OS BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ SEXTO MÊS DE VIDA
Por: SonSolimar • 10/10/2017 • 1.303 Palavras (6 Páginas) • 451 Visualizações
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Diante disto, é importante aportarmos através da literatura a importância do aleitamento materno nos primeiros meses de vida, bem como seus benefícios para sociedade moderna, com intuito não de esgotarmos o assunto mas de promover uma maior discussão a esse respeito.
4. Objetivo Geral
Analisar os benefícios do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida e quando não, através de revisão literária.
5. Objetivo Específico
- Reconhecer a importância do aleitamento materno na atualidade
- Identificar os principais benefícios e suas consequências no aleitamento materno
- Identificar as dificuldades para a amamentação
- Apresentar as incidências que levam ao desmame precoce
6. Revisão de Literatura
Nas últimas décadas muitas pesquisas surgiram com o intuito de esclarecer e contribuírem para o melhor entendimento sobre os benefícios do aleitamento materno, inclusive dando base para as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que as crianças sejam amamentadas de forma exclusiva até os seis meses e, que após este período, gradativamente se inicie a alimentação complementar mantendo a amamentação até pelo menos os dois anos de idade.
A prática do aleitamento materno existe há muito tempo e, como é do conhecimento de muitos, traz inúmeros benefícios como por exemplo, imunológicos, cognitivos, sociais e econômicos. Esses benefícios são melhor aproveitados quando a criança é amamentada até os dois anos de idade, sendo até os 6 meses indicado aleitamento exclusivo e a partir do sexto mês, deve-se introduzir alimentos complementares (CHAVES et al., 2007).
O Código Internacional para Comercialização de Substitutos do Leite Materno e A Norma Brasileira para Comercialização de Alimentos para Lactentes procuram encorajar e proteger a amamentação, regulamentando as práticas comerciais utilizadas para vender alimentos artificiais. Nesse sentido, é necessário encorajar, orientar, incentivar e mostrar os benefícios do aleitamento materno para toda a população. O leite humano, além de seus componentes nutritivos, contém, em sua composição, uma complexidade de células, membranas e moléculas que atuam na proteção imunológica do recém-nascido. A superioridade como fonte de alimento faz com que especialistas do mundo inteiro recomendem a amamentação exclusiva.
Marques (2007) destaca que, não há necessidade de introduzir outros alimentos como chás, sucos ou mesmo água antes dos seis meses de idade pois, não promovem melhoria no ganho ponderal e podem reduzir a absorção de outros nutrientes causando a mortalidade por infecções. A complementação precoce com outros alimentos que não seja o leite materno, pode acarretar a diminuição e duração da amamentação.
Baseado em dados de pesquisa divulgados pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), aproximadamente 1,5milhoes de crianças morrem a cada dia por serem alimentadas inapropriadamente, menos de 35% das crianças são amamentadas pelos primeiros quatro meses de vida com práticas de alimentação complementar frequentemente inapropriadas e perigosas para os recém-nascidos, o que leva ao desmame precoce, o que contraria a recomendação da OMS.
O Ministério da Saúde (MS) vem desenvolvendo e observando estudos que estimam um aumento, nos últimos seis anos referente a elevação do número de crianças que estão sendo amamentadas exclusivamente até seis meses. A amamentação é também reconhecida pelo MS como o primeiro direito da criança após o nascimento.
Nesse sentido este trabalho tem como objetivo identificar os diferentes benefícios do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, através de revisão literária.
7. METODOLOGIA
Conforme mencionado anteriormente o objetivo deste estudo é pesquisar de forma bibliográfica os benefícios do aleitamento materno de caráter predominante qualitativo. Para realização da pesquisa serão visitados sítios eletrônicos cadastrados e reconhecidos como fontes seguras, segue relação bibliográfica propiciando assim confiabilidade do tema proposto e alcançar os objetivos estabelecidos.
Segundo Gil (2008), a pesquisa pode ser caracterizada quanto aos fins e aos meios:
Quanto aos fins, a pesquisa é bibliográfica, pois será desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos, com o intuito de proporcionar maior familiaridade com o problema. Quanto aos meios, a pesquisa será qualitativa, pois basicamente busca entender um fenômeno específico em profundidade. Ao invés de estatísticas, regras e outras generalizações, a qualitativa trabalha com descrições, comparações e interpretações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Brasil. Ministério da Saúde. Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno. Disponível em: portal.saude.gov.br. (Acessado em 20/02/2015).
- CHAVES, R. G.; LAMOUNIER, J. A.; CÉSAR, C. C. Fatores associados com a duração do aleitamento materno. Jornal de Pediatria, Porto Alegre, v. 8, n. 3, maio/jun., 2007.
- Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno http://www.ibfan.org.br/legislacao/pdf/doc-677.pdf (acessado em 15/02/2015).
- GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
- MARQUES, M. Amamentação na primeira hora de vida traz benefícios ao bebê e à mãe. 2007. Disponível em: portal.saude.gov.br (acessado em 20/02/2015).
- OMS/UNICEF. Dez passos para o sucesso do aleitamento. 1989. Disponível em: (Acesso em 22/02/2015).
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