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O PAPEL DO FISIOTERAPEUTA EM CASOS PEDIATRICOS E NEONATAIS

Por:   •  28/5/2018  •  1.872 Palavras (8 Páginas)  •  328 Visualizações

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A UTI Neonatal é um espaço nos hospitais reservados e preparados para realizar tratamento em bebês prematuros e bebês que apresentem algum tipo de problema ao nascer. Não são todos neonatos presentes em UTI que apresentam doenças ou deficiências, em alguns casos a internação é necessária apenas para garantir o crescimento saudável do bebê até o momento que já estiver apto a alta hospitalar.

Os neonatos com indicação de terapia intensiva são basicamente pequenos prematuros em utilização de ventilação mecânica por longo período, internados por muito tempo e que estão susceptíveis a variedades tipos de complicações em diversos sistemas em especial o sistema respiratório. (RUGOLO & ANTUNES, 2008)

O avanço e qualidade do tratamento para pacientes neonatos proporciona um aumento na sobrevida e diminui riscos de sequelas no desenvolvimento do bebê, principalmente pela assistência respiratória oferecida.

Em uma pesquisa realizada (FELCAR, 2008, 383-388) com neonatos com problemas cardíacos congênitos submetidos a procedimentos cirúrgicos foi constatado que a fisioterapia pré-operatória diminuiu a frequência e o risco de complicações pulmonares pós-operatórias em cirurgia cárdicas pediátricas.

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A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA EM NEONATOS.

O fisioterapeuta tornou-se um profissional de extrema importância atuando não só na reabilitação e prevenção de complicações com manobras específicas como também na assistência ventilatória em parceria com o médico e enfermagem. A alta incidência de enfermidades pulmonares na infância exige uma terapêutica respiratória bem específica, um médico perfeitamente habilitado, uma prescrição da medicação de forma adequada, um hospital com recursos e uma equipe de trabalho multiprofissional incluindo o fisioterapeuta. Devido à imaturidade do sistema respiratório, os recém-nascidos prematuros apresentam altos riscos de desenvolver complicações respiratórias com necessidade de ventilação pulmonar mecânica, assim, a possibilidade de fisioterapia respiratória torna-se cada vez mais necessária em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Na fisioterapia neonatal além da assistência ventilatória, o fisioterapeuta tem por objetivo manter as vias aéreas pérvias melhorando e prevenindo as complicações das patologias que acometem o período neonatal e estimular a auto-organização sensório motora e seu desenvolvimento neuro-psico-motor.

O fisioterapeuta também é responsável pela montagem, teste e toda regulagem dos respiradores mecânicos durante os diversos momentos em que está sendo utilizado. E também responsável pela ventilação do paciente durante transportes e exames dentro do hospital.

Hoje, nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatais do Brasil, os serviços fisioterápicos são essenciais e imprescindíveis para que essas crianças passem por um processo de recuperação mais rápido e eficaz. Essa estimulação precoce ajuda na redução do tempo de permanência nos hospitais, diminuindo, assim, as eventuais sequelas, o que contribuirá para o aumento das respostas fisiológicas e metabólicas aos procedimentos aplicados durante o período de internação. O profissional de fisioterapia também ajuda a família nas orientações dos cuidados necessários ao recém-nascido diminuindo assim as reinternações hospitalares. Logo após a alta da UTI neonatal o recém-nascido ainda deve ser acompanhado por um fisioterapeuta para que seja avaliado o seu desenvolvimento neuro-motor, ou seja, o sentar, engatinhar, andar.

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A importância do fisioterapeuta em UTI Neonatal e Pediátrica.

O profissional de fisioterapia se tornou em pouco tempo, essencial em hospitais, tendo seus direitos e sua presença obrigatória garantida pelo COFFITO e CREFITO. Antigamente, onde só se dava importância a medicina, hoje vemos que há um entrelaço entre muitas áreas da saúde para um tratamento ampliado ao paciente.

Se falando em UTI Neonatal, o Fisioterapeuta é responsável pela área de assistência ventilatória, manter as vias aéreas pérvias melhorando e prevenindo as complicações das patologias que podem ser desencadeadas neste período e estimular a auto-organização sensório motora e seu desenvolvimento neuro-psico-motor.

Em UTI Pediátrica, o Fisioterapeuta age com a mesma atenção dada a neonatos, porém também se atenta à terapia ortopédica em crianças acamadas, para evitar possíveis edemas e fibrose em articulações. Casos pediátricos em relação ao tratamento fisioterapeutico possuem uma menor taxa de morbi-mortalidade em relação aos neonatos.

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CONsiderações finais

O estudo contemplou aspectos como UTI neonatal e UTI pediátrica no âmbito da fisioterapia. Os pacientes devem ser tratados de modo humanizado pelas pessoas que os rodeiam, sendo uma destas pessoas o fisioterapeuta que irá proporcionar um tratamento adequado a situação requerida pelo paciente.

Faz-se necessário respeitar as individualidades dos pacientes devido a cada

caso ser particularmente importante. Apesar da rotina na UTIN e na UTIP serem desgastantes, não pode faltar tal aspecto no trato com o recém-nascido. Torna-se necessário a percepção do que precisa principalmente o paciente, pois se poderão prevenir deficiências múltiplas.

Por ser a fisioterapia possuidora de técnicas complementares dos cuidados com o recém-nascidos, as indicações relevantes remetem a melhora do funcionamento pulmonar, aliviando-se desta forma a dor e dos sintomas psicofísicos

e atuação na prevenção e reabilitação de complicações cardiovasculares e neurológicas.

O benefício trazido pelo fisioterapeuta na UTI é o de preservar a vida, melhorando a qualidade desta e aliviando os sintomas físicos, criando oportunidade da independência do paciente.

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REFERÊNCIAS

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