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Educação segregada: mudanças sociais e educacionais

Por:   •  30/10/2017  •  1.106 Palavras (5 Páginas)  •  396 Visualizações

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ser tomadas em conjunto com os membros da escola, mas, o diretor precisa estar atento para que tais decisões não afetam o bom funcionamento e que esteja dentro do objetivo e da filosofia da escola.

Tendo um diretor democrático não quer dizer que ele vai fazer tudo sozinho ele precisa da ação de todos os membros escolares para que a escola se torne um exemplo de educação inclusiva.

No modelo segregado a educação era voltada para o atendimento especializado de indivíduos com deficiências de aprendizagem e de comportamento. Essa educação funcionava como um serviço paralelo e segregado de aprendizagem que era constatada através de exames clínicos e curriculares. No modelo segregado o deficiente educacional passava por um conjunto de terapias individuais como: fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia entre outros, pouco se fazia para o desenvolvimento da atividade acadêmica.

Mas, através de exames clínicos os médicos foram os primeiros a ver a necessidade de incluir esses indivíduos a uma escola regular proporcionando estímulos e condições adequadas para desenvolver a aprendizagem. Através deste conceito e que se deu inicio a mudança de paradigma da educação inclusiva e que nas ultimas décadas vem tendo força para que esta proposta se torne realidade.

A mudança ocorrida no conceito da escola inclusiva teve algumas alterações socioeducativas que foi a tentativa de democratização do ensino para permitir o acesso à escola de todos os jovens e crianças.Isto enquadra-se no princípio da igualdade de oportunidades educativas e sociais a que todos os alunos têm direito de ser incluidos no mesmo tipo de ensino. Isto é proposto no plano dos princípios, porque na realidade há que atender às diferenças individuais, no sentido de potencializar o desenvolvimento de acordo com as características de cada aluno, o que implica a flexibilização da organização escolar, das estratégias de ensino e da gestão dos recursos e dos currículos.

A inclusão não só acontece nas atividades curriculares, mas, também em todas as outras atividades extracurriculares. Este conceito procura combater a diferença, aceitá-las e respeitá-las inclusive em termos culturais.

3- CONCLUSÃO

A construção de uma Escola Inclusiva veio recolocar na educação geral muitas das responsabilidades que até então se mantinham atribuídas à Educação Especial. Acreditamos que a Escola Inclusiva pode dar certo, mas é necessário que os pais, os profissionais, os governantes e a população em geral acreditem que a escola inclusiva é importante e que vale a pena lutar.

Estamos conscientes de que o desafio colocado aos professores é grande e que parte significativa continua a não estar preparada para desenvolver estratégias de ensino diversificado. A formação de professores neste domínio de intervenção permanece como uma necessidade urgente, sendo necessário ajudá-los a vencerem as suas resistências à mudança de modo a ultrapassarem as limitações e dificuldades.

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