ANÁLISE CINESIOLÓGICA AÇÃO DE ATAQUE DO VOLEIBOL
Por: Evandro.2016 • 28/3/2018 • 3.205 Palavras (13 Páginas) • 372 Visualizações
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1. METODOLOGIA
1.1 Materiais
Rede de voleibol;
Bola de voleibol Wilson;
1.2 Amostra e Equipamento
A amostra foi realizada com um estudante de educação física do sexo masculino, 25 anos, 1,71 cm, 64 kg, e apresenta alguma relação com o movimento realizado.
Os softwares utilizados foram o kinovea, editor e ferramenta de captura de vídeo para medidas e angulações. Possui vários recursos para a análise, medição, comparação e observação de vídeo em movimento. Formatos de entrada suportados: AVI, MPG, MOV, WMV, MP4, FLV, 3GP, MKV, VOB, MOB, TOD.
Kinovea-8.0.15, copyright@ 2006-2011-Joan Chamant& Contrib. Kinovea esta sujeito aos termos da Gnu General Publiclicence versão 2.
Programa ATD (Análise da Técnica Desportiva, Versão 2.1)
ADT, CopyHight © 2001...
1.3 Ambiente
A análise foi realizada na quadra poliesportiva do departamento de educação física na Universidade Federal de Sergipe, com 40 × 20 m.
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2.0 PROCEDIMENTOS
Inicialmente o local foi observado e preparado para filmagem, visando evitar interferências externas que pudessem atrapalhar a coleta de dados. Buscou-se o melhor local para posicionamento da câmera, testando-se e preparando-se os equipamentos para a filmagem. O aluno executou movimentações no local de execução da técnica para ajuste de posicionamento e foco da câmera. A filmagem realizada em situação de simulação de contra-ataque ocorreu em plano sagital. Para o plano sagital, a câmera foi posicionada na lateral da quadra, a 6 metros do local de execução, a movimentação foi realizada pelo lado direito. Tais procedimentos são indicados para uma melhor visualização dos detalhes nas diversas fases do movimento (HAY; REID, 1985).
A filmagem foi analisada utilizando escalas de medidas dos softwares KINOVEA ATD nas etapas do movimento (aproximação, salto, ataque e queda).
3.0 GRUPAMENTOS MUSCULARES TRABALHADOS
3.1 Membros Superiores
No que diz respeito aos grupos musculares, é necessário dividir o movimento em duas fases distintas: a fase descendente e a fase ascendente.
Na fase descendente: existe uma retropulsão com hiperextensão dos braços e extensão dos antebraços, flexão da coxa, flexão dos joelhos e uma dorsiflexão dos tornozelos. Na hiperextensão dos membros superiores são responsáveis o deltoide posterior, o grande dorsal e o grande redondo (redondo maior) ficando com funções de antagonismo, o músculo deltóide anterior, a porção clavicular do grande peitoral e o coracobraquial.
Na extensão, somente o tríceps braquial e o ancóneo intervêm. Os músculos biceps braquial, o braquial anterior e o longo supinador realizam as ações de antagonismo.
Coordenação intermuscular No que diz respeito à relação agonistas/fixadores, esta acontece não só na hiperextensão do braço, como também na flexão da coxa. Por conseguinte, a hiperextensão do braço realizada pelo deltóide só é possível devido à sua origem no trapézio, em que este serve de músculo fixador do deltóide. Por outro lado, a flexão da coxa só é possível, porque os músculos da parede anteroabdominal (grande reto abdominal, o grande e pequeno oblíquo do abdómen e o transverso do abdómen) estabilizam a bacia, permitindo que o psoas-ilíaco, o reto femoral, o tensor da fascia lata e o pequeno glúteo realizem a respectiva ação.
Relativamente à coordenação entre músculos mono-articulares e biarticulares, é de se referir a flexão e extensão do braço realizada pelos músculos biarticulares biceps braquial e tricípete braquial respectivamente, que intervêm na articulação escápulo-umeral e cotovelo.
Já na fase Ascendente são realizadas ações contrárias à descendente, ou seja, antepulsão com flexão dos braços e antebraços extensão do tronco, das coxas e dos joelhos, e uam flexão plantar dos tornozelos. (MOURA, 1989)
3.2 Membros Inferiores
Na flexão da coxa, o reto femoral intervém na sua ação bem como na ação de extensão do joelho. Também os gémeos realizam a flexão plantar e são agonistas auxiliares na flexão do joelho.
Portanto, no que diz respeito aos membros inferiores, uma força produzida pelos poderosos músculos mono articulares extensores da coxofemoral e do joelho, é transmitida pelos músculos bi articulares até o tornozelo.
A articulação coxofemoral realiza uma pequena flexão do tronco, com uma rápida extensão do mesmo e as articulações escápulo-umeral e homo costal balanceiam os braços de modo a que o corpo ganhe alguma velocidade angular.
4.0 ARTICULAÇÕES ENVOLVIDAS NO MOVIMENTO – GRAUS DE LIBERDADE
Junior (2001) sugere que existe uma diferente contribuição de cada um dos seguimentos corporais, qual atribui uma porcentagem em termos de importância relativa:
- Extensão do pescoço: 2%
- Balanceio dos membros inferiores: 10%
- Extensão do tronco: 10%
- Extensão dos joelhos: 56%
- Flexão plantar: 22%
4.1 Articulação do ombro - Com três graus de liberdade, sendo Triaxial; Tendo como movimentos a flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa, abdução horizontal ou extensão horizontal, adução horizontal ou flexão horizontal, circundução.
4.2 Articulação do cotovelo - Com três articulações, contidas em uma cápsula articular comem; Sendo a articulação umeroulnar com um grau de liberdade; articulação umerorradial com dois graus de liberdade; articulação radioulnar proximal com um grau de liberdade;
4.3 Articulação radiocárpica ou do pulso – Com dois graus de liberdade; Tendo como movimento flexão, extensão, abdução, adução,
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