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A Osteoporose na Mulher Pós–Menopáusica

Por:   •  6/5/2018  •  1.828 Palavras (8 Páginas)  •  378 Visualizações

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Escolheu-se a Osteoporose como tema a desenvolver, dado o interesse demonstrado pelo grupo, pela curiosidade acerca da influência da menopausa sob a doença, pelo facto de existirem familiares de alguns elementos do grupo que padecem da mesma condição e por esta poder vir a ser uma realidade futura, uma vez que o grupo é apenas constituído por pessoas do sexo feminino.

Com este trabalho pretende-se ficar a conhecer melhor a Osteoporose como condição de saúde, nomeadamente as suas causas, modos de prevenção e tratamento e ainda as formas de a diagnosticar. Para isso, recorreu-se à análise de artigos retirados da base de dados Pubmed e a livros acerca do tema a desenvolver.

Dar-se-á início ao trabalho com as definições de osteoporose e menopausa, seguindo-se pela análise de um estudo que junta as duas condições; posteriormente falar-se-á do diagnóstico, formas de prevenção, e tratamento da doença.

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Osteoporose

Stevenson e Marsh (1993) e Viana de Queiroz (1998) definem a osteoporose como a redução da massa óssea por unidade de volume, conduzindo, consequentemente, à alteração da microarquitectura do tecido ósseo, a uma maior fragilidade e maior risco de fractura. Esta doença comum afecta tanto o sexo masculino, como o feminino, sendo a menopausa, a mais habitual e importante causa desta doença nas mulheres a partir dos 45 anos (Stevenson & Marsh, 1993).

Nos dias de hoje são feitos esforços no sentido de aumentar a consciência da importância da osteoporose junto da população feminina para que se possa, não só compreender a força como a doença pode afectar as suas vidas, mas para que sejam instituídos hábitos de prevenção da mesma (é dever dos profissionais de saúde fornecer a documentação necessária para o melhor conhecimento da osteoporose) (Stevenson & Marsh, 1993; Viana de Queiroz, 1998).

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Menopausa

Viana de Queiroz (1998) afirmou que a menopausa é o início de mais uma fase da vida da mulher após ter acabado a sua capacidade reprodutiva. É um fenómeno fisiológico que se deve à diminuição gradual do funcionamento dos ovários, o que significa o fim das menstruações. Estas glândulas, deixam assim de libertar óvulos, mensalmente, e de produzir estrogénios. Isto leva a que se crie um novo ambiente hormonal, o hipoestrogenismo, em que o organismo deixa de possuir os habituais níveis elevados de estrogénio.

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Osteoporose na mulher pós - menopáusica

Buttros, Nahas-Neto, Nahas, Cangussu, Barral e Kawakami (2011) afirmaram que nos primeiros anos após a menopausa as mulheres, em resposta ao hipoestrogenismo (baixa produção de estrogénios), começam a ter uma rápida perda de massa óssea. O declínio na DMO e na integridade estrutural leva a um aumento significativo do risco de osteoporose nas mulheres. A principal consequência clínica é a fractura osteoporótica que ocorre principalmente no colo de fémur, vértebras e punhos.

Um estudo realizado pelos mesmos autores, que tinha como objectivo avaliar a DMO e os factores de risco associados à osteoporose na pós-menopausa, em 431 mulheres (idade 40-75 anos), afirmou que as mulheres que tiveram fracturas, aumentaram aproximadamente duas vezes o risco de outra fractura. O histórico familiar relativamente à incidência de fracturas aumenta exponencialmente o risco, até porque o “pico” de massa óssea de uma mulher (máximo ganho de DMO durante o desenvolvimento do esqueleto e a fase de maturação) é determinado e avaliado geneticamente.

[pic 1]

Tabela 1 - Associação entre as características clínicas categóricas e o perfil de DMO (normal, osteopenia e osteoporose) das 431 mulheres.

“Pelos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), 106 (24,6%) mulheres apresentavam osteoporose (escore T ≤-2,5 DP), 188 (43,6%) osteopenia (-1,0 a -2,4 DP) e 137 (31,8%) tinham DMO normal (≥ -1,0 DP). Foi detectada osteoporose em 12% das mulheres com idade entre 40 e 49 anos, 21,8% entre 50 e 59 anos e 45,7% acima de 60 anos (p2, 50% eram osteoporóticas (p

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Diagnóstico

Para um profissional de saúde poder diagnosticar a osteoporose tem de verificar factores, como por exemplo a qualidade de vida, a alimentação, os hábitos nocivos, medicação, etc., antes de se focar em sintomas mais específicos da doença, por exemplo perda de força, curvaturas, entre outros, pois esta é uma doença assintomática, que se define por reduzir a massa óssea por unidade de volume, conduzindo assim à alteração da microarquitectura do tecido ósseo o que leva a uma maior fragilidade e maior risco de fractura.

A possibilidade de contrair a doença é mais elevada nas mulheres do que nos homens, apesar de o risco de gravidade da mesma ser igual para os dois sexos. (apêndice II)

No caso das mulheres a probabilidade de contrair osteoporose é maior, devido à diminuição da produção de estrogénios, a hormona feminina que entra em decréscimo na idade pós-menopáusica. A mesma tem como função, para além de muitas outras, fixar o cálcio nos ossos. Sem cálcio os ossos ficam mais fracos, mais pequenos, menos fortes e o risco de fractura é grande.

Para saber qual o estado do osso, realiza-se uma densitometria (DEXA), exame que mede a DMO. (anexo I) Com o resultado deste exame poderemos assim chegar a um diagnóstico e elaborar medidas de prevenção e eventualmente partir para um tratamento. (Díez, 2001)

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Prevenção

A prevenção em osteoporose compreende várias medidas gerais e curativas. (apêndice I)

Medidas de prevenção gerais:

As medidas gerais são aquelas que visam promover uma boa saúde óssea em qualquer idade da mulher, sendo particularmente importantes na mulher pós-menopáusica. Dentro destas encontramos:

- Movimento (marcha, exercício físico,

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