O Aleitamento materno e importante para a saúde bebê é a forma mais natural e segura
Por: Hugo.bassi • 15/12/2018 • 2.133 Palavras (9 Páginas) • 350 Visualizações
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as relações entre amamentação, prematuridade e os cuidados de enfermagem.
1.5.2 Objetivos Específicos
Identificar o papel do enfermeiro em relação ao aleitamento materno que tem que ser passada para as mães de RN em casos especiais como o de prematuridade;
Verificar o conhecimento que as mães de filhos pré-termo têm à respeito do aleitamento materno e da importância deste como forma de comunicação, descrevendo os sinais de vínculo e comportamentos comunicativos durante a amamentação;
Relatar o fator nutricional que contém no leite nessas mães.
1.6 Justificativa
Como acadêmica do curso de enfermagem e futura profissional da área de saúde observei, a importância do aleitamento materno na vida de uma criança prematura, as complicações que podem surgir caso a mãe não amamente, sendo as orientações de enfermagem durante o pré-natal a base para prevenção de complicações que poderão interferir nesse processo, a amamentação é a maneira mais eficaz de fornecer o alimento adequado para o desenvolvimento de uma criança no primeiro ano de vida, é fundamental que a gestante compreenda que amamentação não traz benefícios só para a criança, mas do mesmo modo a ela e para a família, é importante a atuação do profissional da saúde em mostrar dos benefícios do aleitamento materno desde o pré-natal até o puerpério, principalmente para o pré-termo.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Os enfermeiros assumem papel regulador das práticas de aleitamento materno, sendo consideradas autoridades para o estabelecimento do padrão de alimentação. O enfoque das intervenções são os benefícios nutricionais, imunológicos, emocionais e fisiológicos para a criança, baseados em justificações científicas, nem sempre tendo em consideração dimensões psicossociais (NAKANO, 2007).
No entanto, a maioria desses profissionais têm conhecimentos atualizados sobre o aleitamento materno, sendo mais evidente no que se refere aos benefícios e duração, e mais eficazes na teoria que na prática. E na vivência como enfermeiros, observa-se que, após o nascimento do bebê, quando as mães ficam internadas nas maternidades em sistema de alojamento conjunto (AC), ou seja, destinado a abrigar mãe e filho, surgem as primeiras dúvidas de como cuidar do bebê.
Toda criança que nasce com a idade gestacional inferior a 37 semanas, é considerada pré-termo, porém, são aqueles que nascem com idade gestacional inferior a 35 semanas que veem a ter problemas relativos à amamentação, especialmente se apresentarem o peso abaixo do esperado para a idade (CAMELLO JÚNIOR; MARTINEZ, 2005).
Em nossa sociedade, laços fortes costumam unir mães e filhos, e um dos fatores importantes para essa aproximação é o aleitamento materno. Desde o primeiro instante de vida, o bebê por instinto procura a mama da mãe para saciar-se; nesse momento encontra, além de alimento, afeto e carinho. Para muitas mulheres, este processo constitui uma experiência única que gera expectativas, dúvidas e apreensão. Portanto, o estado emocional, o esclarecimento e o desejo de amamentar da mãe interferem fundamentalmente no êxito dessa ação. Amamentar prematuros é, sem dúvida, um desafio. Estes bebês apresentam imaturidade fisiológica e neurológica além de controle inadequado da sucção/deglutição/respiração. (Esc. Anna Nery v.12 n.1 Rio de Janeiro mar. 2008)
O recem-nascido prematuro pode se beneficiar de proteção passiva contra infecção,detecção precoce e tratamento eficaz de infecções e de fatotes tróficos que estimulem e acelerem o desenvolvimento de seu sistema de defesa.A primeira estratégia nutricional para modular a resposta imune do prematuro de muito baixo peso é ofertar o leite de sua mãe. O leite materno reduz a frequência e a severidade de infecções respiratórias e gastrointestinais, e contém anticorpos específicos contra patógenos nosocomiais. Para tal, a mãe deve ser estimulada a tocar no recém-nascido para garantir o estimulo da ordenha e essa produção de anticorpos específicos. (REGO, J. D. Atheneu, 2009).
O Aleitamento Materno (AM) é a forma mais natural e segura de alimentar a criança no início da vida, em razão dos diversos componentes imunológicos presentes no leite materno (LM), tornando esta prática essencial para alcançar crescimento e desenvolvimento infantis adequados, além de promover benefícios para a saúde física e psíquica da mãe e do bebê. Nesse sentido, e considerando os fatores existentes no leite humano e a técnica de amamentação, ratifica-se a afirmação de que a prática do AM proporciona à criança inúmeros benefícios, dentre os quais crescimento infantil adequado, proteção contra infecções, melhor desenvolvimento da musculatura da cavidade bucal, com efeitos positivos inclusive na inteligência; e ainda, diminuição do risco de alergias, hipertensão arterial, colesterol alto e diabetes mellitus, reduzindo a chance de obesidade, entre outros. Especificamente para os bebês pré-termo, o AM pode trazer ainda mais algumas vantagens, pois as propriedades nutritivas e imunológicas do leite humano favorecem a maturação gastrintestinal, o fortalecimento do vínculo mãe-filho, aumento no desempenho neuropsicomotor, proteção antioxidante, menor incidência de infecções, menor tempo de hospitalização e menor incidência de reinternações.( Rev. bras. enferm. vol.67 no.4 Brasília July/Aug. 2014).
O termo prematuridade surge carregado de dúvidas, tanto para os profissionais como para os pais dessas crianças, os quais necessitam de informação sobre os cuidados aos seus filhos. Percebe-se, que a futura mãe necessita receber orientações a respeito de como cuidar de seus bebês. Inicialmente, conhecer a fisiologia do recém-nascido (RN), as mudanças na pele; a linguagem do choro que expressa fome, sede, dor, frio ou calor, fraldas molhadas, ou somente necessidade de segurança; como segurar e banhar o seu bebê; limpeza do coto umbilical; prevenir assaduras; e a importância de técnicas de amamentação. Além desses cuidados, é importante que a mãe tenha conhecimento das patologias mais comuns do RN, como evitá-las e a relevância da vacinação e da puericultura; as cólicas que provocam episódios de choro intenso e que duram minutos ou horas e apavoram as mães, pois algumas crianças com cólicas têm exame físico normal, mas em outras a causa pode ser alimentação insuficiente, otite média, hérnia inguinal, alergia alimentar e outras. Podendo surgir também,
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