise e discussão

Os dados foram submetidos a cálculos numéricos no R, e os dados numéricos são resumidos a seguir:

O mínimo, máximo e mediana dessas variáveis são úteis para uma melhor compreensão de outros resultados adiante.

Estamos interessados em avaliar a correlação entre as variáveis, e principalmente a possível influência dos hábitos de consumo alimentar sobre o percentual de pessoas obesas e com sobrepeso.

A distribuição de obesos e pessoas com sobrepeso, pode ser melhor visualizada pelo boxplot dessas informações por região e no Brasil.

O percentual de pessoas com sobrepeso tem menor dispersão, com máximo

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