A importancia da fisioterapia durante o climaterio e terceira idade
Por: eduardamaia17 • 22/11/2017 • 2.351 Palavras (10 Páginas) • 638 Visualizações
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da mulher. O
hipoestrogenismo freqüentemente acarreta alterações fisiológicas marcantes.
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O climatério corresponde a uma fase de intensas modificações no organismo feminino, tanto em
nível físico quanto psíquico, sendo um período de grande importância clínica.
Devido ao tempo de vida das mulheres atualmente, este período pode representar mais de um
terço da vida feminina média. Durante este período prolongado, as mulheres são vulneráveis a
distúrbios causados pela deficiência de estrogênio.
Efeitos do declínio do estrogênio:
Os efeitos podem variar de desconforto a curto prazo até alterações a longo prazo que podem ter
efeito profundo sobre a saúde da mulher.
Durante a transição para a menopausa, ocorrem gradualmente mudanças na produção hormonal
e no metabolismo. Os níveis de hormônios, a forma como são produzidos e seus papéis se
modificam. Os hormônios mais afetados são produzidos pelos ovários e incluem estrogênios,
progesterona e androgênios.
O período pós-menopausa está associado a aumento significativo da incidência de distúrbios
clínicos relacionados à idade. Alguns destes distúrbios, especificamente osteoporose e doença
cardiovascular, também estão relacionados á deficiência de estrogênio.
Na menopausa os folículos ovarianos falham em responder ao FSH (hormônio folículo
estimulante). Com a depleção dos folículos ovarianos capazes de responder ás gonsdotropinas, o
desenvolvimento folicular e a produção cíclica de estrógeno cessam. Os ovários, no entanto,
continuam a produzir indefinidamente pequenas quantidades de androgênios após a menopausa.
O consequente declínio da produção de hormônios ovarianos impede a ovulação e a gestação
subsequentes, além de iniciar a involução climatérica da mama e do endométrio.
O declínio acentuado dos níveis de estrogênio produz uma série de sintomas no organismo da
mulher, e como os receptores de estrogênio são abundantes em todo corpo, a ausência desse
hormônio exerce uma influência em todos os sistemas.
Estima-se que 75% das mulheres apresentam sintomas variados do climatério. Dentre ele:
irregularidade menstrual, aparecimento ou agravamento do quadro de tensão pré-menstrual ,
cólica menstrual, palpitações, tonteiras, cansaços, memória fraca, alteração da voz, cefaléia,
dores articulares, ansiedade, irritabilidade, insônia, depressão, dispareunia, prurido vulvar,
secura vaginal, pele ressecada, boca seca, síndrome uretral (urgência miccional), cistite,
cistocele e retocele (estimulado por hormônios alterados), osteoporose e aterosclerose. A onda
de calor ou “fogacho” é tambem um sintoma comum, sendo definido como uma alteração
neurovegetativa no tronco superior, pescoço e face que eleva a temperatura da pele em até 5º e
dura de dois a cinco minutos.
A freqüência e a intensidade com que estes sinais e sintomas surgem no climatério têm ampla
margem de variação, mostrando claramente que existem aspectos individuais envolvidos
ativamente neste processo.
O hipoestrogenismo também é um fator para o surgimento de sintomas de perdas urinárias a
pequenos e moderados esforços, constituindo a IUE. Este fator é limitador e responsável pelo
afastamento das mulheres de suas atividades sociais.
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Existem diversos tratamentos clínicos para os sintomas do climatério, como a terapia de
reposição hormonal (TRH), que deve ser avaliada junto com o médico, a fim de avaliar os riscos
e benefícios. A fisioterapia tem como objetivo a melhora da qualidade de vida da mulher nesta
fase, uma vez que atua na prevenção e no tratamento da IU, osteoporose e das doenças
cardiovasculares.
Sabe-se que a partir da terceira década de vida o organismo já inicia um declínio das
capacidades funcionais, tais como capacidade respiratória, massa muscular, massa óssea e
velocidade de condução nervosa, apresentando, porém, boa plasticidade e capacidade de
incremento, pricipalmente como resposta à atividade física específica.
Alterações psicológicas:
Com o início do climatério, as mulheres têm de enfrentar muitas alterações que podem causar
reflexões psicológicas e introspecção. Os anos de reprodução já se acabaram. Os filhos,
geralmente, já cresceram e são independentes, e as mulheres enfrentam com toda força , o
processo de desceleração e envelhecimento do próprio corpo. Enfrentam sentimentos de perda,
falta de esperança, autocondenação, depressão, ansiedade, tensão, diminuição do apetite sexual
devido ás alterações do libido, além de medos (morte, solidão, morte do companheiro, depender
dos filhos, desmparo e limitação física).
O conhecimento desse período da vida, sua
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