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LESÕES MUSCOLOESQUELÉTICAS EM ATLETAS DE VOLEIBOL

Por:   •  12/7/2018  •  3.010 Palavras (13 Páginas)  •  327 Visualizações

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KEYWORDS: Musculoskeletal Injuries. Athletes.Volleyball.

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1- INTRODUÇÃO

O voleibol é um esporte que foi criado nos Estados Unidos em 1895, por Wilian Morgan, no Brasil, sua culminância foi aproximadamente nos anos oitenta.No Brasil o voleibol somente assumiu uma projeção nacional no ano de 1982, através da vitória do campeonato mundial com vitória da equipe masculina de vôlei do Brasil, bem como a conquista de duas medalhas de ouro nas olimpíadas de 1992 e de 2004.Dentro deste contexto, o trabalho vem apresentar a questão do voleibol como um esporte bastante praticado; assim estabelecendo uma relação entre o esporte e as lesões que podem aparecer com a sua prática.

É possível perceber que com a carga e impacto do corpo com o solo podem surgir lesões em diversas partes do corpo de um atleta, e o presente trabalho tem como objetivo geral, analisar a ocorrência das lesões musculoesqueléticas em atletas que praticam o voleibol; e tendo como objetivos específicos, identificar os fatores comportamentais que preponderam para o aparecimento destes tipos de lesões; reconhecer como prática de um treinamento e condicionamento adequados podem evitar as lesões.

Como metodologia foi utilizada uma busca de vários artigos em um banco de dados através pesquisa feita na internet de artigos, dos quais refletem a respeito da temática, onde a escolha de cada artigo foi feita através do critério de inclusão, sendo os que dissertam a cerca do tema, também, foram observadas obras literárias das quais nas palavras-chaves estavam inseridas: lesões, voleibol, atleta.

Foram usados para critérios de inclusão, escolheram-se as obras onde estavam inseridas crianças, artigos dos quais a temática não estava sendo abordada de forma clara, e as que não estavam submetidas à temática; foram escolhidos 10 artigos, envolvendo a questão das lesões musculoesqueléticas e lesões adquiridas pela prática do voleibol.

Durante as práticas esportivas, os atletas estão sujeitos a diversos tipos de lesões esportivas,sendo que o ombro é o que tem maior índice de lesão por possuir uma grande complexidade de músculos e articulações (UGRINOWITSCH, 1997).

- As lesões musculoesqueléticas e sua epidemiologia

Sabe-se que o voleibol é um esporte que requer disciplina e muito treinamento, neste sentido, observa-se que também leva os esportistas a desenvolver habilidades das quais podem atribuir-lhes lesões que podem ocorrer no período de um campeonato ou uma temporada de treinamentos reforçados.

Neste sentido Silva et. al. (1999), salienta a respeito “da existência do limite fisiológico ultrapassado, tendo como consequência o desencadeamento de um desequilíbrio orgânico, que se manifesta através das lesões do aparelho locomotor”. Esse limite quando ultrapassado, faz com que o corpo do atleta seja prejudicado, podendo acarretar o desencadeamento de disfunções, bem como de lesões esqueléticas e musculares por ser submetido a uma carga excessiva de treinamento de esforço físico.

O atleta de alto nível, os que estão sempre em competições, campeonatos são conhecidos como mais propensos ao acarretamento de lesões. Gaether (2002), afirma que “o corpo do atleta de alto nível acaba sendo usado, em grande parte, de forma mecânica e o prazer de jogar, muitas vezes é substituído pela necessidade de resultados impostos pela torcida”, neste sentido, observa-se que esses atletas buscam por resultados, mesmo que isso possa submetê-los a uma carga excessiva de treinamentos e jogos.

A parte do ombro é considerada pelos estudiosos e pesquisadores como a parte que mais se acometem as lesões musculoesqueléticas, principalmente os jogadores de alto nível, considerados como jogadores de ponta.Chiappa (2001), afirma que “os jogadores de ponta atacam mais, merecendo mais atenção no trabalho de força dos ombros”.

A preparação dos atletas para os campeonatos e competições é de grande relevância para que se tenha resultados favoráveis, mas, se percebe que essa preparação pode levar o atleta a exagerar na preparação, e através disto, acontecem as lesões, pois, se pode ter uma preparação longa e às vezes, com uma carga excessiva de horas. Para Poliquin (1991), “a preparação em longo prazo da força requer uma progressão e variação de métodos empregados”.

Muitos são os casos que acontecem de lesões em atletas de voleibol, as lesões musculoesqueléticas são mais comuns pelo fato de exigir muito esforço físico, muito impacto, desse modo,envolvendo tendinites, lesões do ombro entre outras.Andrade et. al., (2004), ressalta que, “dentre estas lesões, podemos destacar a MR[1], em especial, a tendinite, que pode ser aguda devido ao esforço repetitivo, overuse crônica, devido degeneração e/ou rompimento de tendões”.

Diante de todo este contexto, as lesões são acometidas por diversos fatores dos quais apresentam de diversas maneiras, diante disso, o próximo tópico aborda essa questão tão pertinente ao estudo.

- Os fatores de riscos das lesões musculoesqueléticas

Existem muitos fatores de riscos que causam esses tipos de lesões, de acordo com Setti et. al. (2011), “as lesões esportivas são provocadas por métodos inadequados de treinamento, alterações estruturais que sobrecarregam mais determinadas partes do corpo do que outras, e por fraqueza muscular, tendinosa e ligamentar”. Percebe-se que essas alterações acarretam maior número de movimentos repetitivos, assim desgastando e alterando partes da estrutura musculares e óssea do atleta.

Outro fator preponderante que é visto como de risco para o surgimento das lesões é uma carga excessiva de treinos, da qual leva o atleta a se afastar por um período de suas atividades esportivas, pois, o tratamento dessas lesões requer um afastamento do atleta para que possa fazer o tratamento adequado para tratar a lesão, Rose et. al. ( 2006), ressalta que, “as lesões levam a interrupção ou limitação da atividade esportiva durante algum tempo ou até permanente”.

A sobrecarga de movimentos repetitivos é apontada como um fator de risco para Souza et. al. (2012), onde revela que, “ocorre uma diminuição da produção de força dos músculos estabilizadores da cápsula que tem relação com a presença de dor e de instabilidade dos jogadores”.

Dentre os fatores de risco Perroni (2007)

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