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Hipertensão arterial em idoso

Por:   •  10/10/2018  •  3.793 Palavras (16 Páginas)  •  247 Visualizações

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ou mulheres), doença (crônica ou aguda), ao paciente (esquecimento, diminuição sensorial e problemas econômicos), problemas relacionados aos medicamentos (custo, efeitos adversos reais ou percebidos ou, ainda, horário de uso) ou equipe cuidadora de saúde (envolvimento ou relacionamento inadequado)[...] (BENSON, VANCE-BRYAN, RADDATZ., 2000, p. 1)

Segundo o autor TEIXEIRA, LEFÉVRE (2001, p. 1) “[...]em pesquisa realizada no Brasil, cerca de 46% dos idosos portadores de hipertensão arterial interromperam o tratamento por conta própria [...]”

O acompanhamento farmacoterapeutico do paciente idoso é fundamental para o uso correto dos medicamentos e assim promover o total beneficio do mesmo. (TEIXEIRA, LEFÉVRE 2001).

Na população idoso, a avaliação de saúde e feita pelo seu estado de saúde. O idoso esta se sentindo bem ou não esta se sentindo bem foram os critérios adotados na maioria das vezes para se justificar a percepção de saúde, não importando a quantidade de medicamentos usados pelo idoso. (VERAS 2003)

A polifarmácia de modo simultâneo contribuiu para o aparecimento de efeitos adversos. Podem-se amenizar esses efeitos com prescrições adequadas ajustando a dose e período de tempo determinados no tratamento. (MOSEGUI, et al 2000).

De acordo com PENTEADO et al.(2002, p. 2903) Mostram que o uso simultâneo de medicamentos utilizados para diversos fins sugere o aparecimento de problemas relacionados à farmacoterapia.

Segundo LANGFORD et al.2006. propuseram que, além da polimedicação maior, o número de doses diárias, o uso de medicamentos de baixo índice terapêutico, o uso de medicamentos para vários problemas de saúde e a mudança na medicação são fatores de risco para o desenvolvimento de PRMs.

Em uma pesquisa desenvolvida que o publico alvo eram idosos os medicamentos mais utilizados foram os anti-hipertensivos, como o captopril, diuréticos como o hidroclorotiazida, anti-agregante plaquetário como o acido acetilsalicílico , os antidiabeticos , como glibenclamida e metformina e os medicamentos de ação central bromazepam e antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. Estudos apontam classes farmacológicas semelhantes como as mais utilizadas na polimedicação, destacando-se as que atuam no sistema cardiovascular, no sistema nervoso e no trato alimentar e metabolismo. (FLORES, MENGUE, 2005).

Um estudo realizado demonstra que:

64% das doenças que induzem à polimedicação são a hipertensão arterial sistêmica, seguida do diabetes mellitus tipo II com 39%, da cardiopatia isquêmica com 32% e da obesidade com 28%. Da mesma forma, pode-se observar através deste estudo realizado em Tubarão que, entre os idosos entrevistados, as doenças mais prevalentes induzindo à polimedicação foram as doenças cardiovasculares (hipertensão e circulação), seguidas das do sistema nervoso central (depressão e insônia) e do trato alimentar e metabolismo (diabetes). Porém, a obesidade não fez parte das doenças que acarretam a polimedicação avaliada neste estudo. (FUENTES et al, 2002)

Uma pesquisa realizada em porto alegra, as mulheres, viver sozinho e ter no mínimo uma consulta médica no último ano são fatores que juntos deve ser associados com o maior número de medicamentos. (FLORES, MENGUE, 2005).

A literatura reconhece a importancia de equeipe multiprofissional no cuidado a saude dos idosos, pois a mesma pode influenciar positivamente na adaptação da doença e a efetivação da farmacoterapia. (TANAKA, 2003). Na equipe a muitos objetivos e procedimentos que faria a diferença melhorando o tratamentos dos idosos e minimizando a limitação, aumentando a adesão do programa de atendimento e controle da doença.

Segundo LYRA Jr et at (2004) “Os erros na utilização de medicamentos, mais comuns, estão divididos nas etapas de prescrição, dispensação e administração por isso vários trabalhos destacam os profissionais de saúde ligados diretamente a essas etapas da farmacoterapia como o médico, o farmacêutico e o enfermeiro”.

As prescrições é etapa que está causando enormes danos a população. (LIU, CHRISTENSEN, 2002)

No Brasil muitas prescrições não apresentão os requisitos técnicos e legais importantes para a dispensação eficiente e utilização correta dos medicamentos. Isso aumenta os custos com a saúde e diminuindo a qualidade de vida dos pacientes. Essas prescrições inadequadas ou mesmo ilegíveis são fatores importantes que dificultam o tratamento de várias camadas sociais principalmente idosos e crianças podendo levar a possíveis PRM. (TEIXEIRA, LEFÉVRE, 2001).

Para o idoso, deve se considerar os preços e quantidade dos medicamentos prescritos e dificuldade da adesão do tratamento. (LIU, CHRISTENSEN, 2002), No entanto ainda se encontra prescrições inadequadas contendo medicamentos sem valor terapêuticos podendo causar reações adversas ou até problemas mais graves e fatais. (LYRA, et at, 2004).

Particularmente,“os pacientes idosos são mais susceptíveis a reações adversas durante o tratamento com anti-hipertensivos, por essa razão, as intervenções não-farmacológicas possuem grande importância e devem sempre que possível ser incentivadas”. (BENSON, VANCE-BRYAN, RADDATZ, 2000).

Em alguns países, tradicionalmente, o melhor profissional para a orientação de medicamentos prescritos e dispensados para os idosos é o farmacêutico, podendo orientar sobre problemas de saúde informar sobre a natureza da doença crônica e identificar as razões do tratamento. (BORENSTEIN, ET AT 2003).

O farmacêutico não é só importante na orientação ao paciente, tem também participação no controle da hipertenção arterial consiste na seleção, gerenciamento do estoque, armazenamento correto e na dispensação dos medicamentos, mas, principalmente, na promoção da Atenção Farmacêutica ao paciente.(SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2002).

A atenção farmacêutica é uma atribuição muito importante na função profissional do farmacêutico principalmente ao atendimento das necessidades dos pacientes idosos e crônicos, com relação aos medicamentos, Com isso, os farmacêuticos, podem colaborar com os demais profissionais de saúde e com o paciente, no planejamento, orientação e acompanhamento da farmacoterapia, podendo produzir resultados sanitários específicos. (CARTER, ZILLICH, ELLIOT, 2003).

Segundo STRAND,(2004) “Na prática, a Atenção Farmacêutica é o seguimento farmacoterapêutico documentado do paciente, visando a terapia efetiva, por meio da prevenção, detecção e resolução dos PRM, além da melhoria na sua qualidade de vida”.

A intervenção farmacêutica

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