BIOTECNOLOGIA: Sua fundamentação e finalidade

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Após grandes desenvolvimentos biotecnológico como os acima citados, iniciou-se pesquisas voltadas para o DNA, iniciando significantes estudos e descobertas.

No ano de 1944 através de pesquisas o DNA foi visto como substância que constitui um gene. Após 9 anos, os pesquisadores Watson e Crick revelam a estrutura tridimensional do DNA, dupla hélice e, em 1967 Kornenberg realiza a síntese química de DNA. Com esses avanços, em 1973 dá-se o início da Engenharia Genética como campo de conhecimento humano e, passando-se mais 9 anos a insulina humana é produzida por engenharia genética em bactéria.

Em 1986 foi iniciada a biotecnologia voltada para a indústria de processamento de alimentos e para a agroindústria, visto que há países em grande desenvolvimento que não possuem muitas terras para plantio, e também há países em que as terras não são adaptáveis para o cultivo de alimentos. Além disso, com os avanços agrônomos a produção teria mais eficiência, resistência a agrotóxicos e herbicidas, custos menores e maior qualidade nutritiva, tendo em vista que alguns solos não oferecem nutrientes necessários. Essa área focava na correção de solos, controle de pragas e doenças e na transferência de genes entre espécies que busca desenvolver plantas com alguma característica que seja de interesse econômico, como é o caso das plantas resistentes a vírus e pragas.

Os primeiros testes de campo com plantas transgênicas foram conduzidos nos Estados Unidos. O tomate Flavr Sarvr que foi modificado geneticamente para resistir ao apodrecimento foi aprovado para o plantio, comercialização e consumo e, obteve-se em 2000 o arroz geneticamente modificado que produz caroteno, precursor da Vitamina A.

Foram plantados em 2010 cerca de 148 milhões de hectares de transgênicos no mundo, tendo uma grande aceitação por não possuir constatações de problemas de saúde pela ingestão de alimentos derivados de plantas geneticamente modificadas.