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Raiz, Características e Funções

Por:   •  16/4/2018  •  3.764 Palavras (16 Páginas)  •  344 Visualizações

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Os rastejantes são apoiados e paralelos ao solo, com ou sem raízes, de trechos em trechos. Continuando sobre a classificação temos os trepadores que são descritos da seguinte maneira por Vidal e Vidal (2011) são os que sobem num suporte, por meio de uma de elementos de fixação ou a este se enroscam. Vidal e Vidal (2011) descrevem desta maneira o caule do tipo estolão, um broto em lateral em geral muito longo sendo formado de espaço a espaço, rosetas foliares e raízes fasciculadas assegurando a multiplicação vegetativa. Este pode ser aéreo, apoiado sobre o solo, subterrâneo ou aquático. Ainda sobre a classificação quanto ao habitat agora é a vez dos caules do tipo subterrâneo abaixo da superfície do solo. O primeiro deles é o rizoma que Vidal e Vidal (2011) o caracterizam como sendo geralmente horizontal, emitindo, de espaço a espaço, brotos aéreos folíolos e floríferos, dotado de nós e entrenós, gemas e escamas, podendo emitir raízes. Os do tipo tubérculo são descritos dessa maneira por Vidal e Vidal (2011) geralmente ovóide, com gemas ou “olhos” nas axilas de escamas ou de suas cicatrizes: dotado de reservas nutritivas, como o amido, inulina e etc.

O bulbo é formado por um eixo cônico que constitui o que o prato (caule), dotado de gema, rodeada por catafilos e em geral com acumulo de reservas apresentando na base raízes fasciculada. Vidal e Vidal (2011) dividem o bulbo em bulbo solido ou cheio, bulbo escamoso, bulbo tunicado e bulbo composto ou bulbilho. De acordo com Vidal e Vidal o bulbo cheio apresenta prato mais desenvolvido que folhas, revestido por catafilos a uma casca. Já o bulbo escamoso para Vidal e Vidal(2011) apresenta folhas mais desenvolvidas que o prato, imbrica o rodeando- o. No bulbo tunicado os autores Vidal e Vidal (2011) colocam da seguinte maneira folhas mais desenvolvidas que o prato, túnicas concêntricas envolvendo completamente o prato, folhas internas recobertas totalmente pelas externas. Já no bulbo composto apresenta grande número de pequenos bulbos. Ainda tem os caulobulbo ou pseudobulbo que são de acordo com os autores Vidal e Vidal dilatação bulbosa das bases caulinares e foliares adjacentes. Os caules aquáticos são aqueles que se desenvolve na água.

Agora falaremos da classificação do caule quanto a ramificação que apresenta esses dois grupos indivisos que são os não ramificados e os ramificados com ramos laterais. Os autores classificam três tipos de ramificação que são a monopodial, a simpodial e a em dicásio. Segundo Vidal e Vidal (2011) a ramificação monopodial tem gema terminal persistente assim há predomínio do eixo principal sobre os ramos laterais que surgem abaixo da extremidade. De acordo com Vidal e Vidal (2011) a ramificação simpodial possui gema terminal de curta duração sendo substituída por uma lateral, que passa a ser a principal, logo depois esta também é substituída por outra, e assim por diante. Já na ramificação em dicásio os autores Vidal e Vidal (2011)a descrevem desta forma, duas gemas laterais do caule principal crescem mais do que a sua gema terminal, formado ramos e depois duas gemas em cada um desses ramos e assim por diante.

Podemos também classifica o caule quanto ao seu desenvolvimento em Erva, Subarbusto, Arbusto, Arvoreta, Arvore e Liana. A erva é pouco desenvolvida, pequena consistência em virtude da pequena ou nenhuma lenhificação. O subarbusto arbusto pequeno, ate 1 metro de altura (base lenhosa e o restante herbáceo), ramos tenros. O arbusto tamanho médio inferior a 5 metros, resistente e lenhoso inferiormente e tenro e suculento superiormente, sem um tronco predominante, porque ramifica a parti da base. A arvoreta com a mesma arquitetura da arvore, porem alcança no máximo 5 metros. O tipo de desenvolvimento arvore grande tamanho, superior a 5 metros, geralmente com tronco nítido é despido de ramos, na parte inferior a parte de cima constitui a copa. A liana cipó trepador sarmentoso, por vezes atingindo muitos metros de comprimento.

Também podemos classificar o caule a sua consistência em herbáceo, sublenhoso e lenhoso. Vidal e Vidal colocam (2011) colocam que o herbáceo tem o aspecto de erva, principalmente por não ser lenhificado. Já o sublenhoso é duro na base que é lenhificada e tenro, não ramificado no ápice. Ainda de acordo com Vidal e Vidal o lenhoso consistente e resistente por causa da lenhificação e de considerável crescimento em diâmetros transversais. Por fim a classificação quanto a forma do caule que pode ser cilíndrico: palmeiras. Cônico: arvores comprimido ou achatado:cipó e cactos. Anguloso: tirica. Sulcado: cipó- do- rego. Estriado: cactos. E o bojudo ou barrigudo: palmeiras, baobá.

O caule apresenta adaptações que são modificações dos caules normais muitas vezes como conseqüência da função que exercem ou em razão da influencia do meio físico. São eles os cladódios e filódios caules carnudos, verdes, achatados ou até laminares, lembrando folhas que estão ausentes ou rudimentares. Os espinhos órgãos caulinares endurecidos e pontiagudos. As gavinhas são ramos filamentosos em geral nas axilas de folha, aptos a trepar, enroscando- se em hélice em torno de suportes. Acúleos são tricomas rígidos e pontudos de origem puramente epidérmica, ao contrario dos espinhos que são lenhificados e dotados de tecido muscular.

A folha

Segundo Judd (2009) folhas são as principais partes fotossintetizantes da maioria das plantas. Originam-se nos nós de um caule, geralmente abaixo de uma gema, elas não apresentam crescimento continuo como o caule. Além da fotossíntese elas também têm a função de respiração e transpiração e condução e distribuição de seiva. As partes que compõem uma folha são o limbo que é a parte laminar e bilateral, o pecíolo haste que sustenta o limbo e a bainha que é a parte basilar e alargada da folha que abraça o caule.

. A nomenclatura foliar de acordo com Vidal e Vidal (2011) são folhas incompletas quando falta uma das três partes da folha, folha peciolada quando apresenta pecíolo e a folha séssil a que não apresenta. Ainda continuando sobre a nomenclatura foliar temos a folha amplexicaule cuja base do limbo abraça o caule, a folha perfolhada quando as duas metades da base do limbo desenvolvem-se circundando o caule de modo que este parece atravessar o limbo. As folhas adunadas são folhas opostas, sésseis e soldadas por suas bases, aparentando ser perfuradas pelo caule, já as folhas fenestradas têm limbo com perfurações. As folhas invaginantes são folhas com bainha que envolve o caule em grande extensão, as do tipo filódio tem o pecíolo dilatado e achatado, assemelhando-se ao limbo que em geral é ausente totalmente, agora as

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