Aprendizagem motora na criança pelo esporte

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Natação: Para crianças este trabalho fornecerá meios em que os praticantes possam trabalhar questões motoras, sociais e cognitivas. Neste período as atividades priorizarão a utilização do próprio corpo, que por sua vez deverá ser fundamental, suas capacidades e possibilidades, com regras simples, sem caráter competitivo, visando o seu desenvolvimento. Se ensinarmos exercícios que são precoces, o aluno, poderá se frustrar e consequentemente, sua desistência não só na natação, como nos demais esportes.

Futsal: Mesmo o futsal sendo um esporte popular, o trabalho de iniciação para as crianças requer cuidados especiais. A colaboração deste esporte ajuda a desenvolver aspectos que vão além de seus fundamentos como: a conscientização do esquema corporal; equilíbrio; lateralidade; sociabilidade e; coordenação geral, capacidades físicas e motoras desejáveis que caracterizam hábitos saudáveis.

Basquete: Nas crianças, o Basquetebol auxilia também, em características psicomotoras e de coordenação, colabora no desenvolvimento de percepção espaço temporal; coordenação óculo-manual; destreza manual; estabilidade braço-mão e; precisão. No treinamento com crianças, a prática dos fundamentos do Basquetebol é importante, dado que não é possível prever com exatidão as características físicas desses jovens na idade adulta. (GONZALES, 2008).

A aptidão física relacionada a saúde de crianças é uma área com acentuada falta de informações sobre crianças com menos de 6 anos (Gallahue; Ozmun, 2013). O processo de testes para se obter um resultado significativo, o indivíduo deve dar o máximo de si, o que não é visível em crianças por vários fatores.

Apesar dos estudos não terem trazido muitas informações especificas, o mesmo se expandiu drasticamente, e com isso foi descoberto que crianças são capazes de adquirir maior condicionamento aeróbico, da força, da resistência, e do aumento da flexibilidade. Contudo, esta fase é a mais importante para se adquirir habilidades motoras específicas de determinado esporte.

Outro fator importante que pode influenciar no rendimento esportivo da criança é o treinamento de força, ajudando na prevenção de lesões mesmo que seja muito difícil isso acontecer, até porque crianças desta faixa etária não exercem todo seu potencial em exercícios físicos. A partir dos 6 anos de idade cronológica, o menino tende a começar a se destacar da menina em questão de força, e agilidade, aos 10 anos de idade o menino tem cerca de 10 a 15 por cento a mais de capacidade de VO² max. Tendo essas informações, é evidente que algumas atividades sugeridas deverão ter uma abordagem diferente para cada sexo.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com bases em todas as informações presentes, pode-se concluir que a prática desportiva aplicada de maneira correta só vem a contribuir para a saúde e o desenvolvimento motor da criança. Cada esporte possui seu benefício especifico contribuindo assim de uma maneira ampla, sendo aconselhado a prática de uma grande variedade de esportes e exercícios. Tendo em vista a idade e a capacidade da criança, não se pode exigir algo cuja a maturação dela não esteja capacitada e desenvolvida a tal ponto, evitando assim a desmotivação da criança por influencias psicológicas e a especialização precoce.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Sidirley de Jesús. Psicomotricidade, educação e reeducação. 2ª ed. Blumenau: Livraria Acadêmica, 2000.

BEE, H; BOYD, D. A criança em desenvolvimento. 12ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FERREIRA, R. (2001) Futsal e a Iniciação. Rio de Janeiro: Sprint.

GALLAHUE, D. L; OZMUN, J. C; GOODWAY, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7. ed. Porto Alegre: amgh, 2013.

GONZALES, RH. O Treino dos Fundamentos Técnico-Desportivos dos Atletas de Basquetebol Infantil e Infanto-Juvenil: Um Estudo Exploratório. Dissertação (Mestrado em Ciência do Movimento Humano) -Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre: 2008.

SCHMIDT, R. A; WRISBERG, C. A. Aprendizagem e Performance Motora: Uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. 2. ed. Porto Alegre, 2001.