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Princípios gerais de fratura s

Por:   •  17/6/2018  •  2.691 Palavras (11 Páginas)  •  506 Visualizações

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Fase inflamatória: interação entre os leucócitos e a microcirculação que, em decorrência do trauma, gera uma resposta enzimática visando a agregação plaquetária e a vasoconstricção com intuito de interromper o sangramento

Respostas do organismo ao trauma

Seguindo essa fase, há a fase proliferativa; onde tem principalmente estímulo pra formar um tecido novo, existe migração de osteoblastos, osteoclastos e diferenciação de cels nessa região tentando ai reparar aquele tecido que foi lesado.

Fases proliferativas e reparativas:

Estímulos de fatores de crescimento e mitogênese irá povoar a área de lesão com fibroblastos e células endoteliais com a função de sintetizar a matriz extracelular – colágeno. Proliferação de células endoteliais, criando tecido de granulação e posteriormente tecido cicatricial.

Consolidação óssea

Esse termo consolidação óssea se aplica quando o tecido foi reparado; só que na verdade, o termo melhor para descrever isso seria regeneração óssea. Porque depois que o osso sofre trauma, é fraturado ele se faz completamente igual ao tecido anterior, diferentemente de outros tecidos, que é apenas cicatrização. Essa regeneração não é tão imediata assim; se tem fratura hoje uma criança e tirar radiografia na fase adulta não vai conseguir sequer definir o local da fratura. Temos 2 tipos de consolidação óssea: espontânea ou indireta e direta.

Consolidação espontânea (indireta): calo ósseo abundante. Entre os fragmentos da fratura começa a formar tecidos fibrosos que vão formar um calo ósseo mole; esse calo aos poucos vai se calcificando e vai ficando duro. Nesse tipo de consolidação não existe estabilidade entre foco de fratura; paciente com gesso existe certa mobilidade entre os fragmentos. E isso faz com que comece a formar o calo da periferia para o centro da ferida que se vê nas radiografias. Alguns materiais que se usa em cirurgias também não dão muita estabilidade e pode formar calo ósseo mesmo em cirurgia.

Consolidação direta: remodelação interna do sistema harvesiano, ausência de calo ósseo. Não existe calo ósseo abundante; há consolidação de dentro pra fora; ocorre uma ponte óssea cruzando o foco de fratura. Então no Rx vê-se uma diminuição do espaço que existia entre os fragmentos e não o calo ósseo. Há consolidação direta de um osso em outro.

Isso tem importância em proposta cirúrgica para o paciente; de acordo com a localização da fratura vai ser traçado objetivos, se vai querer uma direta ou indireta (biológica).

Retardo de consolidação/ pseudoartrose. Para o osso consolidar precisa ter uma biologia preservada, principalmente uma irrigação boa. Um tecido ósseo sem irrigação dificilmente vai consolidar. Então um trauma muito grande com perda de partes moles leva a uma demora na cicatrização. Existem tempos médios para consolidação de uma fratura e quando esse tempo é ultrapassado a gente chama de retardo de consolidação. A pseudoartrose é exatamente o contrário; não ocorre consolidação apesar do organismo estar tentando fazê-la. As vezes o paciente ta com uma fratura há um 1 ano de úmero e vc pega ali e tem grande mobilidade no foco de fratura; o organismo não conseguiu consolidar, é uma falsa junta.

Classificação das fraturas

Existem 300 classificações; cada osso tem uma com nome próprio mas esse não é o objetivo do curso; quando se quer classificar vc está querendo uma linguagem diagnóstica que outras pessoas consigam entender oq ce ta falando e que te da uma idéia do tratamento q essa fratura vai necessitar.

Localização: diáfise, epifise,articular,fise (local de crescimento que a criança tem; no punho então as vezes a criança quebra ao meio e tem um deslocamento dessa região)

Padrão: Transversal (tracinho reto no osso), obliqua (como se fosse uma hélice no foco de fratura), cominutiva (vários fragmentos ósseos no ponto de fratura), segmentar (aquela q mostrei no início onde há um segmento grande entre os fragmentos).

Energia: baixa (cair da própria altura, escorregar em casa), moderada (armas de fogo de baixo calibre, civis) e elevada (R 15, atropelamento).

Mecanismo: torção (tornozelo: tíbia vai rodar), compressão (caiu em pé, vértebras na região lombar achatam-se; se caiu em pé, fratura de calcâneo, osso é comprimido abaixo da tíbia e chão), envergamento (curvatura do osso até chegar um momento em que não aguenta mais e acaba quebrando), avulsão (por tração; regiões da espinha tibial; ligamento cruzado ta inserido na espinha e paciente tem uma torção e ao invés de romper o ligamento ele tem um arrancamento ósseo na região; no cotovelo tb, existe um arrancamento do olecrâneo, tríceps puxa e arranca).

Objetivos básicos do tratamento das fraturas.

Algumas fraturas em especiais exigem incidências especiais para cada articulação ou exames mais complexos como TC, RM; mas a grande maioria das fraturas se faz diagnóstico com Rx. Depois, classifica-se e chegou a hora de tratar. Qual o objetivo do tto? Recuperação completa e precoce da função do membro. Existe uma diferença entre fratura que ocorre na diáfise e que ocorre na articulação; pois são funções diferentes. Da articulação é a movimentação; já da diáfise é somente de apoio. Então o tratamento é diferente.

Diáfise: restauração do comprimento global e redução dos desvios em flexão e torcional. (a preocupação de calo ósseo deixa de existir; se por exemplo há fratura cominutiva de fêmur ce num vai ficar preocupado em juntar pedacinho de osso com outro pois ao tentar fazer isso vai ter q ter uma exposição ósseo importante e dano de irrigação; vai preocupar em manter o comprimento e alinhamento)

Articulação: reconstrução da anatomia. (não pode haver dobramento; aqui entra importância da consolidação direta pois não vai querer calo ósseo entre as estruturas; superfície articular perfeita)

Qual o significado de uma fratura exposta ?

Fratura exposta junto com processos infecciosos são patologias que requerem atuação imediata do cirurgião; quando há fratura exposta quer dizer que houve contaminação daquele foco de fratura por bactérias do meio externo. Osso acaba dissipando energia; todos tecido em volta sofrem com essa dissipação de energia; suprimento sanguíneo fica danificado, afetando partes moles ali

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