TRABALHO DE FUNDAÇÕES: ESTACA RAIZ
Por: Carolina234 • 6/3/2018 • 1.114 Palavras (5 Páginas) • 390 Visualizações
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Figura 5
ARMAÇÃO
Concluída a perfuração da estaca com a inclinação e profundidade previstas, procede-se à colocação da armadura que tem o comprimento do fuste da mesma.
A armadura pode ser constituída por monobarra ou feixe de aço; várias barras de aço com estribo helicoidal formando uma “gaiola”, tubo metálico, ou ainda uma mescla dessas alternativas.
Para estaca raiz à compressão, o transpasse das diversas seções feito por simples sobreposição e para estaca à tração utiliza-se de preferência solda ou luva roscada.
Pode ainda absorver esforços horizontais que provocam esforços de compressão e tração no fuste se a estaca for inclinada e de flexão se ela for executada na vertical. Nesse caso, deve ser utilizada armadura periférica para resistir a esforços ou empuxos horizontais.
Ressalve-se ainda que, em função do diagrama de atrito lateral, a seção da armadura ao longo do fuste pode ser variável.
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Figura 6
CONCRETAGEM
A concretagem é efetuada sob pressão, rigorosamente controlada e variável entre 0,0 a 0,4 MPa (dependendo do tipo do solo), utilizando-se uma argamassa de elevada resistência, obtida pela mistura de areia peneirada e cimento, na proporção de 600 Kg de cimento para 1 m3 de areia, com fator água/cimento entre 0,4 a 0,6 considerando-se as características da areia empregada.
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Figura 7
Inicialmente, coloca-se o tubo de concretagem até o fundo da perfuração lançando a argamassa de baixo para cima, garantindo-se a troca do fluído de perfuração pela argamassa como na Fig.07. Estando toda perfuração preenchida com argamassa, coloca-se um tampão no topo do revestimento precedendo-se a retirada do mesmo com o emprego de um extrator hidráulico e, concomitantemente executa-se a injeção de ar comprimido que é controlado para evitar deformações excessivas do terreno, garantindo a integridade do fuste e também a perfeita aderência da estaca com terreno.
Essas operações são repetitivas, e deve-se adicionar argamassa para o complemento preenchimento do tubo visando o seu nível sempre acima da coroa de perfuração. A retirada do revestimento poderá ser executada também com o próprio equipamento de perfuração.
Ressalva-se, que a pressão do ar aplicada é determinada pela absorção do terreno e deve também evitar a laminação da argamassa aplicada. Procedendo-se como acima, é permitido no dimensionamento estrutural da estaca considerar a resistência da argamassa, reduzindo sensivelmente a armadura necessária e obtendo um custo final menor.
Nos casos de estacas metálicas perdidas, a concretagem segue o mesmo procedimento, não tendo a necessidade de compressão, pois o suporte e o contato são a própria camisa, não havendo deformação nenhuma
Salienta-se, que para estacas com perfuração através de estruturas existentes, a solidarização, estaca/estrutura é imediata após a concretagem, praticamente não provocando esforços na estrutura enquanto se processa a transferências do carregamento, devido à baixa deformação necessária para a absorção da carga de trabalho pelas estacas.
TABELAS PARA DIMENSIONAMENTO
Como se pode ver na Tab.01 abaixo, apartir do diâmetro da estaca é possível prever a carga resistiva a tração da mesma, e na Tab.02 possui o provável consumo de matérias na injeção da estaca raiz.
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Tabela 2
APLICAÇÕES
- Equipamentos industriais;
- Reforço de fundações;
- Contenção de encostas;
- Locais com restrição de pé direito ou dificuldade de acesso para equipamentos de grande porte;
- Situações nas quais a execução não possa provocar vibrações;
- Em casos onde é preciso atravessar matacões ou blocos de concreto.
VANTAGENS
- As estacas-raiz suportam grandes cargas de compressão e de tração;
- Podem atingir grandes profundidades;
- Pode ser executado tanto em solo quanto em rocha e não provoca
ruídos e vibrações;
- Podem ser executadas com maiores inclinações (0 à 90º);
- Reforço de fundações;
- Chegam a lugares de difícil acesso.
DESVANTAGENS
- O Custo elevado;
- Alto consumo de cimento;
- Alto consumo de ferragens.
- Impacto
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