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A PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA RECORRENTE EM MULHERES NO CLIMATÉRIO

Por:   •  9/10/2018  •  1.942 Palavras (8 Páginas)  •  351 Visualizações

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Com relação às estimativas da prevalência das Infecções urinárias diversificam consideravelmente, oscilando entre 12% a 51%, porque depende muito do conceito dado à infecção urinária, métodos usados, avaliações de inclusão como faixa etária, etnias e o tipo de incontinência estudada. (DELLÙ, 2015, p.16).

Ciente dessa situação entende-se que da mesma forma como ocorre com a vagina e a uretra ficar mais sensível ao estrogênio, nesse período do Climatério, permitindo a invasão de bactérias. Também a uretra acaba ficando mais fina, menos elástica, ressecada e muito mais irritável. (PINHEIRO, 2017, p.1).

Justificar um trabalho como este traz vantagens para a biomedicina, pois se trata de um assunto apropriado à finalidade a que se destina, que é mulheres de certo grupo etário (fase do climatério), cuja apresentação clínica pode ser totalmente atípica, dificultando o diagnóstico por entender os distúrbios urinários prevalentes no climatério de comorbidades, podendo mascarar ou mimetizar esta patologia, retardando a terapêutica. (SOUSA, 2017, p.10).

Compreender a fase do climatério é importante, pois se trata do ponto crítico da vida da mulher, é o período do envelhecimento feminino marcado pela transição de uma fase reprodutiva para um estado não reprodutivo também conhecido como síndrome do climatério, com grande impacto na mulher inserida num contexto biosociocultural próprio. (DUARTE, 2010, p.6). E para compreender melhor essa fase está a figura abaixo:

Figura 2 - Fases do ciclo reprodutivo feminino

[pic 5]

Fonte: Pinheiro (2017, p.1)

Segundo Pompei (2014, p.1) “o climatério é o conjunto de sintomas que surgem antes e depois da menopausa, causados, principalmente, pelas variações hormonais típicas desse período, e que podem ocasionar uma série de flutuações no ciclo menstrual”.

Ao buscar pelo diagnóstico, se souber as causas de recorrência da infecção urinária nas mulheres no climatério, será muito mais fácil escolher a terapia antimicrobiana para a ITU. Pois é muito importante no exame reconhecer qual a infecção, hospedeiro e agente. Isto ajudará maximizar os benefícios terapêuticos, além de reduzir os custos, as incidências de efeitos adversos e o surgimento de microrganismos resistentes. (RORIZ FILHO, VILAR, MOTA, LEAL e PISI, 2010, p.122).

Diante do exposto e considerando a importância do tema para a prevenção de possíveis intercorrências durante o período climatério, levanta-se a seguinte questão norteadora: Quais as evidências científicas que abordam a mulher com infecção do trato urinário no período pós-menopausa?

- HIPÓTESE

Independentemente do fato de ser verdadeira ou falsa essa hipótese, tem-se como um princípio que a mulher na fase do climatério, fica com a uretra e vagina mais ressecada e irritável, portanto deduz-se que essa situação de infecção urinária poderá ser contornada com a aplicação de estrogênio vaginal. (PINHEIRO 2017, 1)

Os estudos poderão trazer facilidade na investigação das formas de tratamento, pois os exames acabam por interpretar os resultados das análises clínicas para diagnosticar as ITUs.

Assim sendo, os sinais e sintomas de diversos estudos, nas mulheres em fase de menopausa e climatério mostra que o hipoestrogenismo causa estreitamento e encurtamento da vagina, deixa de possuir as rugosidades da mucosa vaginal, perda de elasticidade e diminuição das secreções, provocando secura vaginal. O pH vaginal pode chegar a níveis de 5,5-6,8 ou maior em mulheres na pós-menopausa, ou climatério. Isso acontece porque a flora microbiana dominada por lactobacilos é substituída por uma flora mista de bastonetes gram negativos e cocos gram positivos. Um grande número de leucócitos polimorfo nuclear pode estar presentes, especialmente se existir inflamação ou infecção. Outras alterações ocorrem na uretra e na bexiga, causando dificuldade de esvaziamento da mesma, perda involuntária de urina, ocasionando a chamada síndrome uretral, caracterizada por episódios recorrentes de aumento da frequência e ardência urinária e sensação de micção iminente. (FONSECA, 2015, p.1)

- OBJETIVOS:

- Objetivo Geral (primário):

Explicar a prevalência da infecção do trato urinário recorrente em mulheres no estágio do climatério.

- Objetivos Específicos (secundários):

Revisar estudos já publicados para se chegar a associação comum para tornar clara a situação da ITU em mulheres no climatério.

Investigar os microrganismos causadores das ITUs nas mulheres no estágio do climatério.

Analisar as questões das mulheres no climatério para entender os reaparecimentos dos sintomas característicos da ITU.

- METODOLOGIA

Este conjunto de atividades, produtivas é exercido para atingir o objetivo proposto que por meio do método científico exige uma metodologia eficaz para ajudar a construir um trabalho escrito de visão acadêmica, como este que é de revisão bibliográfica, e para tanto se utiliza da pesquisa exploratória com relação ao ponto de vista de seus objetivos, pois a pesquisa visa maior familiaridade com o problema. Utiliza-se da pesquisa qualitativa, do ponto de vista da forma de abordagem, pois não há necessidade de métodos estatísticos para demonstrar o processo e seu significado. Com relação aos procedimentos técnicos utiliza-se da pesquisa bibliográfica, vista que a elaboração parte de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos periódicos e materiais disponibilizados na internet, cujas bases de pesquisa são: Scielo e Lilacs. Com relação ao método utiliza-se o dedutivo.

- PERSPECTIVAS (DESFECHO PRIMÁRIO):

Espera-se com essa pesquisa encontrar as respostas das evidências científicas que aproximam a mulher com infecção do trato urinário no período pós-menopausa, que podem ser muitas, entre elas, podem estar alguns fatores que estão de maneira direta relacionados com a perda da função esfincteriana (função do músculo que possui formato de anel, que protege e circunda canais e orifícios naturais do corpo, controlando sua abertura e fechamento) e que propiciam o surgimento da IU, que são quaisquer

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