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A Diversidade no Ambiente Escolar

Por:   •  28/11/2018  •  1.840 Palavras (8 Páginas)  •  315 Visualizações

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Hoje o trabalho desenvolvido nas escolas deve estar voltado para atender todo tipo de diferença, tendo em vista o processo de mudança que vem ocorrendo na sociedade. O “diferente” torna-se muito mais presente no nosso dia a dia, visto que a cada lugar que frequentamos encontramos alguém diferente, seja com um visual, aparência, sexo, deficiência, cultura, etnia entre outros. Assim, acredita-se que desde a Educação Infantil, os programas educacionais devem estar voltados à diversidade, para que a criança aprenda a respeitar, viver e se construir nesse contexto.

Para tanto, é necessário que a sociedade também valorize as diversidades e que os meios de comunicação também colaborem, ajudando, por exemplo, a não incentivar a violência a homossexuais, travestis, lésbicas, entre outros, pois a escola não deve ser o único fator de mudança, é preciso que toda a sociedade se conscientize. A luta dos educadores pelos direitos e pelo reconhecimento das diferenças não pode ser dar de forma separada e isolada.

É preciso que políticas governamentais apoiem os programas educacionais, bem como os meios de comunicação, os quais tem forte influência de persuasão. O professor não pode pensar que a inclusão, é exclusividade de deficientes e que para esta acontecer basta adaptar o espaço físico e ter profissionais qualificados. Isto é preciso, mas não é o suficiente, porque uma escola com olhar voltado para a inclusão social, jamais irá pensar somente no deficiente, mas sim em todo tipo de diferença que existe e que surge a cada dia. Além de oferecer espaço físico adequado, é necessário que a escola prepare as novas gerações para esta educação, voltada para a diversidade.

O reconhecimento pelos outros é uma necessidade humana, já que o ser humano é um ser que só existe através da vida social.

Como também nos ensina Charles Taylor (1994: 58), “um indivíduo ou um grupo de pessoas podem sofrer um verdadeiro dano, uma autêntica deformação se a gente ou a sociedade que os rodeiam lhes mostram como reflexo, uma imagem limitada, degradante, depreciada sobre ele.”

Um falso reconhecimento é uma forma de opressão. A imagem que construímos muitas vezes sobre os portadores de deficiências e grupos subalternos, pobres, negros, prostitutas, homossexuais, é deprimente e humilhante para estes e causa-lhes sofrimento e humilhação, ainda mais por que tais representações depreciativas são construídas quase sempre para a legitimação da exclusão social e política dos grupos discriminados.

Para que haja respeito à diversidade na escola é necessário que todos sejam reconhecidos como iguais em dignidade e em direito. Mas para não nos restringirmos a uma concepção liberal de reconhecimento, devemos também questionar os mecanismos sociais, como a propriedade, e os mecanismos políticos, como a concentração do poder, que hierarquizam os indivíduos diferentes em superiores e dominantes, e em inferiores e subalternos.

Em outras palavras, ao considerarmos que os seres humanos dependem do reconhecimento que lhes é dado, estamos reconhecendo que a identidade do ser humano não é inata ou pré-determinada, e isso nos torna mais críticos e reflexivos sobre a maneira como estamos contribuindo para a formação das identidades dos nossos alunos.

A escola é, por excelência, o lugar em que meninos e meninas aprendem a conviver com as diferenças e a deixar de lado preconceitos e estereótipos que encontram nas demais esferas sociais. A instituição não pode se render à pressão de famílias que não aceitam que o filho estude com um professor ou um colega assumidamente homossexual. Perseguições por causa de orientação sexual são inadmissíveis. Cabe aos educadores deixar isso claro e fazer com que a escola seja, de fato, um espaço em que se aprende a respeitar a todos

Cada pessoa é importante e possui sua forma peculiar de ser. Na escola, com crianças e adolescentes, não é diferente, pois cada um traz consigo uma bagagem cultural adquirida através do contato com a família, bem como com outras pessoas do seu meio social.

Os professores podem valorizar esses conceitos pré-existentes, dando oportunidade dos alunos demonstrarem seus conhecimentos prévios, sua cultura, dentre outros, abrindo espaços de discussões e vivências concretas.

As diferenças raciais podem ser estudadas pelo grupo onde cada um pesquisa sobre a raça do outro, a fim de descobrir a história daquela civilização, os costumes e suas tradições.

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CONCLUSÃO

Com base no material estudado podemos dizer que, a diversidade precisa ser trabalhada no ambiente escolar, precisa ser incentivada de forma que possamos a cada dia mais aprender a lidar com as diferenças dos outros, independentemente de cor raça ou religião. Com o objetivo de acabar com o preconceito de diferentes tipos

Para isso a escola deve montar estruturas, projetos que ajudem com esse processo, atividades voltadas a interação individual e coletiva, como esportes, danças, artes Márcias e música. Transmitir ao aluno que essa interação com as diferenças é importante para a educação, ébom lembrar que aulas interativas proporcionam um aprendizado eficaz não somente de conteúdos escolares, mas de experiências sociais que ficam por toda a vida, como: produzir diversos objetos, usar da criatividade e aprender a lidar com o próximo de forma respeitosa, uma das formas mais importantes de ajuda a formar indivíduos com respeito e sem preconceito.

A negação da diferença não permite a superação do preconceito, mas pelo contrário, o exacerba, na medida em que o máscara. Apesar de “politicamente correto” ser afirmar que somos iguais, é necessário afirmar que somos todos diferentes, e que essa diferença é necessária assumir. De outro modo, tomaríamos como bandeira a inclusão do custe o que custar, mesmo que seja ao preço da anulação da subjetividade de nossos alunos, da confissão de nossa importância e da exposição da escola como um gueto, alienante.

Portanto, queremos deixar claro que a negação da diferença e da singularidade, não acaba e não permite a superação do preconceito, e assim o afirmar e reforça, por esse motivo vemos a necessidade de uma escola que consiga olhar para todos e para cada um, dando igual importância e procurando atender a todos os alunos da melhor maneira, permitindo a convivência na singularidade de todos, assim como é a sociedade e a cultura em que vivemos.

Segundo

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