OS BENEFÍCIOS DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA EM IDOSOS
Por: Juliana2017 • 5/7/2018 • 6.262 Palavras (26 Páginas) • 312 Visualizações
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Keywords: Hydrotherapy; Old people; Welfare; Water activities.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 13
2 os efeitos fisiológicos do envelhecimento 14
3 efeitos fisiológicos da água 18
4 benefícios da hidroterapia em idosos 25
considerações finais 31
REFERÊNCIAS 32
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INTRODUÇÃO
Sabemos que nos tempos atuais houve uma mudança significativa no quadro populacional, assim como é fato de que também houve um aumento considerável na população idosa no mundo. Em virtude disso há vários estudos de como proporcionar uma qualidade de vida para melhorar o bem estar de pessoas nesta faixa etária, além de existir vários exercícios físicos para amenizar problemas físicos e psicológicos adquiridos no decorrer dos anos dessas pessoas.
Um desses exercícios é a fisioterapia aquática, também conhecida como hidroterapia ou aquaterapia, que consiste na realização de exercícios dentro de uma piscina com água em torno de 34° C, que será melhor explora no decorrer deste trabalho.
A fisioterapia aquática ajuda não somente a melhorar várias dores decorrentes da terceira idade, além de preveni-las, mas também ajuda no fortalecimento dos músculos, nas articulações, melhora o funcionamento cardiorrespiratório, melhora a circulação do sangue, na diminuição da dor e no relaxamento mental, devido a água morna; adaptando os exercícios para cada paciente a fisioterapia aquática pode trazer muitos benefícios aos idosos. Podendo ser praticada individualmente ou em grupos pequenos, uma vez que na piscina o impacto dos exercícios são menores, relaxando assim aqueles que estão realizando as atividades.
Cada benefício da água atende uma necessidade de cada paciente. Nos idosos, de forma geral, ela tem uma positividade maior, pelas restrições causadas pela idade, sendo então um tratamento preventivo, e paliativo, eficaz nas doenças ocasionadas em razão da idade.
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os efeitos fisiológicos do envelhecimento
No Brasil, assim como em diversos países em desenvolvimento, o aumento da população idosa vem ocorrendo de forma muito rápida e progressiva, sem a correspondente modificação nas condições de vida (Cervato, Derntl, Latorre & Marucci, 2005).
O aumento da população idosa brasileira será de 15 vezes, aproximadamente, entre 1950 e 2025, enquanto o da população como um todo será de não mais que cinco vezes no mesmo período. Tal aumento colocará o Brasil, em 2025, como a sexta população de idosos do mundo, em números absolutos (Kalache, Veras & Ramos, 1987).
Nas últimas décadas, esse fato tem aumentado a consciência de que está em curso um processo de envelhecimento (Neri, 2007).
O envelhecimento pode ser definido como um processo sócio-vital multifacetado ao longo de todo o curso da vida. A velhice denota o estado de ser velho, condição que resulta do processo de envelhecimento que gerações vivenciaram e vivenciam dentro de contextos sociais, políticos e individuais diversos (Lima et al., 2008; Neri, 2006)
Baltes e Smith (2006) ressaltam haver evidências de que a grande maioria dos idosos apresenta nível elevado de comprometimento funcional, dependência e solidão. Entretanto, envelhecer não é sinônimo de doença, inatividade e contração geral no desenvolvimento.
Na literatura gerontológica, envelhecer é considerado um evento progressivo e multifatorial, e a velhice é uma experiência potencialmente bem-sucedida, porém, heterogênea, e vivenciada com maior ou menor qualidade de vida (Lima et al., 2008; Neri, 2003; Neri, 2007b; Neri, Yassuda & Cachioni, 2004).
O conceito de qualidade de vida relaciona-se à autoestima e ao bem-estar pessoal e abrange uma grande gama de aspectos, tais como: capacidade funcional, nível socioeconômico, estado emocional, interação social, atividade intelectual, autocuidado, suporte familiar, estado de saúde, valores culturais, éticos e religiosidade, estilo de vida, satisfação com o emprego e/ou com as atividades da vida diária e com o ambiente em que se vive (Vecchia, Ruiz, Bocchi & Corrente, 2005). Assim, o conceito de qualidade de vida é subjetivo e dependente do nível sociocultural, da idade e das aspirações pessoais de cada indivíduo (Neri, 2007b, 2007c; Vecchia et al., 2005).
O processo de envelhecimento biológico determina alterações no aparelho locomotor, que causam limitações às atividades da vida diária e, assim, comprometem a qualidade de vida da pessoa que envelhece. A diminuição do nível de atividade pode levar o idoso a um estado de fragilidade e de dependência.
Evidências atuais demonstram que a atividade física traz benefícios à saúde do idoso, mantendo independência funcional e melhorando sua qualidade de vida.
O envelhecimento fisiológico está associado ao estilo de vida da pessoa desde o seu nascimento até a idade adulta. Pode-ses considerar diversas alterações no organismo tais como:
a. Alterações cardiovasculares: alterações estruturais cardíacas, artérias sofrem alterações na elasticidade, dilatação, circulação periférica sofre alterações morfológicas e funcionais (Candeloroso e Caromano 2007);
b. Alterações músculo esquelética: redução da força muscular, redução da massa óssea, diminuição da função locomotora e de flexibilidade, com maior risco de lesões; (Candeloroso e Caromano 2007);
c. Lentidão de atividades motoras grossas;
d. Redução de habilidade em atividades motoras finas; e,
e. Aumento do tempo de reação.
O envelhecimento é compreendido como um processo natural, de diminuição
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