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A ENTREVISTA COM UM PROFISSIONAL DA ÁREA

Por:   •  26/11/2018  •  1.264 Palavras (6 Páginas)  •  294 Visualizações

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A EF NO BRASIL

A história dos cursos de EF no Brasil começa na década de 30 com a criação de dois cursos, um em SP e outro no RJ. Apesar desses cursos ainda não serem de nível superior, serviram de base para todos os outros que foram criados no país. Apenas em 1969 é que a Educação Física ganha status de nível superior com o advento da resolução CFE nº 69/69 que outorgava o título de licenciatura em EF e instituía um conjunto de disciplinas básicas que deveriam existir em todos os cursos do país, chamado de currículo mínimo. Essa situação novamente foi alterada no ano de 1987 com a resolução CFE nº 03/1987 que acaba com o currículo mínimo e criava o curso de bacharelado em EF com a justificativa que este iria ser preparado para atuar em todos os campos fora da escola, pois existia um forte argumento de que a formação em licenciatura não dava mais conta de preparar adequadamente um profissional de EF diante das inúmeras áreas de atuação que surgiam.

Apesar disso, poucos foram os cursos de EF criados como Bacharelado. Isso porque as instituições de ensino da época optaram por criar cursos únicos de licenciatura, como uma formação integral, que tinha prerrogativa legal de atuação nos campos de trabalho tanto dentro quanto fora da escola.

Essa realidade mudou com o Advento das resoluções CNE/CP nº 01 de 2002 que trata das licenciaturas de todas as áreas e a CNE/CES nº 07/2004 que versa sobre os cursos de graduação em EF. Contudo a partir daí, a formação profissional em EF tem um dilema, pois a licenciatura também é um curso de graduação, portanto também precisa seguir esta última resolução. Isso acabou causando muita confusão tanto para as instituições de ensino quanto para os estudantes, o que gerou problemas na estruturação dos currículos das licenciaturas e bacharelados organizados pelas instituições de ensino superior do país, pois não conseguiam criar uma identidade para área e em última instância, prejudicou a consolidação da imagem deste profissional na sociedade.

Esta é a conjuntura que motivou o interesse na criação deste estudo e por isso o objetivo deste trabalho foi analisar as diferenças e semelhanças entre licenciatura e Bacharelado em EF, fazendo também uma entrevista com um profissional das duas áreas, buscando averiguar se estas diferenças seriam suficientes ao ponto de se justificar duas habilitações.

2.4 DIFERENÇAS ENTRE CADA PROFISSIONAL

O graduado em EF esporte e lazer (Bacharel em EF):

É um profissional alinhado com seu tempo e com a realidade da sociedade brasileira consciente de sua responsabilidade para com a sociedade, com o conhecimento técnico-científico, ético, político, cultural de sua profissão e comprometido com as transformações, estruturais necessárias a nossa realidade, que vai atuar buscando promover a saúde e a qualidade de vida da população. Espera-se ainda que seja capaz de desempenhar funções de ensino, supervisão, coordenação e orientação de práticas de atividade físicas, esportivas e de lazer, por meio de tematização de praticas corporais, dando ênfase aos processos de promoção individual e coletivo de saúde, ao lazer, a iniciação e ao treinamento esportivo.

O graduado em (bacharel) EF, esporte e lazer, estará qualificado a intervir nos espaços educativos não formais, como academias de ginástica, clubes, parques, hotéis, hospitais, clinicas, condomínios residenciais, associações esportivas, comunitárias e nos ambientes de atenção básica a saúde (programa saúde da família/ núcleo de apoio a saúde da família/ centros de apoio psicossocial).

2.5 O LICENCIADO EM EF:

É considerado, também um profissional da EF, por isso esperamos que estes tenham os mesmos direitos assegurados ao graduado (bacharel). Espera-se, ainda, que seja capaz de desempenhar funções de docências, supervisão, coordenação e orientação educacional, em unidades públicas e privadas de educação formal e não- formal, tematizando a cultura corporal de movimento, ou seja, as diferenças manifestações e expressões culturais do movimento humano, dando ênfase à ampliação da formação cultural dos seus alunos na educação em saúde, nas atividades físicos-esportivas de lazer, na formação esportiva, entre outras, que se articulem com o cotidiano da escola, da cultura e da sociedade. Tanto o Bacharel quanto o licenciado podem, quando especializados para tal fim, lecionar em instituições de ensino superior, já que a docência e a atividade que caracteriza a intervenção social desses profissionais.

3 CONCLUSÃO

Podemos concluir através desta pesquisa que a Licenciatura e bacharelado em Educação Física são diferenciados pelas áreas de atuação. O licenciado poderá atuar somente como professor no ensino fundamental e médio ou realizar pesquisas na área científica, enquanto o bacharel tem um campo de atuação muito mais extenso: ginástica, natação, musculação, hidroginástica, personal training, técnico em esportes, etc. O bacharel tem de ter conhecimentos para treinar vários ou poucos atletas, em treinamentos físicos ou práticas esportivas.

REFERÊNCIAS

KUZ, Elenor et alii. Novas diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Educação Física: justificativa, preposições, argumentações, Revista do CBCE, vol. 20(1), p 37-47- 1998.

TOJAL,

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