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COMPORTAMENTO CLÍNICO GRAVE DE PACIENTES COM SINTOMAS DE GUILLAIN-BARRÉ”

Por:   •  6/1/2018  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  387 Visualizações

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Foi realizada uma análise em 26 pacientes, com idade entre 15 e 75 anos, realizada no período de Janeiro de 2007 a Dezembro de 2008. O estudo foi desenvolvido seguindo o método clínico epidemiológico juntamente com a equipe médica. A seleção dos pacientes foi realizada da seguinte forma: discussão individual, colegial e detalhamentos dos casos e informações contidas no prontuário médico. Foram coletadas informações na observação, pesquisas, reuniões e entrevistas realizadas com os pacientes e seus familiares.

Para a inclusão dos pacientes no estudo, eles deveriam apresentar: grave fraqueza muscular dos membros e facial; doença em rápida progressão; sinais e sintomas de insuficiência respiratória e disautonomia (frequência cardíaca, pressão arterial e transpiração); sinais clínicos de fadiga dos músculos expiratórios; entre outros. Seguidos por estes critérios:

- Caracterização das variáveis idades e gênero em pacientes com Guillain-Barré;

- Cor da pele;

- Origem geográfica;

- Evolução dos pacientes de acordo com os grupos clínico. Foram classificados em cinco grupos de acordo com a evolução da doença, relacionado com as categorias: com sequelas, sem sequelas, recorrências e falecido.

GRUPO I- Fase inicial atinge os membros inferiores, progredindo para o tronco, respiratório, membros superiores e pares cranianos.

GRUPO II-Semelhante ao primeiro grupo, mas sem atingir os pares cranianos.

GRUPO III-Fase estacionária, sem progressão.

GRUPO IV- Membros inferiores e pares cranianos, sem os músculos do tronco e respiratório.

GRUPO V- Afetando pares cranianos com progressão para o tronco e membros superiores.

- Manifestações clínicas-neurológicos.

Os critérios para o diagnóstico utilizou-se as categorias:

- Análise clínica e Líquido Cefalorraquidiano

- Análise Estatística.

RESULTADOS

O estudo contou com a população de 17 eram do sexo masculino (65,4 %), e 9 do feminino(34,6%), com idades entre 15 e 75 anos, média de 42,8 anos para os homens e 37,2 em mulheres; 40 é a idade média geral. Segundo o artigo, 22 pacientes (84,6%) passaram por uma história de infecções (respiratória e digestiva) que apresentaram uma história de infecções de vias aeras superiores virais, apenas 4 pacientes(15,4%) não apresentaram historias infecciosas. De acordo com a analise estatística a proporção de homens não é maior se comparada a mulheres, predomínio de 16 pacientes brancos (61,5%), 8 mestiços (30,8%) e 2 negros(7,7%),portanto o estudo não foi de caráter aleatório a respeito da cor da pele, houve predomínio da pele branca. Em relação à origem geográfica houve predomínio de pessoas da área urbana (76,9%) e rural (23,1%). Cerca de 90% dos pacientes tiveram alta, com recuperação completa das funções neurológicas danificados com quatro meses de tratamento.

Portanto não houve nenhuma relação entre pacientes com sequelas e grupos clínicos e pode-se inferir que está relacionado com a história do desenvolvimento da síndrome. Foram observadas manifestações clínicas em 14 pacientes, nos membros superiores e inferiores.

Os sinais clínicos mais comuns são arreflexia, fraqueza e dores nos membros superiores e inferiores.

DISCUSSÃO

Alguns estudos sugerem que os pacientes necessitem de internação, não só por alterações cardiovasculares e hemodinâmicas que se originam, mas também as consequências para o paciente e tratamento. Há necessidade de estudos para determinar o tempo de internação e os cuidados necessários.

Alguns pesquisadores sugerem que para o sexo masculino é maior ocorrência da síndrome, é de extrema importância que haja mais estudos sobre o sexo e idade acometidos pela síndrome.

CONCLUSÃO

Com o artigo concluímos que a síndrome de Guillain- Barré é uma doença autoimune rara e de potencial grave, podendo causar a morte. Afeta os membros, causando arreflexia osteotendinosos, disfunções anatômica, e afeta o tronco e os órgãos respiratórios. Essa doença pode apresentar em qualquer idade, sexo, raça, região; porém há um maior predomínio em homens, pele branca e área urbana. No artigo estudado houve maior prevalência da síndrome em pacientes com pele branca, do sexo masculino, com idade média de 40 anos, e da área urbana.

Os próprios pesquisadores reconhecem a necessidade de estudos relacionados à síndrome de Guillain-Barré, que não existe uma cura atualmente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

KOLLER H, Kieser BC, Jander S et al. - Chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy. NEJM. 2005; 352:1143-1156.

SOUZA A, Souza M. – Síndrome de Guillain-Barré sob os cuidados da enfermagem. Rev. Meio Amb. Saúde 2007; 2(1): 8 9-102.

BRASIL. Secretaria de Atenção a Saúde. Portaria Nº 497, de 22 de dezembro de 2009.

MORALES, Sandra Beatriz Corona; HERNANDEZ, Almeida Ezequiel; ZAMBRANO, Leidis Gladis Blanco; PEREZ, José Vera, LOPEZ, Difurnó Jorge L.; Comportamento

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