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RELATÓRIO DE PRÁTICA EM GESTÃO HOSPITALAR

Por:   •  11/10/2018  •  2.014 Palavras (9 Páginas)  •  297 Visualizações

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Segundo o Ministério da Saúde, “o alojamento conjunto (ALCON) é o sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar’. No Hospital Universitário Materno Infantil, o ALCON divide-se em duas alas de acordo com o tipo de parto a ser realizado. Posto isso, optou-se pela Ala A, setor no qual permanecem as puérperas de parto cesáreo que recebem os cuidados mínimos e/ou intermediários. Apresenta 31 leitos, dispostos em enfermarias de 2, 3 e 4 leitos.

Os impressos utilizados são padronizados e organizados em um escaninho com identificação na seguinte ordem:

- Receituário;

- Exames laboratoriais;

- Exames de imagem;

- Evolução;

- Aviso de alta;

- Exame neonatal;

- Sumário neonatal;

- Ficha do recém-nascido;

- Resumo de alta;

- APAC

- Parecer

- Controle glicêmico

- Exame microbiológico

- CD3/CD4 e CD3/CD8;

- Atestado para gestante

- Solicitação de ambulância

- Exame histopatológico

- Medicamentos manipulados

Os prontuários estão dispostos em colmeias com células individuais sem fichários. Não existe uma sequência padronizada dos impressos que compõem os prontuários.

Anamnese e exame físico

Evoluções clínicas

Boletim de identificação/internação

Exames complementares

Termo de autorização e responsabilidade

Plano terapêutico

AIH (laudo) e 2ª via da mesma

Gráficos de TPR

Exames da internação atual

Protocolo para transmissão vertical de HIV

Ficha de parto

Gasto de sala

Boletim de identificação do paciente

Boletim de anestesia

4 IDENTIFICAÇÃO DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DO SETOR E SISTEMA DE AGENDAMENTO DE EXAMES DE PACIENTES.

O setor em questão não possui mural, sendo assim, as escalas, lembretes e demais avisos são fixados nas paredes da sala de prescrição/preparo de medicação. Identificou-se o livro de relatório, livro de agendamento de exames e o livro de não conformidades no qual são documentadas ‘falhas” na execução de alguns procedimentos, por exemplo, a punção de acesso venoso periférico sem a data.

No livro de relatório são anotadas todas as pendências, intercorrências e acontecimentos relevantes de cada plantão, assim como a equipe e os materiais permanentes do setor. É organizado em um sistema de tabela diário e resumido, onde os itens são checados e os campos de funcionários e anotações importantes preenchidos pela enfermeira do plantão.

Os exames de pacientes são agendados pela equipe de enfermagem ou pelo próprio médico, através de um formulário, onde deve constar o exame requisitado, a data de solicitação, o nome do paciente, o leito no qual se encontra e se necessário, alguma observação. Quando o exame necessita de preparo prévio, este fica de responsabilidade da equipe de enfermagem, que deve fornecer os meios e a informação necessários para a realização do exame.

5 CONTROLE, FLUXO E ABASTECIMENTO DE MATERIAIS

São responsáveis pela circulação dos materiais os funcionários lotados na função de Auxiliar operacional de serviços diversos (AOSD). É deles a função de prover todos os materiais (tanto permanentes quanto os de consumo) para o posto de enfermagem.

O setor de rouparia recebe no período matutino as roupas sujas recolhidas até o início da tarde do dia anterior e as encaminha para a lavanderia. Materiais não críticos do setor, como bacias e aparadeiras, são de reposição diária, sendo uma unidade para cada paciente internado. Tais materiais são dispensados pela Central de Material e Esterilização (CME) após o devido registro contendo a data, a quantidade e o responsável pela retirada.

Não se configura como função primordial do enfermeiro participar diretamente do controle e estocagem de materiais. Entretanto, por liderar a equipe de enfermagem e conhecer as necessidades do setor, o enfermeiro atua como coadjuvante ao comunicar ao AOSD qualquer fato relacionado à falta de materiais, aumento do consumo da unidade e/ou alteração dos pedidos rotineiros.

6 ANÁLISE DAS ESCALAS DE TRABALHO

A análise das escalas permite perceber a diversidade de vínculos profissionais, tendo uma nítida variação da carga horária. Os profissionais vinculados ao Ministério da Saúde e UFMA trabalham 30 horas semanais. Já os funcionários da EBSERH cumprem a jornada de 36 horas semanais.

O quadro de funcionários da Ala A do ALCON conta com 7 enfermeiros e 24 auxiliares/técnicos de enfermagem. Segundo o cálculo de quantitativo de pessoal, sendo esta a fórmula (QP = Km x THE) a quantidade necessária de enfermeiros seria de 17 e 29 de auxiliares e técnicos de enfermagem. Porém, as escalas são elaboradas em conformidade com a resolução do Cofen, considerando o regime trabalhista ali disposto. De acordo com a necessidade, o remanejamento de profissionais é realizado, a fim de garantir a continuidade dos serviços prestados.

ESCALA SUGERIDA:

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[pic 5]

7 ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO RESPONSÁVEL PELO SETOR

O plantão SD se inicia às 7h, porém, a troca de plantão é realizada em torno das 06h45min, minutos estes são utilizados pelo enfermeiro SN

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