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RELATO DE EXPERIÊNCIA: NATAÇÃO INCLUSIVA PARA USUÁRIOS DO CAPSINHO “PORQUE NÃO EU” PROJETO DE EXTENSÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

Por:   •  12/4/2018  •  4.317 Palavras (18 Páginas)  •  470 Visualizações

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Assim, é de grande importância à inserção do estudante na rotina da universitária de projetos , pesquisas e extensões , pois é ai que ele vai passar a conhecer a realidade da mesma e poder ter contato com sua futura profissão. E o mais importante, é nesse momento de participação como bolsista estagiário que o graduando vai construir sua identidade profissional, colocando a teoria em prática e se descobrindo como o mais novo professor, um merecedor daquele ofício.

A metodologia que sustenta este relato de experiência esta pautada na pesquisa bibliográfica e documental (observações participante in loco), vivencia, que descrevem os momentos em que as estagiarias observaram a prática dos professores supervisores e dos estagiários mais antigos e também realizaram atividades pedagógicas na sala campo de estágio.

Severino (2007, p. 120) define a observação participante da seguinte forma:

É aquela em que o pesquisador, para realizar a observação dos fenômenos, compartilha a vivencia dos sujeitos pesquisados, participando, de forma sistemática e permanente, ao longo do tempo da pesquisa, das suas atividades. O pesquisador coloca-se numa postura de identificação com os 3 pesquisados. Passa a interagir com eles em todas as situações, acompanhando todas as ações praticadas pelos sujeitos. Observando as manifestações dos sujeitos e as situações vividas, vai registrando descritivamente todos os elementos observados bem como as analises e considerações que fizer ao longo dessa participação.

A observação participante contida nesse relato foi realizada nas intervenções ( aulas de natação ) composta por 15 alunos e uma 4 professores da universidade citada e 2 professores voluntários ao projeto e pesquisa , na piscina localizada no campus I da universidade estadual da Paraíba município de Campina Grande – PB. Essa experiência de estágio do projeto de extensão se deu em etapas momentos: primeiro houve um período de observação de uma semana, posteriormente ocorreu pesquisa de estudos na área , treinamento . Também houve momentos em que os antigos estagiários bolsistas apresentaram seus relatórios e conversaram sobre suas vivencias para conhecermos melhor a sua forma de trabalho e planejamento e, bem como apresentação da coordenadora do projeto com o objetivo de entender melhor o funcionamento do projeto e como é o seu trabalho junto demais professores. Vale ressaltar também que fizemos uma sondagem com os alunos dos seus níveis agressividade , respostas motoras de obter conhecimento acerca do nível de aprendizagem e interação ao meio aquático eles se encontravam em que eles se encontram.

Nos resultados alcançados podemos perceber o quanto é importante à projeto de extensão e o papel do Estágio Supervisionado para o graduando, principalmente na educação física adaptada , que estão em busca da construção de sua identidade profissional, e só se consegue isso unindo teoria e prática, ou seja, levando para a realidade do campo de atuação tudo que foi aprendido na universidade. Diante de tais resultados, se torna evidente que os momentos de estágio são essenciais nos cursos de formação de professores, uma vez que só tem a favorecer e enriquecer a formação do futuro educador.

O PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E A FORMAÇÃO

Como é de conhecimento, o termo universidade deriva de Universo; e isso evidencia que uma instituição de ensino, para ser devidamente chamada de universidade, deve explorar todas as áreas do conhecimento científico por meio de multidisciplinaridade e interdisciplinaridade.

De acordo com Chauí (2001, p.35) a universidade deve ser considerada como "uma instituição social. Isso significa que ela realiza e exprime de modo determinado a sociedade de que é e faz parte. Não é uma realidade separada e sim uma expressão historicamente determinada de uma sociedade determinada”. Isso nos remete a refletir que o Ensino Superior brasileiro é algo que, desde a sua concepção, ocorre por meio de uma interação social. Explorando os conhecimentos científicos que produz, a universidade vem atuar em três frentes distintas. Uma delas é o ensino, que permite a formação profissional, técnica e científica às pessoas. Outra é a pesquisa, que é base para a busca e descoberta do conhecimento científico.

É através da pesquisa realizada pela universidade que a ciência se desenvolve em busca do conhecimento da realidade. Finalmente, inserida neste contexto, mas não necessariamente em último lugar, está a extensão universitária, que oferece a diversidade conceitual e a prática que intervém significativamente no “pensar” e no “fazer” no interior da universidade (OLIVEIRA, 2001).

A extensão universitária passa a ser integrante na dinâmica pedagógica do processo de formação acadêmica, expandindo a produção de conhecimento. Uma nova visão que permite o diálogo entre professores e alunos, oportunizando uma flexibilidade no currículo, e possibilitando ao aluno a obtenção de uma formação mais crítica e construtiva (JEZINE, 2004).

A extensão universitária vivencia um momento extremamente importante para sua consolidação como fazer acadêmico; ela permite que a Universidade vá até a comunidade, ou a receba em seus “campi”, disseminando o conhecimento de que é detentora. Verifica-se que ela é uma forma de a universidade socializar e democratizar o conhecimento, levando-o aos não universitários (SILVA, 1996).

Para Nogueira (2000), a formulação e a implementação das ações para a Extensão Universitária, devem ser subsidiadas por meio das seguintes diretrizes: Interação Dialógica, Interdisciplinariedade e interprofissionalidade, Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão, Impacto e transformação

A PARTICIPAÇÃO NO PROJETO DE EXTENSÃO

Ao chegar no projeto os alunos se deparam com uma realidade que sempre amedronta os estudantes que não possuem nenhum contato com alunos autistas e portadores de transtornos mentais , visto que é uma experiência nova para eles e de início boa parte não sabe como deve agir diante da situação. Dessa maneira, a equipe de coordenação teve um papel importante ao preparar os seus alunos desde cedo para esse momento, sabendo enfrentar e, sobretudo lidar com as dificuldades que podem e certamente irão surgir no meio do caminho.Como explica Pimentel; Pontuschka:

Durante o curso de graduação começam a ser construídos os saberes, as habilidades, posturas e atitudes que formam o profissional. Em período de estágio, esses conhecimentos são ressignificados

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