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CONTRIBUIÇÃO DO ENFERMEIRO PARA O ALEITAMENTO MATERNO

Por:   •  6/11/2018  •  1.759 Palavras (8 Páginas)  •  284 Visualizações

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Para tanto, o aleitamento materno, de acordo com o Ministério da Saúde deverá ser preconizado de forma a ser realizado na primeira hora de vida do recém-nascido. Contudo, muitos mitos envolvem o aleitamento materno como o fato de não alimentar a criança, caracterizar o leite como fraco, ou mesmo machucar os mamilos das mães, dentre outras situações.

Tendo em vista tais fatos, cabe salientar, que o profissional de enfermagem compreende como personagem principal em orientar a gestante sobre as propriedades nutricionais do leite materno, bem como, outras situações como posição para amamentar, duração das mamadas, número de mamadas, higiene das mamas, assim como, a prevenção doenças como diarreia, infecção respiratória e alergias, constantes da alimentação irregular da criança nos primeiros meses de vida.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

No decorrer da gravidez, hormônios preparam o tecido glandular para a produção do leite. O tecido glandular se desenvolve mais e as mamas ficam maiores. Logo depois do parto, os hormônios fazem com que a mama inicie a produção de leite. Quando o RN começa a sugar, dois reflexos fazem o leite descer na quantidade e no instante correto, denominado reflexo de produção da prolactina e reflexo da ocitocina ou da descida do leite (BRASIL, 2001).

A sucção espontânea do RN pode não acontecer antes de 45 minutos a duas horas depois do parto, entretanto, a amamentação tão logo começada influenciará na duração e tipo de aleitamento, além de ser extremamente relevante para formação do vínculo mãe e filho (VIEIRA, 2008).

Segundo Brito (2013), o contato precoce com a mãe está relacionado com maior tempo da amamentação, melhor interação mãe-bebê, melhor controle da temperatura do RN, níveis mais elevados de glicose e menos choro do RN.

A sucção precoce da mama pode diminuir o perigo de hemorragia pós-parto, ao liberar ocitocina, e de icterícia no RN, por elevar a motilidade gastrintestinal (PARIZZI; FONSECA, 2010).

Entende-se que, os benefícios que o aleitamento materno propicia ao binômio mãe e filho são diversos, desde proteção contra patologias que se desenvolvem no decorrer dos primeiros meses e anos de vida até patologias crônicas não transmissíveis que geralmente aparecem na vida adulta (VIEIRA, 2008).

Além disso, existem designações de que bebês amamentados ao peito demonstram melhores índices de acuidade visual, desenvolvimento neuromotor, desenvolvimento cognitivo e quociente intelectual (BAPTISTA et. al., 2009).

Os autores supracitados explanam que, para o bebê também são descritos diversos benefícios, como menores índices de mortalidade, morbidade por diarreia, desnutrição, doenças respiratórias, otites, diabetes mellitus, alergias em geral, dermatite atópica, rinite alérgica e obesidade.

Portanto, variados indícios epidemiológicos indicam para o resultado protetor do Aleitamento Precoce contra infecções gastrintestinais e respiratórias e patologias atópicas. Pesquisas vêm apresentando que, em longo prazo, ele protege também contra patologias crônicas, como obesidade, diabetes melito tipo I, doença de Crohn e linfoma. Nesse contexto, alguns autores identificam relação do aleitamento precoce até o sexto mês e diminuição do perigo de morte súbita do lactante, enquanto que outros reconheceram somente uma tendência á diminuição da incidência de morte súbita em RN amamentados exclusivamente (SANTO, 2006).

Ressalta-se que, o aleitamento materno proporciona benefícios também para a mãe, como por exemplo, existe menor sangramento depois do parto e, consequentemente, menor incidência de anemias e retardo na volta da menstruação; devido ao maior intervalo interpartal, existe menor prevalência de câncer de mama, ovário e endométrio, menos fraturas ósseas por osteoporose e maior velocidade na perda de peso depois do parto (BAPTISTA et. al., 2009).

Outro benefício à nutriz, é que enquanto continuar amenorreica possui a segurança de uma prevenção contra uma nova gravidez nos primeiros seis meses depois do parto (SOARES; VARELA, 2007).

Para a família, notam-se, também, alguns benefícios, como economia com alimentação do RN e medicamentos; diminuição dos custos institucionais com obtenção de fórmulas, frascos, bicos artificiais e medicamentos; diminuição da poluição ambiental (menos lixo inorgânico resultante do consumo de bicos artificiais e de mamadeiras) (BAPTISTA et. al., 2009).

5. METODOLOGIA

Dentro da metodologia eleita responsável por nortear o embasamento teórico-científico consiste no levantamento bibliográfico de autores de importância relevante na saúde, artigos científicos e revistas técnicas do ramo, assim, como a biblioteca eletrônica, periódicos publicados e teses que contemplam o tema.

Cabe salientar que, para refinar a busca foi utilizada as palavras-chave, Aleitamento materno, Benefícios e Mamãe-Bebê, tendo em vista a necessidade de desenvolver o tema e subsidiá-lo teoricamente, dentro de uma vertente descritiva e exploratória.

Neste sentido, quanto à metodologia, necessita-se conceituar a pesquisa de acordo com sua natureza, onde neste trabalho em específico será utilizada a pesquisa aplicada, pois tem a finalidade de originar conhecimentos para práticas posteriores envolvendo situações locais, como afirma Silva e Menezes (2005).

Outro fator a salientar, trata-se quanto à abordagem do problema, que em decorrência do método dialético pretendido na pesquisa, “as contradições pertinentes ao tema, se destacam exigindo novas soluções, pois permite uma interpretação de todas as partes de um conjunto presente na realidade, favorecendo a pesquisa qualitativa sendo o processo e o significado, fatores primordiais na abordagem” (SILVA; MENEZES, 2005)

No entanto, que se refere aos objetivos deste trabalho, classifica-se a pesquisa como exploratória, por proporcionar maior conhecimento sobre o estudo, possibilitando esclarecer possíveis dúvidas (SILVA; MENEZES, 2005).

6. CRONOGRAMA

Quadro 1 – Calendário de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso

ATIVIDADES

2017

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

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